O futuro!

Apostar no futuro do mercado de tecnologia de informação não é uma tarefa fácil; muito menos para qualquer um. Apenas poucos homens, hoje no mundo, são capazes de tecer comentários ousados e certeiros. O velho conhecido Bill Gates (dono da Microsoft, mãe dos nossos velhos conhecidos Windows e Office) é um dos homens que, vez ou outra, profetizam a respeito desde futuro obscuro e desconhecido, outro é o Richard Stallman; que é uma das principais pessoas pensantes da GNU (organização de indivíduos que desenvolvem software de licença livre; principalmente o Linux). Relacionei estas duas figuras para chegar ao tema central da coluna: Quem vai ficar com o mercado de sistemas operacionais neste futuro próximo?

A resposta eu não posso dar, já que não a tenho, mas posso guiar os olhos curiosos para tirarem suas próprias conclusões. É certo que o Windows é absoluto no mercado há um bom tempo e todos conhecem suas facilidades, mas por que o Linux é tão discutido? Por que algumas vezes encontramos um amigo, colega de trabalho ou parente que fala bem deste sistema operacional?

O Linux ainda não tem a variedade de facilidades que o Windows nos dispõe, mas possui uma estabilidade para redes fora de série já que é um clone do UNIX (sistema operacional criado pela Bell-Labs na década de 70 e com uma lista de usuários das mais robustas; desde usinas nucleares até o pentágono!). O clima que se criou em torno do Linux é de empolgação e expectativa, pois este sistema operacional é um clone de UNIX que se tornou popular e como a maioria destes clones é regido pela licença GPL (do inglês: General Public License, ou em um similar em português: Licença de Domínio Público). A GPL é interessante pelo fato de ser uma licença não-comercial, ou seja, todo software feito que é registrado com esta é livre para distribuição e cópia; então um programa feito para GPL é automaticamente isento de pagamento para o seu uso.

Apesar de discursos inflamados que dizem que o Linux irá ultrapassar o Windows em número de usuários, até mesmo os principais desenvolvedores deste sistema não acreditam nisto; pelo menos no mercado dos computadores pessoais de hoje. O Linux está se disseminando em outros sistemas de hardware como palmtops, video-games (isto explica a Microsoft estar investindo tanto no seu console de video-games; o XBox), sistemas de tv a cabo, televisões inteligentes e muito mais. O que mais chama a atenção é o novo mercado de pc’s, onde cartões de tamanho minúsculo (alguns com o tamanho de um compact disc), com velocidade assombrosa e capacidade de armazenamento imensa pretendem substituir os computadores atuais; os primeiros modelos vêem equipados com Linux: coisa para preocupar Bill Gates.

A Microsoft resolveu botar lenha na fogueira quando lançou o Windows NT (versão do Windows para redes; do inglês: New Tecnology; português: Nova Tecnologia), onde a segurança para redes foi acentuada e quando os clones de UNIX ainda eram pouco conhecidos. O resultado desta excelente visão do mercado foi que a Microsoft tomou um grande fatia do mercado de network quando era já era a principal do mercado pessoal e comercial. Novas versões de Windows para rede chegaram às prateleiras com correções e facilidades plausíveis; quando foi lançado o Windows 2000 Advanced Server é que o sistema apareceu com modificações interessantes e novas funções que não deixaram a desejar. A última cartada e a mais ambiciosa, foi o lançamento do Windows XP, onde a intenção é unir todo tipo de máquina, de pc’s a servidores, num único sistema; como o Linux.

É muito difícil mesmo! Quem vai para o trono?

Durval Weyll.

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