De acordo com a coordenadora do Crie, Jacira Oliveira Fernandes, às quintas-feiras o Crie realiza curso de linguagem de sinais para pais, professores e alunos, na Escola Batista Memorial, localizada no bairro do Malhado. No Centro de Atenção Integral à Criança de Ilhéus (Caic), na zona sul da cidade, funciona numa sala de apoio direcionado aos portadores de deficiência auditiva. Ali, são desenvolvidos o complemento educacional e trabalhos relacionados ao processo de alfabetização e terapia ocupacional através da arte. No Caic, o Crie procura desenvolver também, o talento dos alunos.
Na visão da secretária de Educação do município, Dinalva Mello, “o centro traz como marca de governo, a promoção e a inclusão dos cidadãos na democratização das relações sociais, efetivando uma ação integrada e articulada entre as secretárias de Saúde e Assistência Social, voltada para o desenvolvimento humano, evidenciando como elemento inovador da diversidade humana”, disse. Segundo Dinalva Melo, encontra-se em fase de estruturação a organização da sala de apoio para portadores de deficiência mental, na escola Pequeno Davi, situada no Parque Infantil, bairro do Malhado.
EQUIPE – Para explicar a necessidade de implantação do Crie, que representa um importante avanço no setor educacional da rede municipal, a coordenadora Jacira Fernandes disse que “as histórias das deficiências revelam as dificuldades enfrentadas pelas pessoas com necessidades especiais, evidenciando barreiras e contradições que fortemente impedem o deficiente de exercitar com plenitude, sua missão social em face da discriminação da qual ainda é vitima hoje, apesar de ter seus direitos garantidos perante a lei”. Entre os profissionais que atuam no centro estão também Dinalva Prisco e Dilma Pacheco, psicopedagogas; Joelma Prates, terapeuta de expressão corporal; Janelene Batista, professora de língua de sinais; Cláudia Gonzaga, psicóloga e Regina Chaves, pedagoga.