Os eventos com status cinco e seis estrelas (no caso de Noronha, cinco) terá número de competidores limitados a 192. Além disso, o formato da competição será diferente. Antes, as baterias eram do início ao fim compostas de quatro competidores, com os principais cabeças-de-chave entrando somente entre os 64 melhores, precisando disputar apenas cinco fases até a decisão, enquanto alguns surfistas disputavam nove e até dez fases.
Na quarta fase, restarão 48 e eles também serão divididos em baterias de quatro surfistas, com os dois melhores avançando. Na quinta, os 24 disputarão seis baterias de quatro, também com os dois melhores garantindo vaga na sexta fase. Nesta, serão quatro baterias com três surfistas cada, com os dois melhores seguindo em frente para as quartas-de-final. A partir daí, a disputa será homem-a-homem, até a decisão.
Como alguns dos principais surfistas do World Championship Tour (WCT), Primeira Divisão do Circuito Mundial, não participarão, metade dos 48 cabeças-de-chave são brasileiros. Entre eles, estão seis dos sete brasileiros que fazem parte da elite do surfe: o pernambucano Paulo Moura, o carioca Raoni Monteiro, o catarinense Neco Padaratz, o potiguar Marcelo Nunes, o paulista Renan Rocha e o cabo-friense Victor Ribas.
A grande ausência entre os brasileiros é o paranaense Peterson Rosa, que, a exemplo do ano passado, preferiu ir para a Austrália, para iniciar a preparação para o WCT, que começará dia 1º de março, na praia de Gold Coast, em Queensland.