COMBATE A DENGUE EM ILHÉUS É INTENSIFICADO NOS BAIRROS

Mobilizar a comunidade para impedir a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue no município. Este é um dos principais objetivos da campanha do governo federal que é intensificar também em Ilhéus as atividades de prevenção ao mosquito, com a retirada de pneus velhos de áreas públicas e visitação de terrenos baldios e casas abandonadas para identificar possíveis criadouros do inseto. Entre as ações do Comitê Municipal de Combate à Dengue está o esclarecimento à comunidade sobre como evitar os focos do Aedes aegypti, envolvendo escolas, associações de moradores, unidades de saúde, agentes de endemias, além dos profissionais do Programa de Saúde da Família (PSF).

Integrando a campanha do Ministério da Saúde, que transformou 29 de novembro no Dia Nacional de Combate à Dengue, Ilhéus está mobilizada nessa luta, sendo um dos 45 municípios prioritários da Bahia a participar das reuniões de acompanhamento e avaliação trazendo novas propostas e levando idéias de como deve se travar essa luta contra o mosquito. Segundo o coordenador de Vigilância à Saúde de Ilhéus, Antonio Firmo, uma das características da dengue é que ela é sazonal – associação à temperatura elevada e umidade constante, que acontecem principalmente no verão – “sendo essa mudança de clima o ambiente propício para o desenvolvimento dos ovos colocados pelas fêmeas do mosquito Aedes aegypti”.

E por antecipação, a secretaria municipal de Saúde vai promover atividades centradas em bairros que atualmente apresentam maiores índices. Nesta sexta-feira (28) serão mobilizados os moradores do alto Soledade e, no sábado (29), serão distribuídas tampas e capas para reservatórios de água potável, como forma de diminuir sua proliferação. Hoje (25), segundo o coordenador da Vigilância à Saúde de Ilhéus, a força-tarefa da secretaria intensifica tratamento ao longo da avenida Esperança, em direção às diversas unidades fabris situadas na zona norte, “porque os nossos índices mostram que existe um crescimento exagerado da presença de larvas de Aedes aegypti naquela área. Além disso, também tomamos conhecimento que na região da Barra há casos semelhantes”.

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