Ao presidir a solenidade de instalação da unidade regional da Fundação da Criança e do Adolescente (Fundac) – órgão ligado à secretaria estadual do Trabalho e Ação Social –, em parceria com a prefeitura e Fundação Reconto, o presidente da entidade, João Formigli, disse que devido ao resultado positivo da experiência implantada em Canavieiras, o município de Ilhéus está sendo contemplado com mecanismos que vão possibilitar a reintegração de adolescentes infratores à sociedade, através de medidas sócio-educativas que visam a redução do índice de jovens envolvidos em diversos delitos. A unidade, que funciona na avenida Soares Lopes, 1.724, centro da cidade, conta com equipe multidisciplinar formada por psicólogo, advogado, assistente social, pedagogo, dentre outros técnicos especializados.


João Formigli, que representou na solenidade o secretário estadual do Trabalho e Ação Social, Eduardo Santos, destacou que a unidade de Ilhéus vai prestar atendimento inicial ao adolescente, através da integração operacional de diversas instituições, a exemplo do Ministério Público, Defensoria Pública e secretaria municipal de Assistência Social, priorizando a ação dos serviços, mas levando em conta as determinações legais quanto à responsabilidade do adolescente pela conduta transgressora, e acompanhando a manutenção dos vínculos familiares, comunitários e culturais. Os serviços contam ainda com atendimentos aos familiares dos jovens envolvidos em infrações ou em situação de risco.
Já o padre João Carlos Guimarães, que vai coordenar em Ilhéus a unidade da Fundação Reconto, considera que o Estatuto da Criança e do Adolescente estabelece atenção especial das medidas sócio-educativas preservando-se sempre que possível o vínculo familiar e a convivência comunitária. Na sua opinião, esse atendimento pressupõe um conjunto articulado de ações governamentais e não-governamentais, da União, dos estados e municípios, no sentido de atender ao adolescente em sua cidade ou região de origem.
NÚMEROS – Dados da Fundação da Criança e do Adolescente indicam que a Bahia possui atualmente 181 mil e 201 famílias que vivem abaixo da linha da pobreza. E nesse contingente populacional encontram-se crianças e adolescentes convivendo com os conflitos familiares e em situação de risco. As dificuldades de sobrevivência e a violência encaminham-se muitas vezes para a prática do ato infracional.
Já o padre João Carlos Guimarães, que vai coordenar em Ilhéus a unidade da Fundação Reconto, considera que o Estatuto da Criança e do Adolescente estabelece atenção especial das medidas sócio-educativas preservando-se sempre que possível o vínculo familiar e a convivência comunitária. Na sua opinião, esse atendimento pressupõe um conjunto articulado de ações governamentais e não-governamentais, da União, dos estados e municípios, no sentido de atender ao adolescente em sua cidade ou região de origem.
NÚMEROS – Dados da Fundação da Criança e do Adolescente indicam que a Bahia possui atualmente 181 mil e 201 famílias que vivem abaixo da linha da pobreza. E nesse contingente populacional encontram-se crianças e adolescentes convivendo com os conflitos familiares e em situação de risco. As dificuldades de sobrevivência e a violência encaminham-se muitas vezes para a prática do ato infracional.