Na exposição é possível sentir as enormes mudanças ocorridas em toda a cidade, como a praça J.J. Seabra, com suas frondosas árvores, sempre bem podadas; o início das obras do estádio Mário Pessoa; a rua do café ainda sem pavimentação; as belezas do Solar Pimenteira e do Palácio Paranaguá; a avenida Dois de Julho ainda sem o cais de proteção: as estreitas ruas do centro da cidade com suas luminárias características da época; além do imponente prédio do Ilhéus Hotel, entre várias outras fotos que mostram uma cidade vivendo os efeitos de uma rica economia, no auge da lavoura cacaueira.
Segundo José Nazal, o que mais chama atenção nas antigas fotos é o grau de preservação dos canteiros, das luminárias, ruas e praças, mostrando que o cidadão daquela época, mesmo ainda não existindo uma conscientização voltada para a preservação, assim mesmo se preocupava mais em manter a cidade limpa e conservada. “Hoje, com a crise da lavoura e o êxodo rural para os grandes centros, Ilhéus enfrenta um crescimento desordenado, afetando inclusive a sua beleza natural com várias agressões ambientais”, afirmou.
Os estandes do VI Fórum Compromisso com Ilhéus são abertos para visitação pública, diariamente, a partir das 15 horas, e ficará em funcionamento até o próximo dia 28, quando a cidade comemora 470 anos de história. No local, também são apresentados shows musicais, peças de teatro, aulas de aeróbica, manifestações folclóricas, entre outros.