O conselho gestor do Programa Luz para Todos na Bahia acaba de aprovar mais dois projetos de eletrificação rural para o interior de Ilhéus. O primeiro vai atender a 61 unidades de consumo da localidade rural de Sapucaeira, no Acuípe do Meio, com a colocação de 135 postes e quase 10 quilômetros de rede de energia e o segundo, nos povoados de São Miguel, Búzios e Santana, para beneficiar a 120 unidades de consumo, com instalação de 275 postes e 18 quilômetros de rede. Cada unidade pode beneficiar a diversas famílias a depender do tamanho do imóvel e do número de habitantes.

Segundo o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Antonio Zugaib, o Programa Luz para Todos prevê o atendimento de 21 localidades e um investimento total de R$ 3,9 milhões, inclusive com contrapartida da Prefeitura de Ilhéus. Ele explica que a eletrificação rural tem sido prioridade do governo municipal, que aplicou recursos no Programa Luz no Campo, em parceria com o Estado e, agora, participa do programa nacional lançado recentemente pelo governo federal, uma vez que 70 mil pessoas vivem na zona rural em Ilhéus, onde existem cerca de cinco mil imóveis cadastrados.

AUTORIZAÇÃO – O secretário diz ainda que esta é a segunda aprovação de projetos desse programa para Ilhéus, uma vez que foram autorizados anteriormente, o elenco de obras do Acuípe de Baixo, que terá 16 quilômetros de rede, 168 postes e deverá atender a 43 unidades de consumo, e no distrito de Banco Central, com mais de 15 quilômetros de extensão, 220 postes e 29 unidades de consumo. Nestas duas áreas está sendo iniciado o trabalho de topografia.

Antonio Zugaib acredita que na próxima reunião do conselho gestor, a ser realizada agora em setembro, em Salvador, deverão ser analisados os projetos que vão atender a agricultores das regiões de Terra Nova, São José, Castelo Novo (ramal da fazenda Parafuso), Santana (ramal da Venturosa), Santa Maria, São José do Maria Jape e Retiro (Aderno) e Ribeirão das Pedras.

Para o secretário, os investimentos a serem realizados na ampliação do programa de eletrificação rural se justificam em função do custo benefício econômico e social, uma vez que a energia no campo melhora a qualidade de vida das pessoas, permite acesso à televisão, ao armazenamento adequado de alimentos perecíveis e isso sem falar que possibilita melhores condições para o beneficiamento agroindustrial da produção, facilitando o funcionamento noturno das escolas e assegurando outras vantagens a mais.