A Secretaria Municipal de Educação abriu três frentes para o enfrentamento do analfabetismo em Ilhéus através de programas como o Aja Bahia, BB Educar, Brasil Alfabetizado e Alfabetização Solidária, que atenderam a mais de sete mil alunos. Segundo o relatório “Uma trajetória da educação de Ilhéus: diagnóstico, ações e resultados (1997/2004)”, elaborado pela SME, o Programa de Alfabetização de Jovens e Adultos (Aja-Bahia) foi iniciado em 2001, com a implantação do Núcleo Municipal, com 20 Espaços Educativos e seleção de 22 professores alfabetizadores, que participaram de um curso específico de alfabetização.
A secretária Dinalva Melo explica que a partir da criação desse núcleo foi possível intensificar a divulgação do programa, através de faixas, avisos nas igrejas, escolas ou mesmo através de rádios e jornais, o que resultou na matrícula de 437 alunos. Também foi promovido um encontro entre educadores e alunos com palestras direcionadas para a valorização da importância da leitura e da escrita na vida do cidadão. O encontro serviu como ponto motivador do programa.
Ela explica que uma outra preocupação foi a de conseguir Espaços Educativos nos próprios estabelecimentos de ensino, uma vez que as experiências anteriores revelaram que os alfabetizandos têm maior motivação para o estudo quando integrados como parte da clientela escolar. No primeiro ano do programa foram formadas 20 classes e alfabetizados 500 alunos.
A educadora conta que, anteriormente, no ano 2000, foram também oferecidas para alfabetização de adultos salas no Malhado, Pimenteira, Banco do Pedro, Nelson Costa, Rodovia Ilhéus-Uruçuca, Basílio, São Miguel, Sambaituba, Alto da Tapera, Barra, Alto do Teresópolis, Ribeira das Pedras, Castelo Novo, Banco da Vitória, bairro do São Francisco, Olivença, Ponta do Ramo e Salobrinho, com a participação de 715 alunos.
BB EDUCAR – Dinalva Melo observa ainda, que o BB Educar se constituiu em uma das estratégias mais significativas para o combate ao analfabetismo em Ilhéus. Desenvolvido em parceria com o Projeto de Alfabetização de Jovens e Adultos do Banco do Brasil, o trabalho envolveu funcionários do banco, representantes da comunidade e a Prefeitura de Ilhéus, empregava no processo de alfabetização a teoria pedagógica de Paulo Freire, com uma proposta epistemológica da psicopedagoga Emília Ferreiro. O programa foi realizado em 2001, 2002 e 2003 e alfabetizou 2.000 alunos.
Em 2003, segundo o relatório, foi atendida uma demanda de 892 alunos distribuidos em 28 localidade, sendo 14 nos diversos bairros de Ilhéus e o restante nos distritos. Os níveis de evasão foram considerados normais se levado em conta que entre os alunos, a maioria eram trabalhadores rurais, pescadores, empregadas domésticas, sofrendo com os problemas de migração muito intensa. Já os alunos alfabetizados continuaram seus estudos formais na rede regular de ensino, garantindo uma alfabetização mais consistente.
BRASIL ALFABETIZADO – o Brasil alfabetizado é, segundo a secretária, um projeto do governo federal realizado em parceria com a Prefeitura de Ilhéus. O projeto tem como objetivo alfabetizar todos os analfabetos brasileiros com idade a partir dos 15 anos. Ele visa eliminar o analfabetismo funcional, capacitando brasileiros a conviverem com as mudanças tecnológicas do nosso tempo. Em termos pedagógicos, ele trabalha com conteúdos contextualizados, de forma a respeitar as diferenças culturais de cada região, de forma que os trabalhos em sala de aula levem em conta o conhecimento dos alunos e sua aplicação em termos práticos.
Como resultado, em Ilhéus foram formadas 51 turmas, na zona urbana e rural, atendendo a 1.275 alunos. O projeto em Ilhéus recebeu recursos da ordem de R$ 90.614,70, sendo que desse total, R$ 86.575,50 foram aplicados na remuneração dos alfabetizadores e R$ 4.039,20 para capacitação e formação continuada dos mesmos.o brasil alfabetizado está com encerramento previsto para este mês.
Ilhjéus também investiu no Programa de Alfabetização Solidária, em parceria com a Uesc e o governo federal, com a implementação de dois módulos agora em 2004, beneficiando a 500 alunos, que receberam material didático e merenda escolar. O programa é executado em 240 horas, sendo 40 de capacitação dos alfabetizadores e 200 de aulas aos.alfabetizados.
