Para avaliar e acompanhar os projetos propostos e em andamento, o Cepedi contratou o professor Diego Frias, um técnico com experiência internacional, com pós-doutorado em modelagem computacional e inteligência artificial – que abriu mão da dedicação exclusiva na Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) para assumir a diretoria do centro. Ele assumiu a diretoria de pesquisa e desenvolvimento e vem trabalhando com propostas como a formatação de um porteiro eletrônico inteligente, que é acionado por telefone, ao invés do sistema convencional, e que permite atender inclusive através do celular do usuário.
PROJETOS – Para Antônio Zugaib, também estão em andamento projetos como o Bit-Linux, um sistema aberto e que é amigável com o Windows. Outro projeto importante, é o de CD de restauração, um software que vai permitir consertar computadores à distância, “mas uma meta que pretendemos é de desenvolver chips no Cepedi, que seria transformado numa design-house”. Outra proposta é a de qualificação de mão-de-obra, iniciado com 19 alunos do curso de Ciência da Computação da Uesc, já selecionados, e dos quais oito foram contratados para desenvolvimento de projetos junto ao Cepedi.
O presidente do Cepedi ressalta ainda que quanto maior for a adesão das empresas ao centro, “vamos ter uma unidade fortalecida e consolidada atuando na geração de tecnologia e de uma massa crítica na nossa região.” O Cepedi está contratando dois engenheiros eletrônicos para atuarem em projetos específicos como o do porteiro eletrônico.
CUSTO – O custo dos projetos em andamento têm variado de R$ 40 mil a R$ 270 mil, sendo que uma das empresas gostou tanto dos resultados obtidos no projeto de um software, que ampliou a destinação de recursos para pesquisa básica e demonstrou interesse em novas parcerias. O Cepedi hoje conta com dois laboratórios de informática com 12 terminais, além de oito laboratórios empresariais.