PROTOCOLO DE KYOTO ENTRARÁ EM VIGOR

Muitos delegados e especialistas afirmam que o pacto, negociado em 1997, é profundamente falho e que anos de atrasos no término de seu regulamento significam que muitos signatários podem ter problemas para cumprir suas metas em cortes de emissões.
Seu impacto também será limitado porque isenta países em desenvolvimento, incluindo gigantes da industrialização rápida como China e Índia, das restrições a emissões, e carece de apoio dos Estados Unidos, a fonte dominante no mundo em gás estufa.
Apesar de tudo, delegados e autoridades da ONU afirmaram que o tratado, que foi ratificado pelos 130 países e blocos internacionais, e entra em vigor em 16 de fevereiro, é um passo importante. É a primeira vez que países industrializados concordaram com as restrições obrigatórias em dióxido de carbono, o principal gás estufa e um subproduto inevitável da queima de combustíveis fósseis que geram energia nas economias modernas.

O tratado compromete três dúzias de países industrializados que devem cortar emissões combinadas de gases até 2012 em, pelo menos, 5% abaixo dos níveis medidos em 1990.
Isso também estabelece pela primeira vez um sistema de comércio internacional que permite aos países ganhar créditos em suas metas do tratado ao investir em limpezas de emissão fora das fronteiras.
Especialistas hoje concordam que se a queima do petróleo e carvão continuar a aumentar nas taxas atuais, a quantia de dióxido de carbono na atmosfera mais do que dobrará neste século dos níveis pré-industriais, causando aquecimento que pode atrapalhar padrões climáticos e elevar o nível dos mares.
Líderes mundiais também concordam que as ações devem ser tomadas para evitar influência humana prejudicial sobre o clima. Onde o acordo rapidamente se dissolve é sobre como cumprir isso.

The New York Times

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