Com a finalidade de alertar as mulheres sobre a incidência do câncer de mama e ao mesmo tempo mostrar que a doença tem 90 por cento de cura – desde que seja detectado cedo -, a secretaria municipal de Saúde, numa ação conjunta com a Sociedade Brasileira de Cancerologia, Sociedade Brasileira de Mastologia, Instituto Nacional de Câncer de Mama, União Nacional de Combate ao Câncer de Mama, Associação de Apoio aos Portadores de Câncer e da Clínica Oncológica de Ilhéus (Clioni), realiza amanhã (7), uma caminhada visando encerrar no município a Semana do Câncer. A saída está marcada para às 10 horas, no Largo Cultural, e contará com a participação da sociedade ilheense e de pessoas portadoras de câncer.

Visando chamar atenção da população sobre incidência da doença no município, representantes dessas instituições montaram na semana passada, estande, no calçadão da rua Marquês de Paranaguá, oportunidade que técnicos da área de saúde e diretores da Associação de Apoio aos Portadores de Câncer de Ilhéus alertaram quem passava pelo local para o problema. Na área de estacionamento ao lado da agência do Banco do Brasil, a secretaria municipal de Saúde colocou um trailler à disposição do público com médicos, enfermeiras e auxiliares de enfermagem que realizaram exames gratuitos da mama.
O secretário de Saúde de Ilhéus, Paulo Medauar, considera que o índice de sucesso com o tratamento chega ao patamar de 90 por cento. Ressalta que, por isso, as mulheres devem observar duas coisas de vitais importâncias: ir às unidades de saúde pelo menos uma vez por ano e pedir ao médico para examinar suas mamas e, após os 40 anos, fazer mamografia regularmente, com auto-exame todo mês.

De acordo com Medauar, a Secretaria mantém o programa de atenção à saúde da mulher nos seus centros de atendimento, por entender que a população, notadamente a feminina precisa de acompanhamento, “pois seu organismo é vulnerável a determinados tipos de câncer, a exemplo da mama e do colo do útero. Por isso, em Ilhéus não se admite mais mortes de mulheres vitimadas por essas doenças. Basta ir às unidades de saúde e fazer o acompanhamento”, lembrou.