Preocupado com a situação de dezenas de famílias que vivem nas Ruas do Mosquito e Floresta Bambuzal, próximas ao bairro Teotônio Vilela, e, que aguardam o momento em que receberão as casas construídas através do Programa de Urbanização de Favelas do PAC II, localizado no mesmo bairro, o vereador Ivo Evangelista (PRB) idealizador do Gabinete Itinerante, ainda, em seu primeiro mandato (2001-2004),cujo objetivo é o de aproximar à Câmara de Vereadores da população ilheense e, ainda, disponibilizar o seu gabinete para que membros das comunidades possam apresentar suas reivindicações e, que, as demandas possam ser colocadas em pauta nas reuniões plenárias da Câmara, visitou, na semana passada, a área que abriga o projeto.
As obras da construção do loteamento ‘Bosque Verde’ estão paralisadas desde o fim do ano passado e as famílias continuam vivendo em situação precária. No local, além da construção de 272 casas, está prevista a execução de obras de saneamento, urbanização, de trabalho técnico e social, além de ações ambientais, no bairro Teotônio Vilela. A obra utiliza recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC II) e faz parte do Programa de Prioridade de Investimento, através de intervenção em favelas. O condomínio conta com infraestrutura completa e boa parte das casas do loteamento está pronta, mas a maioria ainda precisa de acabamento.
Ao visitar moradores das ruas do Mosquito e Floresta Bambuzal, o vereador Ivo foi informado que todos teriam sido cadastrados para ter acesso à moradia, e que as unidades habitacionais dos futuros contemplados teriam recebido identificação por parte de técnicos da prefeitura. “Afirmaram para todos nós, que iríamos passar a morar lá no loteamento em setembro de 2012 e até o momento continuamos morando aqui (na Rua do Mosquito) e passando por muitas dificuldades”, disse Maria do Carmo Leal, moradora do local.
As moradias, que deveriam garantir a dignidade e uma melhor qualidade de vida para as famílias realmente carentes, estão quase prontas, mas sem previsão de serem entregues.
Assim, o edil, busca, agora, informações sobre o cronograma de execução do projeto civil, a fim de marcar reunião ou audiência entre os moradores e os responsáveis pela obra.