Se até a próxima segunda-feira o governo municipal não se mostrar interessado em negociar com os servidores públicos a reposição salarial de acordo com o índice inflacionário do período (condição quase improvável), motivo principal da greve que dura mais de 60 dias, as entidades representativas vão ingressar na justiça, que deverá decidir o imbróglio, e os trabalhadores passam a vivenciar o que definem como “estado de greve”, retornando as suas funções nas repartições públicas, mas mantendo o calendário de ações de rua e de mobilização. A notícia foi confirmada pela presidente da APPI, Enilda Mendonça. A medida também vai atingir os demais setores da administração representados pelos cinco sindicatos que, neste período, sentaram à mesa de negociação com o governo municipal.