SHOWS, SORTEIOS E INAUGURAÇÕES NA VII CANOAGEM AO MATO VIRGEM

Shows com bandas regionais, sorteio de brindes, entrega de prêmio e inauguração, vão marcar a VII Canoagem ao Mato Virgem, promovida pela Universidade Livre do Mar e da Mata (Maramata) com o apoio da Prefeitura Municipal de Ilhéus. A nova edição da canoagem ecológica acontece no próximo domingo, dia 18, a partir das 9h30min, quando será promovida reunião com os canoeiros previamente inscritos, na Praia da Maramata, na foz do rio Cachoeira.

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Livro escrito por Maxmiliano de Habsburgo

Segundo o presidente-diretor da universidade, professor Soane Nazaré de Andrade, após a reunião haverá distribuição de mingau com pão aos participantes, seguida de apresentação do grupo Harmonia da Dança e a entrega de camisas padronizadas para o início da canoagem, que será marcada com queima de fogos. “No trajeto, iremos fazer uma breve parada na praia do bairro Teotônio Vilela, com passagem pelo Rancho do Príncipe”.

A chegada das autoridades no Porto de Areia, no bairro de banco da Vitória, está prevista para às 14 horas, quando na oportunidade o prefeito Jabes Ribeiro irá descerrar a placa comemorativa que marca a inauguração do novo cais de atracação de embarcações, e também fará a entrega de lixeiras para coletas seletiva de resíduos. “Posteriormente, no palanque, será entregue o prêmio da Canoa Destaque do evento; sorteio de vários brindes para os participantes, e shows musicais com as banda Magia do Samba e Mistura de Cor, marcando o encerramento da canoagem”, explicou Soane Nazaré.

RAZÃO DO EVENTO – O arquiduque Maximiliano de Habsburgo, irmão do imperador Francisco José, da Áustria, com 27 anos de idade e muita curiosidade das coisas do Novo Mundo, chegou a Ilhéus no dia 15 de janeiro de 1860. Como os europeus da época, acreditava ele, conforme escreveu a historiadora Kátia Queiroz Mattoso, que “o vasto mundo era o melhor dos mundos para aprender a vida”.

Maximiliano escolheu a Mata Atlântica e os manguezais de Ilhéus como sala e aula viva para enriquecer os seus conhecimentos. Tendo vindo no vapor austríaco Elizabeth, deixou-o em frente à pequena cidade de Ilhéus e embarcou com a sua comitiva em canoas, subindo em seguida o rio Cachoeira, hospedando-se na fazenda do seu conterrâneo Fernando Stiger, no Banco da Vitória. “E a partir do ano de 1998, a Maramata vem fazendo esse percurso de Maximiliano com centenas de canoeiros, descendentes que conduziram o príncipe austríaco em 1860. É, de um lado, o resgate do episódio histórico, como também uma experiência pedagógica revolucionária de transformar em sala de aula de educação ambiental o vasto cenário que abrange o rio, os manguezais, areais, a flora atlântica e os habitantes ribeirinhas que interagem com esse habitat”.

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