ESCRITOR GRAPIÚNA INAUGUROU GALERIA NO MUSEU DA CAPITANIA

O contista e escritor grapiúna Cyro de Mattos se emocionou na manhã de hoje (27), durante o ato de inauguração de um espaço no Museu do Mar e da Capitania destinado a exposição de seus trabalhos e dedicado à sua memória. O museu é mantido pela Fundação-Universidade Livre do Mar e da Mata (Maramata), no bairro de Nova Brasília, zona sul da cidade de Ilhéus. Na oportunidade, o escritor disse que pela primeira vez é alvo de homenagem como a que estava lhe prestando a instituição de defesa ambiental, e que a cidade é muito forte com sua presença histórica.

Para o escritor, Ilhéus exerce uma grande relação de afetividade no coração e na sua alma, tanto que escreve com profundidade sobre seus encantos. “Estou bastante emocionado e gratificado pelas homenagens”, disse, afirmando que viver sem a literatura é impossível e que em sua carreira literária já teve alguns prêmios significativos, a exemplo do Afonso Arinos, da Academia de Letras, da Associação Paulista de Críticos de Arte, dentre outros. “Existem prêmios e prêmios. E este que recebo agora é tão ou mais importante dos que os que citei. Alcança a afetividade”, destacou.

O professor Evilásio Cardoso, presidente da Maramata, afirmou que as homenagens foram feitas em reconhecimento ao trabalho literário. “Temos alguns escritores no museu e não poderíamos deixar de incluir o nome de Cyro de Mattos pela importância de sua literatura”. “Cancioneiro do cacau’, “No lado azul da canção”, “Histórias do mundo que se foi”, “O menino camelô” e “Vinte poemas do rio”, são obras do contista que podem ser encontradas no museu. Em termos de literatura, o equipamento possui ainda obras e fotos dos escritores grapiúnas Jorge Amado, Adonias Filho, Sosígenes Costa, Hélio Pólvora, Florisvaldo Mattos e Valdelice Soares Pinheiro.

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