DIA MUNDIAL DE LUTA CONTRA A AIDS

Como parte das comemorações alusivas ao Dia Mundial de Luta Contra a Aids, a Prefeitura de Ilhéus, através da Secretaria de Saúde, realiza no dia 1º de dezembro uma mobilização a ser iniciada no terminal urbano João Mangabeira, no centro da cidade, reunindo escolas, comerciários, agências bancárias, aeroporto, academias de ginástica, salões de beleza e no alto da Conquista, com uma série de atividades que incluem caminhada, distribuição de folhetos explicativos, preservativos e brindes. Uma das principais finalidades da campanha é reforçar a solidariedade, a tolerância, a compaixão e a compreensão com as pessoas infectadas pelo HIV/Aids, uma vez que a escolha desse dia seguiu critérios próprios da Organização das Nações Unidas (ONU). No Brasil, a data foi oficializada em 1988.

O secretário Paulo Medauar ressalta que a mobilização social e política no Dia Mundial de Luta Contra a Aids é importante porque a doença extrapola as questões estritas de saúde por envolver valores sociais, morais, culturais, políticos e econômicos, o que constitui um grande desafio para o seu controle efetivo. “Além disso, apesar do reconhecimento internacional da qualidade do Programa Nacional DST/Aids, ainda defrontam-se desafios que precisam ser vencidos. Estima-se que atualmente existam no Brasil cerca de 600 mil pessoas infectadas com HIV. Dessas, mais da metade ignora completamente a sua situação, a necessidade do uso freqüente de preservativos, apesar de bem difundido nos diversos veículos de comunicação”.

ATIVIDADES DESCENTRALIZADAS – Já a coordenadora municipal do Programa DST/Hiv/Aids, enfermeira Tânia Cordeiro, diz que este ano as atividades ocorrerão de forma descentralizada, através de parceria com as entidades governamentais que desenvolvem ações de prevenção e assistência no município. “Vale salientar as atividades desenvolvidas pela secretaria de Assistência Social, Cáritas Diocesana de Ilhéus, Associação do Núcleo da Mulher, Casa de Apoio Viva Luana, Grupo Eros e Grupo de Prevenção à Aids (Gapa)”.

Segundo Tânia Cordeiro, essas entidades iniciaram um ciclo de palestras em escolas, empresas, entrevistas em programas de emissoras de rádio, além de buscar espaços para falar sobre o tema durante missas em igrejas católicas e em templos evangélicos. “O programa das Nações Unidas para o HIV/Aids (Unaids) instituiu como foco para a mobilização do Dia Mundial de Luta Contra a Aids as mulheres e adolescentes, porque quase a metade das pessoas vivendo com o HIV no mundo é do sexo feminino. Este ano, o tema central é “Mulher, a sua história é você quem faz”.

A enfermeira afirma que as mulheres, inclusive as adolescentes, são o grupo no qual a epidemia vem crescendo de forma mais intensa, contrariando a tendência de estabilização já observada entre os homens. No Brasil, os doentes da Aids ainda são vítimas de preconceito, causado pelo estigma que a doença provoca. “Tudo isso leva a conclusão que o dia 1º de dezembro é uma excelente oportunidade para trazer essas questões para o debate com a sociedade, despertando a solidariedade e a consciência para a importância e da assistência aos doentes”.

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