O exame está sendo utilizado em cem pacientes, mas esse número será ampliado para 300. Depois do trabalho de observação, o breastcare será comprado pelo Ministério da Saúde e distribuído para a rede pública de saúde. O preço por unidade do exame é de R$ 40.
O médico mastologista Roberto Vieira, do Instituto Fernandes Figueira, informou à Agência Brasil que o breastcare funciona de forma simples, verificando a temperatura da mama. “Quando um tumor na mama está se formando há um afluxo maior de sangue, aumentando a temperatura do seio. O Breastcare consiste em dois discos capazes de tirar a temperatura da mama. Sabe-se que a temperatura elevada é indício da doença”, explica o especialista.
Roberto Vieira informou ainda que o breastcare vai beneficiar principalmente as mulheres que moram longe das grandes cidades. “O exame pode ser levado para qualquer parte do país, inclusive às cidades mais longínquas”. Basta carregar o exame num isopor com uma temperatura mínima de 25 graus. O material pode seguir de ônibus ou barco para os estados da região amazônica e pode fazer um trabalho de detecção precoce do câncer de mama com muita eficiência”, afirma Roberto Vieira.
No Brasil, todo ano são registrados 40 mil novos casos deste tipo de câncer, com a morte de 10 mil mulheres vítimas da doença. O exame clínico da mama e a mamografia são as formas mais eficazes para detecção precoce da doença, mas apenas 10% das cidades brasileiras possuem equipamento de mamografia.
Agência Brasil