O TERRORISTA

O maior terrorista do mundo hoje é oficial, referendado por várias nações ricas e
pobres, eleito pelo voto popular, protagonista diário de jornais internacionais, com
disponibilidade de poderosas armas ao seu comando e grandes exércitos sob sua
direção. O nome dele não é Saddam Hussein, não é Osama Bin Laden, sua organização
não é um grupo clandestino escondido nas montanhas ou nas areias dos desertos. O
maior terrorista do mundo hoje chama-se George W Bush, presidente do império dos
Estados Unidos da América, seu exército mata às claras e permanece impune. Seu
exército mata civis desprotegidos, crianças, mulheres, poessoas doentes internadas
em hospitais, transeuntes inocentes que andam nas ruas. Ele é o mais sanguinário
governante no mundo, dono de uma sede de poder inigualável e perigoso para a
existência do planeta e a continuidade da raça humana. Elemento perigoso, racista,
xenófobo, saqueador, perigoso para as sociedades do mundo e principalmente para a
sua próipria porque
por sua perversidade ele condena todos a viverem no limiar do perigo da morte,
assustados com a possibilidade de os oprimidos reagirem e matarem seus entes
queridos.

Não posso aceitar a imagem de defensor que a imprensa estrangeira e a nossa lhe
conferem para justificar a invasão ao Afeganistão, ao Iraque e outras atrocidades
que , corremos o risco, ainda possa cometer caso seja reeleito. Diante dele e do seu
império de armas atômicas e exército super armado (construído com o dinheiro dos
sanduíches que comemos no Mac Donald’s, com as economias que lhes proporcionamos
quando isentamos suas empresas de pagamento de impostos, com a hemorragia de milhões
de dólares por ano que deixamos sangrar pelo pagamento da dívida externa, pelas
empresas bélicas que financiam sua campanha eleitoral e a de outros presidentes de
lá) as nações da Terra perderam a soberania já que todos aqueles que pensam
diferente de alguma forma têm sido perseguidos e violados. Pergunta: o que você
acha que uma indústria de armamentos pesados pode querer como retorno por financiar
a campanha de um candidato a Presidente de um país, principalmente dos EUA? Ele
forja motivos e
razões para invadir nações do terceiro mundo e povos que resistem à sua supremacia
bélica e que são donos de uma cultura sedimentada, arraigada nas entranhas da
sociedade resistente. E ele ordena que se bombardeie, que se mate, que se humilhe,
que se violente e degrade a todos aqueles que não se submetem à sua autoridade e ao
seu poder. Vários povos do mundo têm se levantado em grandes manifestações contra
suas atitudes, seu espírito de dissensão, bélicoso, fascista e sanguinário. Mas os
governantes negociam armas e poder, (dividem o saque e os dentes de ouro dos
cadáveres) movidos por convicções eu não diria nem religiosas nem políticas, talvez
apenas pessoais, fruto da sua ambição e da sua vaidade, capazes de morrer à beira
do rio, contemplando, apaixonados, seu próprio umbigo, dementes!

O terrorismo do sistema capitalista neoliberal é cartorial, contratual, legal,
oficial, mortal, venal, marginal, patenteado, documentado, registrado e referendado,
é o crime organizado às avessas, institucionalizado, com tribunais subservientes aos
seus interesses e consolidados na Jurisprudência, na Política,na Ciência e na
Filosofia, autorizado a matar, roubar, saquear, torturar, sequestrar, fuzilar em
nome da paz e da segurança nacional e internacional. Não se envergonha de condenar
à morte os jovens de seu país para surrupiar o petróleo iraquiano ou para roubar as
nossas plantas medicinais ou a nossa água ou a nossa rica Amazônia. Cuidado Brasil,
be careful Brazil, eles invadiram o Iraque por causa do óleo negro apoiados pela
Inglaterra e mesmo o mundo não concordando, tem tido que presencfiar o massacre que
continua fazendo o seu rastro de sangue nas areias dos desertos do Oriente.
O povo do Afeganistão está prostrado na miséria e no desamparo nas mãos destes
“salvadores da pátria” que torturam e matam seus heróis, covardemente
superprotegidos por sua vantagem armamentista; os iraquianos continuam na
resistência, formando guerrilhas e denunciando o saque internacional dos Estados
Unidos no Oriente Médio; a Venezuela segue desvelando o caráter do imperialismo
ianque que deseja submeter o mundo à sua economia neoliberal e à sua política
neocolonizadora. É possível e é preciso dizer não a esse mandatário e seu cúmplice,
terroristas poderosos – George Bush e Tony Blair, que querem dominar o mundo! E que
me perdoem os terroristas por haver tratado assim esses sujeitos…

*Maria de Lourdes da Silva é professora
de Filosofia Ilhéus – Ba.

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