A necessidade de retomar o crescimento do Sul da Bahia, através de políticas desenvolvimentistas que restabeleçam a cadeia produtiva do cacau, cuja cultura favorece o ecossistema com a preservação da Mata Atlântica, foi defendida pelos participantes da sessão especial realizada no Plenário Gilberto Fialho da Câmara de Ilhéus. Presidido por Zerinaldo Sena, o debate foi solicitado pelos vereadores Elício Gomes de Sá e José Cruz. Na oportunidade, representantes de entidades e órgãos ligados ao cacau, produto que já representou 60 por cento do ICMs do estado, destacaram a contribuição do agronegócio cacaueiro, no passado, para a economia do país.
Em seu pronunciamento, o vereador Elicio Gomes de Sá lembrou que a expressiva participação do cacau gerou vultuosos recursos financeiros para a Bahia e para o Brasil. “De 1962 a 1993, por exemplo, os cacauicultores arcaram com a total manutenção da Ceplac. Foram 32 anos de contribuição”, enfatizou. Segundo o parlamentar, grande parte dos valores arrecadados com a cacauicultura foi aplicada na infra-estrutura do país, em muitos casos longe da produção agrícola do produto. “Por isso, precisamos lutar para soerguer essa cultura, que, sem dúvida alguma, tem tudo para continuar sendo o esteio da nossa economia e do nosso desenvolvimento”.
Fazendo coro com Gomes de Sá, o vereador José Cruz também destacou a importante contribuição do cacau para o Brasil. Após fazer uma breve análise dos problemas enfrentados pelo Programa de Recuperação da Lavoura Cacaueira, disse que é necessária a adoção de uma política mais arrojada visando o restabelecimento da cultura. Na seqüência, o presidente da Câmara Setorial do Agronegócio do Cacau, Fausto Pinheiro, reforçou seu compromisso com a cacauicultura, cuja responsabilidade, segundo ele, passa ainda pelos sistemas agroflorestais da região. Na ocasião, Pinheiro garantiu que o governo federal está empenhado em estimular o fortalecimento da cultura, “entre outros motivos, porque o cacau já representou para o Sul do Estado, para a Bahia e para o Brasil um sólido elemento desenvolvimentista e um belo mecanismo de manutenção da nossa Mata Atlântica”, comentou.
DÍVIDAS – O superintendente Regional da Ceplac, Eliezer Barros Corrêa, falou sobre as linhas de crédito que o governo federal disponibilizou para a renovação dos cacauais e para o refinanciamento de dívidas de custeio agrícola, como o Programa Especial de Saneamento de Ativos (PESA). O representante da Ceplac ressaltou também o estabelecimento de prazo de espera para o pagamento de todas as dívidas ligadas ao cacau, bem como a liberação de financiamentos para a continuidade da manutenção dos cacaueiros enxertados até a produção econômica a médio e longo prazos.
Barros Corrêa destacou ainda o processo de institucionalização da Ceplac, que deverá ser transformada em empresa de desenvolvimento regional e, com isso, afastar o perigo de extinção. O superintendente afirmou que o governo federal recolocou a Ceplac na defesa da agricultura, procurando, através dela, incentivar a produção tanto de cacau como de outras culturas agrícolas. “O governo disponibilizou 5 milhões e 300 mil reais para a agricultura doméstica com o objetivo de atender às famílias que estão inseridas nesse processo, considerado imprescindível para o desenvolvimento regional e promoção da qualidade de vida desses agricultores”, disse.
PRESENÇAS – A sessão especial que debateu os principais problemas enfrentados pelo Programa de Recuperação da Lavoura Cacaueira também contou com a participação do secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Antônio Zugaib, do diretor da AMURC, Mágno Santos, do representante da Associação Comercial de Ilhéus (ACI), José Leite, do Chefe Geral de Extensão da Ceplac, Paulo Roberto Siqueira, do chefe da Área Vegetal da ADAB, Paulo Cardoso Pinto da Silva Júnior, do presidente do Sindicato Rural de Ilhéus, Isidoro Lavigne, do chefe da EBDA, José Carlos Adami, do delegado do Cintran, Luís Carlos dos Santos, do representante do Banco do Brasil, José Brandt, do agente de Desenvolvimento do Banco do Nordeste, Nivaldo Trindade, e do diretor da Universidade Livre da Mata Atlântica, Eduardo Athayde.
Fazendo coro com Gomes de Sá, o vereador José Cruz também destacou a importante contribuição do cacau para o Brasil. Após fazer uma breve análise dos problemas enfrentados pelo Programa de Recuperação da Lavoura Cacaueira, disse que é necessária a adoção de uma política mais arrojada visando o restabelecimento da cultura. Na seqüência, o presidente da Câmara Setorial do Agronegócio do Cacau, Fausto Pinheiro, reforçou seu compromisso com a cacauicultura, cuja responsabilidade, segundo ele, passa ainda pelos sistemas agroflorestais da região. Na ocasião, Pinheiro garantiu que o governo federal está empenhado em estimular o fortalecimento da cultura, “entre outros motivos, porque o cacau já representou para o Sul do Estado, para a Bahia e para o Brasil um sólido elemento desenvolvimentista e um belo mecanismo de manutenção da nossa Mata Atlântica”, comentou.
DÍVIDAS – O superintendente Regional da Ceplac, Eliezer Barros Corrêa, falou sobre as linhas de crédito que o governo federal disponibilizou para a renovação dos cacauais e para o refinanciamento de dívidas de custeio agrícola, como o Programa Especial de Saneamento de Ativos (PESA). O representante da Ceplac ressaltou também o estabelecimento de prazo de espera para o pagamento de todas as dívidas ligadas ao cacau, bem como a liberação de financiamentos para a continuidade da manutenção dos cacaueiros enxertados até a produção econômica a médio e longo prazos.
Barros Corrêa destacou ainda o processo de institucionalização da Ceplac, que deverá ser transformada em empresa de desenvolvimento regional e, com isso, afastar o perigo de extinção. O superintendente afirmou que o governo federal recolocou a Ceplac na defesa da agricultura, procurando, através dela, incentivar a produção tanto de cacau como de outras culturas agrícolas. “O governo disponibilizou 5 milhões e 300 mil reais para a agricultura doméstica com o objetivo de atender às famílias que estão inseridas nesse processo, considerado imprescindível para o desenvolvimento regional e promoção da qualidade de vida desses agricultores”, disse.
PRESENÇAS – A sessão especial que debateu os principais problemas enfrentados pelo Programa de Recuperação da Lavoura Cacaueira também contou com a participação do secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Antônio Zugaib, do diretor da AMURC, Mágno Santos, do representante da Associação Comercial de Ilhéus (ACI), José Leite, do Chefe Geral de Extensão da Ceplac, Paulo Roberto Siqueira, do chefe da Área Vegetal da ADAB, Paulo Cardoso Pinto da Silva Júnior, do presidente do Sindicato Rural de Ilhéus, Isidoro Lavigne, do chefe da EBDA, José Carlos Adami, do delegado do Cintran, Luís Carlos dos Santos, do representante do Banco do Brasil, José Brandt, do agente de Desenvolvimento do Banco do Nordeste, Nivaldo Trindade, e do diretor da Universidade Livre da Mata Atlântica, Eduardo Athayde.