“Radical é salvar vidas. Entre nessa onda. Doe sangue” é o tema central da campanha de doação de sangue que a Associação Ilheense de Surfe, em conjunto com a Prefeitura, Irmandade da Santa Casa de Misericórdia e Diário de Ilhéus está lançando na cidade, com a preocupação de contribuir para salvar vidas e ajudar na recuperação mais rápida dos pacientes mantidos nos hospitais do município. A iniciativa começa no dia 25 e os participantes ainda ganham prêmios, cuja lista está disponível a partir do dia 2 de setembro, no site www.lheusamado.com, fixada na mural do Banco de Sangue e divulgada no Diário de Ilhéus. Conforme informação do provedor da instituição, José Lourenço Fonseca, doando sangue, as pessoas vão receber uma carteira com o resultado de onze tipos de exames, como doença de Chagas, hepatite B e C, Aids, sífilis e tipagem sanguínea. O encerramento está programado para o dia 29, com o apoio de empresas locaiis.

Lembra o provedor que muitas são as situações em que os pacientes necessitam de doações, a exemplo de quadros emergenciais (acidentes de trânsito, catástrofes e hemorragias), distúrbios de coagulação (hemofilia), doenças crônicas (anemias, câncer e leucemias), além de cirurgias e grandes queimaduras. “As pessoas podem ficar tranqüilas porque o material utilizado em cada doação é totalmente descartável e não há nenhuma possibilidade de se contrair doenças doando sangue. Na verdade, o sangue de uma pessoa normal tem uma concentração própria que se mantém sempre a mesma. Não há como afinar ou engrossá-lo. Ele vai se manter igual ao que era antes da doação. Quem quiser pode marcar seu horário através do telefone 231-1015”.

Destaca José Lourenço da Fonseca que para doar sangue é preciso ter idade entre 18 e 65 anos, pesar no mínimo 50 quilos, se encontrar bem alimentado (após o almoço, aguardar pelo menos duas horas para descanso) e obedecer ao intervalo mínimo entre as doações, sendo para homem dois meses e mulher, três, não podendo inclusive ultrapassar quatro doações ao ano. Outra recomendação dada pelo provedor é que não deve doar sangue se a pessoa estiver gripada, com febre ou outra doença infecciosa, gravidez, abortamento nos últimos três anos, transfusão de sangue ou hemoderivados nos últimos 10 anos, hepatite B ou C, ou história clínica de hepatite após 10 anos de idade, doença de Chagas, diabético, comportamento de risco, tumores, sangramento anormal, usar drogas injetáveis, novo parceiro sexual nos últimos seis anos, convulsões e hanseníase.