O Ilhéus Iate Clube começou a receber na manhã de hoje (13) os participantes do Cruzeiro Costa Leste, que saíram em grupo do Iate Clube do Rio de Janeiro, no dia 31, com destino ao arquipélago Fernando de Noronha. As tripulações dos veleiros “Bob Esponja”, “Tic-Tac” e “Kiwi”, comandados por Eduardo, Matos e Léa, respectivamente, foram as primeiras a desembarcar no píer do Ilhéus Iate Clube, segundo informou o comodoro Fausto Paiva. As demais embarcações integrantes do cruzeiro que retoma a aventura de conhecer o litoral brasileiro, chegarão na tarde de hoje (13) e na manhã de amanhã (14).

As embarcações e suas respectivas tripulações ficam na cidade até segunda-feira (16) e depois seguem mais de 1,6 mil milhas, cerca de 2,5 mil quilômetros da partida ao destino. A próxima parada é Maragogipe, e em seguida Salvador, depois Recife e Fernando de Noronha. Na etapa final, acontecerá a 16ª Regata Oceânica Internacional de Recife – Fernando de Noronha, que é uma das maiores e mais esperadas provas náuticas do país, atraindo velejadores de todo o mundo. O cruzeiro conta com mais de 51 embarcações, algumas de outros países, a exemplo de Argentina e Inglaterra.

Fausto Paiva informou que em Ilhéus os velejadores serão recepcionados com coquetel, que acontece às 17 horas de amanhã, na sede do Iate, e com city-tour pela cidade, iniciativa apoiada pela Secretaria de Turismo. Conforme a comandante Léa, do veleiro “Kiwi”, que aportou às 8h30min em Ilhéus, a viagem de Vitória até aqui transcorreu de forma tranqüila, já que os ventos estavam favoráveis. “Foi uma linda navegada pelo mar”, disse ainda a tripulante do Kiwi, que vista do mar, Ilhéus é uma cidade muito bonita, e agradeceu a acolhida recebida no Ilhéus Iate Clube. “Gostei da receptividade. Isso deixa a impressão que Ilhéus tem um povo bastante hospitaleiro”, disse.
O Cruzeiro Costa Leste é uma oportunidade única de navegar 1,6 mil milhas pelo litoral brasileiro com comandantes experientes, o que propicia ainda um intercâmbio técnico, segundo o coordenador da maratona marítima, François Moreau. Ele disse também que “cada barco se transforma numa espécie de agência de turismo, promovendo bolsas de candidatos a tripulantes e criando roteiros para cada equipe, que muitas vezes chegará para render outra”, ressaltou.