Expectativa da população sobre o “Aleluia Ilhéus Festival” é positiva

A realização da primeira edição do “Aleluia Ilhéus Festival”, durante o feriado da Semana Santa, entre os dias 28 a 31 de março, tem causado uma expectativa positiva na população e em segmentos organizados do município.  Além de proporcional alternativas de lazer, um dos aspectos mais lembrados e elogiados pelos munícipes e visitantes é a possibilidade do “Aleluia Festival” se consolidar e atrair, anualmente, um grande número de turistas para Ilhéus nessa época do ano.

O evento, aberto ao público, acontecerá na Avenida Soares Lopes, no trecho entre as praças Dom Eduardo e Castro Alves, com shows musicais, teatrais, apresentação de grupos de dança e de circo, seminários temáticos no centro de convenções, exposições de artes plásticas e literatura, e gastronomia.  No palco a ser montado ao lado da Catedral de São Sebastião, se apresentarão, sempre a partir das 22 horas, o Padre Fábio de Melo, no dia 28; a Sociedade Filarmônica Capitania dos Ilhéos, no dia 29, em horário compatibilizado com a programação da Diocese de Ilhéus; a banda Roupa Nova, no dia 30, e O Teatro Mágico, no dia 31.

“A realização de grandes eventos no período que vai do fim de fevereiro até o início de dezembro é fundamental para o desenvolvimento de uma cidade que não pode ter turistas apenas na alta estação. A exemplo de outros locais, Ilhéus precisa ter produtos turísticos durante todo o ano. E o ‘Aleluia Festival’ cumpre plenamente esse papel”, comenta o gerente da Loja Revele, Ronen Almeida. O mestre de capoeira, Luis Martone, que se apresenta no Largo Cultural, em frente ao Teatro Municipal (TMI), há mais de 30 anos, afirma que o governo municipal está de parabéns por criar um evento que tem tudo para beneficiar não apenas a população, mas, também, comerciantes, taxistas e vendedores ambulantes, entre outros.

O empresário Guido Paternostro, proprietário do Bar e Restaurante Vesúvio, uma das casas mais tradicionais de Ilhéus e da Bahia, afirma que a sua expectativa é a melhor possível. “Sem dúvida alguma, trata-se de um projeto muito interessante. Vamos esperar, apenas, que tudo dê certo para que, ao seu término, o evento possa ser considerado um grande sucesso”. Por sua vez, a dona de casa Rosaly Pereira, moradora do Condomínio Morada do Bosque, localizado na zona oeste, comenta que Ilhéus precisa de promoções como essa, “capazes de movimentar a cidade e, com isso, gerar renda e emprego para sua população”.

Eduardo Vitório, que possui uma banca de revistas na Praça Castro Alves, no centro, há mais de 20 anos, também elogia a iniciativa da Prefeitura. “Um evento como esse é bom pra todo mundo. Imagine quantas pessoas virão para a Soares Lopes com o objetivo de verem atrações como Padre Fábio de Melo e o Roupa Nova? Todo mundo sai ganhando. A população, com mais lazer, e nós, comerciantes, com um número maior de vendas”, comemora. Na mesma linha, opina o ambulante João Carlos dos Santos: “Serão, com certeza, quatro dias de muita cultura e diversão para o povo e de vendas melhores para todos nós que vivemos do comércio”. Já o taxista Edvaldo Sérgio da praça Coronel Pessoa há cerca de 20 anos, diz que “um evento tão rico como esse engrandece a cidade e a própria programação da Semana Santa”.

Estandes – Nos estandes do Aleluia, além de um circo e de uma grande exposição de produtos da agricultura familiar, o público terá a oportunidade de conferir os espaços “Do cacau ao chocolate”, coordenado pela Ceplac, “A gente faz”, voltado para os artesãos da cidade, e “A tela da gente”, que promoverá a exposição do trabalho de vários artistas plásticos, como Goca Moreno e Jane Hilda Badaró. Outro espaço interessante, denominado Literarte, será coordenado pela Academia de Letras de Ilhéus, e dará ênfase a aspectos relacionados à literatura regional.

O secretário de Turismo, Alcides Kruschewsky, reitera que o “Aleluia Festival” não vai gerar custo nenhum para o município. “A Prefeitura ficará responsável por serviços de infraestrtutura, como limpeza, trânsito, guarda municipal, saúde e iluminação, entre outros”. Segundo ele, o patrocínio vem do Governo do Estado, através da secretaria de Turismo e Bahiatursa, Sebrae, Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA), Desenbahia, Ceplac, Schin, Bivolt, Bahiagás, Secretaria Estadual de Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária (Seagri), Instituto Cabruca e Instituto Nossa Ilhéus.

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