Tudo foi filmado com câmeras escondidas que registraram reações inusitadas dos alunos, a grande maioria inconformada com as provocações e comportamento dos “professores”. A estudante Lucila Cortez, que é do Espírito Santo, reagiu bem antes da aula terminar e saiu da sala para reclamar e solicitar auxílio para um aluno exaltado, em estado epiléptico, que na verdade era o ator Bruno Susmaga. Indignada, disse que não queria mais ficar na escola. “Não deu para perceber em momento nenhum que era encenação. Depois do susto, achei diferente e divertido”, disse Lucila, logo após descobrir que se tratava de um trote. O estudante João Vítor Argolo Silva, soldado da 18a. CSM, disse que o professor proibira veementemente o uso do celular, mas entrava e saía da sala atendendo ao telefone e os alunos começaram a protestar. “Foi um trote bem bolado e criativo”, declarou o aluno.
Os depoimentos foram dados publicamente, durante coquetel de confraternização com todos os alunos, professores, funcionários e diretores da Faculdade de Ilhéus. O diretor Almir Milanesi disse que a abertura do campus “representa a seriedade do nosso projeto, o que mostramos na primeira aula inaugural, em 2002. E também a força do empenho de toda a nossa equipe, que dá credibilidade às nossas ações.”