PROJETO SENTINELA UNE FORÇAS PARA COMBATER A VIOLÊNCIA

O Conselho Municipal de Enfrentamento à Violência Física e Sexual do Programa Sentinela deu início a um processo para agregar forças no sentido de impedir o aumento de crimes praticados contra crianças e adolescentes de Ilhéus. A equipe, incrementada em parceria com os governos municipal, estadual e federal, discutiu na quarta-feira (26) com membros da rede que se destina ao combate à violência, cujas vítimas são menores de até 18 anos. Na reunião, realizada no auditório da Fundação Cultural de Ilhéus, foram escolhidas as principais propostas para desenvolver as atividades deste ano. A promotora da Infância e da Juventude, Maria Amélia Sampaio Gois e a delegada de Proteção à Mulher, Ângela Regina de Souza Lopes, participaram do encontro, entre outros representantes da rede de enfrentamento contra a violência física e o abuso sexual.

Para a coordenadora do Sentinela, professora Ana Ceres, a principal questão tratada no encontro refere-se à busca da intersetoriedade, o que significa o trabalho em parceria com a comunidade para atingir a resultados satisfatórios. A rede de enfrentamento da violência praticada contra crianças e adolescentes é formada por representantes do Ministério Público, Promotoria da Infância e da Juventude, Conselho Tutelar, educadores, polícias Civil e Militar, sindicatos dos Portuários e dos Hoteleiros, Diocese de Ilhéus, e a Secretaria de Assistência Social de Ilhéus. Outros órgãos e instituições também fazem parte da rede contra a violência.
Durante o encontro, os dados estatísticos registrados pelo programa sobre a violência praticada contra crianças e adolescentes, foram apresentados aos membros da rede de proteção. O combate à rede de exploração, através de mecanismos como a denúncia e a punição aos agressores, são os grandes desafios do Programa Sentinela. “Nesse sentido, leva-se em conta que os envolvidos na exploração sexual, assim como aqueles que praticam outros crimes de violência contra crianças e adolescentes, oferecem facilidades as vítimas, para continuarem se mantendo na extorsão”.
“Além disso continuou , para conscientizar estudantes e a população sobre a necessidade de impedir que o número de ações criminosas contra crianças e adolescentes cresça no município, o encontro sinalizou para a proposta de promover shows que serão realizados por alunos de escolas públicas, destinados ao público jovem, pais de famílias e demais integrantes da comunidade. A ausência de alguns membros do conselho às ações do Programa Sentinela também foi debatida pelos presentes no encontro. As promoções de debates com enfoque do tema foi outra proposto apontada pelos membros da rede de proteção, para criar barreiras visando impedir o avanço da violência.

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