Já o Coletivo de Alfabetizadores Populares da Região Cacaueira – Caporec – é uma ong que atua na superação do analfabetismo na região e que firmou convênio com a Prefeitura de Ilhéus para implantação de núcleos de alfabetização nos bairros de Vila Cachoeira (3), Vila Nazaré (3), São Domingos (1), Nossa Senhora das Vitórias (3), Nelson Costa (1), Iguape (2), Novo Ilhéus (2) e mais seis unidades em Olivença, o que permitiu atender em quatro anos, a quase 2.000 alunos alfabetizados.
Ela explica que uma outra preocupação foi a de conseguir Espaços Educativos nos próprios estabelecimentos de ensino, uma vez que as experiências anteriores revelaram que os alfabetizandos têm maior motivação para o estudo quando integrados como parte da clientela escolar. No primeiro ano do programa foram formadas 20 classes e alfabetizados 500 alunos.
A educadora conta que, anteriormente, no ano 2000, foram também oferecidas para alfabetização de adultos salas no Malhado, Pimenteira, Banco do Pedro, Nelson Costa, Rodovia Ilhéus-Uruçuca, Basílio, São Miguel, Sambaituba, Alto da Tapera, Barra, Alto do Teresópolis, Ribeira das Pedras, Castelo Novo, Banco da Vitória, bairro do São Francisco, Olivença, Ponta do Ramo e Salobrinho, com a participação de 715 alunos.
BB EDUCAR – Dinalva Melo observa ainda, que o BB Educar se constituiu em uma das estratégias mais significativas para o combate ao analfabetismo em Ilhéus. Desenvolvido em parceria com o Projeto de Alfabetização de Jovens e Adultos do Banco do Brasil, o trabalho envolveu funcionários do banco, representantes da comunidade e a Prefeitura de Ilhéus, empregava no processo de alfabetização a teoria pedagógica de Paulo Freire, com uma proposta epistemológica da psicopedagoga Emília Ferreiro. O programa foi realizado em 2001, 2002 e 2003 e alfabetizou 2.000 alunos.
Em 2003, segundo o relatório, foi atendida uma demanda de 892 alunos distribuidos em 28 localidade, sendo 14 nos diversos bairros de Ilhéus e o restante nos distritos. Os níveis de evasão foram considerados normais se levado em conta que entre os alunos, a maioria eram trabalhadores rurais, pescadores, empregadas domésticas, sofrendo com os problemas de migração muito intensa. Já os alunos alfabetizados continuaram seus estudos formais na rede regular de ensino, garantindo uma alfabetização mais consistente.
BRASIL ALFABETIZADO – o Brasil alfabetizado é, segundo a secretária, um projeto do governo federal realizado em parceria com a Prefeitura de Ilhéus. O projeto tem como objetivo alfabetizar todos os analfabetos brasileiros com idade a partir dos 15 anos. Ele visa eliminar o analfabetismo funcional, capacitando brasileiros a conviverem com as mudanças tecnológicas do nosso tempo. Em termos pedagógicos, ele trabalha com conteúdos contextualizados, de forma a respeitar as diferenças culturais de cada região, de forma que os trabalhos em sala de aula levem em conta o conhecimento dos alunos e sua aplicação em termos práticos.
Como resultado, em Ilhéus foram formadas 51 turmas, na zona urbana e rural, atendendo a 1.275 alunos. O projeto em Ilhéus recebeu recursos da ordem de R$ 90.614,70, sendo que desse total, R$ 86.575,50 foram aplicados na remuneração dos alfabetizadores e R$ 4.039,20 para capacitação e formação continuada dos mesmos.o brasil alfabetizado está com encerramento previsto para este mês.
Ilhjéus também investiu no Programa de Alfabetização Solidária, em parceria com a Uesc e o governo federal, com a implementação de dois módulos agora em 2004, beneficiando a 500 alunos, que receberam material didático e merenda escolar. O programa é executado em 240 horas, sendo 40 de capacitação dos alfabetizadores e 200 de aulas aos.alfabetizados.
Já o Coletivo de Alfabetizadores Populares da Região Cacaueira – Caporec – é uma ong que atua na superação do analfabetismo na região e que firmou convênio com a Prefeitura de Ilhéus para implantação de núcleos de alfabetização nos bairros de Vila Cachoeira (3), Vila Nazaré (3), São Domingos (1), Nossa Senhora das Vitórias (3), Nelson Costa (1), Iguape (2), Novo Ilhéus (2) e mais seis unidades em Olivença, o que permitiu atender em quatro anos, a quase 2.000 alunos alfabetizados.