Já “O homem que copiava” conta a história de um jovem de 20 anos que trabalha numa fotocopiadora da papelaria em Porto Alegre. Ele precisa desesperadamente de 38 reais para salvar a vida de Silvia, sua grande paixão, que trabalha como balconista numa loja de roupas, e precisa estar de qualquer maneira em um encontro no alto do Corcovado. Para conseguir o dinheiro, André tem vários planos e, incrivelmente, todos dão certo. Contando com as participações de Lázaro Ramos, Leandra Leal, Luana Piovani, Pedro Cardoso e Paulo José, “O homem que copiava” ganhou o prêmio de melhor roteiro no XXI Festival Internacional de Miami; recebeu o prêmio da crítica no VII Festival Internacional de Cinema de Punta del Este, e ganhou a mostra latino-americana do Festival do Uruguai, tudo em 2004.
“PROJETO CINEMA BR”
Os filmes “O prisioneiro da grade de ferro” e “O homem que copiava”, considerados dois dos mais aplaudidos da produção brasileira contemporânea vão ser exibidos amanhã (28) e sexta-feira (29), com entrada franca, a partir das 18h30min, no Cine-Teatro Fernando Leite Mendes, da Casa de Cultura Jorge Amado, através de parceria com o Cinema BR em Movimento, que desde 2000 vem proporcionando encontro no país com a recente produção cinematográfica nacional. Atuando simultaneamente em dois circuitos não formais – universitário e comunitário -, o projeto exibe gratuitamente filmes brasileiros com a finalidade de ocupar novos espaços, formar platéias para o cinema nacional e democratizar o acesso para a população excluída das salas de cinema, por motivos econômicos ou geográficos.
MOSTRA DE CINEMA – “O prisioneiro da grade de ferro” foi filmado um ano antes da desativação da Casa de Detenção Carandiru, em São Paulo, onde os detentos aprenderam a utilizar câmeras de vídeo e documentaram o cotidiano do então maior presídio da América Latina. Com roteiro e direção de Paulo Sacramento, o filme foi rodado em sete meses, tendo recebido o prêmio da crítica como documentário longa-metragem no XXXI Festival de Gramado, em 2003; ganhou também os prêmios de melhor documentário nas competições nacionais e internacionais no “Festival é Tudo Verdade” recebeu menção honrosa por parte do júri do Festival do Uruguai, em 2004; e venceu o prêmio de melhor documentário no VIII Festival Internacional Latino-Americano de Cinema, em Los Angeles.