Uma ótima oportunidade de conhecer a bela história de Irmã Dulce está sendo oferecida na exposição aberta nesta terça-feira (18), no salão da Igreja Matriz de São Jorge, em Ilhéus. Em 16 painéis, o visitante aprende um pouco sobre a obra da religiosa que dedicou sua vida a levar educação, saúde e assistência social a vítimas da pobreza.

Intitulada “Irma Dulce, uma história de amor”, a exposição, que fica em Ilhéus até quinta-feira (20) inclui objetos de uso pessoal da freira, além de informações sobre o processo de beatificação em curso no Vaticano. Sobre este assunto, o assessor de Memória e Cultura das Obras Sociais de Irmã Dulce, Osvaldo Gouveia, informa que a primeira fase do procedimento já foi concluída em Roma.

Um passo importante, segundo Gouveia, é que já se obteve o reconhecimento canônico das graças realizadas por Irmã Dulce. Além dessas informações, quem for à exposição poderá ver fotos históricas, como as de encontros da religiosa baiana com o Papa João Paulo II e Madre Tereza de Calcutá. O terço oferecido por João Paulo II, em sua última visita à Bahia, os hábitos da congregação usados pela religiosa e um anel também fazem parte da mostra.

O trabalho de Irmã Dulce permanece vivo, ajudando milhares de pessoas carentes em Salvador. As Obras Sociais compreendem 13 núcleos, sendo os mais importantes o Hospital Santo Antonio, com mais de 400 leitos, o Centro de Reabilitação, o Centro Social para pacientes abandonados, o Centro Geriátrico, que tem 220 leitos, além do Núcleo de Tratamento de Deficientes Crânio-faciais. A instituição compreende ainda um hospital-escola na Região Metropolitana de Salvador e o Centro Educacional Santo Antonio.