CAPACITAÇÃO DE AGENTES COMUNITÁRIOS EM DST/AIDS

Com o objetivo de ampliar o vínculo estabelecido entre gestantes e as unidades de saúde de Ilhéus e ao mesmo tempo aperfeiçoar as ações executadas pelos Agentes Comunitários de Saúde, principalmente na assistência às mulheres que são acompanhadas no Programa Pré-Natal, a Secretaria de Saúde, através da Coordenação Municipal de DST/Aids, tem realizado cursos continuados de capacitação dos técnicos que atuam nesse setor com vistas à detecção precoce da enfermidade em gestantes e captação das não-inscritas nesse programa, além de atuar no controle de doenças, a exemplo de sífilis congênita e redução da transmissão vertical da Aids.

O secretário de Saúde, Paulo Medauar, informa que de acordo com dados do Ministério da Saúde, a transmissão vertical é responsável por 85% das notificações de Aids em menores de 13 na os de idade no país. Destaca que o diagnóstico mostra que são nove 9.775 casos notificados desde o início da epidemia, em 1983. “As estimativas do ministério apontam que é notificada todo o ano, no Brasil, uma média de 17 mil e 200 gestantes infectadas pelo HIV. Dessas, apenas 38,5% são identificadas e recebem tratamento com Azt injetável durante o parto, método considerado por especialistas como o melhor sistema preventivo para evitar a transmissão da Aids para o recém-nascido”, ressaltou.

SÍFILIS – Paulo Medauar explica que apesar de todos os esforços realizados no país, o Brasil tem atualmente cerca de cinco mil casos de sífilis em mulheres grávidas, um número elevado e preocupante. “Dados divulgados pelo Ministério da Saúde informam que a taxa de mortalidade em recém-nascidos, em algumas regiões do país chega ao patamar de 45%, o que também preocupados a todos nós”, afirma.

A seu ver, tanto a transmissão da sífilis quanto à da Aids podem ser evitadas se diagnosticadas a tempo, avaliando que esse quadro pode ser revertido. “E o município de Ilhéus não faltará vontade e compromisso dos Agentes Comunitários de Saúde e de toda a equipe envolvida na atenção básica, porque essa é a tônica que tem marcado a gestão municipal de saúde”, diz.

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