A partir das 15 horas de amanhã (10), o aterro sanitário de Ilhéus, localizado na região de Itariri, à margem da rodovia Ilhéus-Uruçuca, entrará em operação. O ato histórico para a política ambiental , e que insere Ilhéus entre os demais município do País a obter um aterro dentro dos mais modernos padrões tecnológicos, será prestigiado pelo prefeito Jabes Ribeiro, responsável pela concretização do projeto junto ao Governo do Estado, que firmou parceria, através da Conder, empresa ligada à Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedur) para viabilizar sua construção. Além de ser uma prioridade do prefeito, o novo aterro atende as reivindicações da Universidade Livre do Mar e da Mata (Maramata) e de diversas organizações não-governamentais que lutam pela preservação do meio ambiente.

Para a implantação do aterro sanitário no Itariri, explica o secretário municipal de Planejamento, Antônio Vieira, os técnicos da Prefeitura, da Conder e Seplantec realizaram um amplo estudo com relação a mananciais, tratamento de chorume, visando garantir a preservação ambiental. Isso, segundo ele, gerou um estudo de impacto (EIA) e um relatório de impacto ambiental (Rima), que obteve aprovação dos órgãos ambientalistas e aprovação do Ministério do meio Ambiente que anuiu ao convênio firmado entre o município e o Governo do Estado .

ESTRUTURA – O aterro ocupa uma área de 425 mil metros quadrados, dispondo de uma vida útil prevista para 15 anos, e funciona em regime de compartilhamento entre os município de Ilhéus e Uruçuca, dispondo de tecnologia adequada para acondicionar o lixo produzido pelas populações das duas cidades. O novo aterro é formado por 10 células sobrepostas, com uma unidade para resíduos hospitalares, uma outra voltada para acondicionar entulhos, uma para podas e estocagem de material e uma outra para o tratamento de líquidos. O complexo é composto ainda por portaria, balança para caminhões e caçambas, administração, galpão, estacionamento, dique e caixa d´água.