Menores em situação de risco contam com programas sociais em Ilhéus

Atividades esportivas do programa PETI - Foto Gidelzo SilvaA Prefeitura de Ilhéus, em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), atende atualmente cerca de 1.500 crianças e adolescentes em situação de risco social, na faixa etária de 6 a 17 anos. Além de benefícios concedidos pelo Programa Bolsa Família, que variam de 32 e 306 reais, os menores também são favorecidos por atividades diversas, como oficinas de artes, dança, cultura, esporte e artesanato, entre diversas outras.

O secretário municipal de Desenvolvimento Social, Jamil Ocké, salienta que o Governo Federal unificou os programas ProJovem e Peti (Programa de Erradicação do Trabalho Infantil), com o nome de Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos, tendo como objetivo dinamizar e ampliar a execução dessas políticas públicas “A partir desse momento, os serviços começaram a ser organizados em torno da ideia de proteção e atendimento integral à família. Com isso, além de crianças e adolescentes, as intervenções também passaram a beneficiar jovens e idosos”, enfatiza.

Em Ilhéus, as atividades desenvolvidas em benefício das crianças e adolescentes são ofertadas nos cinco centros de Referência de Assistência Social (Cras) da cidade, instalados nos bairros da Barra de Itaípe, Teotônio Vilela, Banco da Vitória, Nossa Senhora da Vitória e Olivença. As unidades, que funcionam das 8 às 10h30 e das 14 às 16h30, contam com uma equipe formada por técnicos, facilitadores e orientadores sociais, entre outros profissionais.

Jamil Ocké lembra que a principal proposta do programa é assegurar o funcionamento de espaços de convívio capazes de valorizar as culturas familiares e comunitárias. Ele informa que, para a realização de novos cadastramentos, os interessados podem procurar a Secretaria de Desenvolvimento Social (SDS), na Avenida Itabuna, em horário comercial e munidos de documentos..

Convivência e Fortalecimento de Vínculos – O governo federal enfatiza que cada uma das situações de fragilidade enfrentadas pelos cidadãos deve receber um tipo de atenção diferenciada. Segundo o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, as potencialidades das famílias devem ser ponto de partida para a organização dos serviços de proteção básica de assistência social.

Em razão disso, foi aprovada pelo Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS)Tipificação Nacional de Serviços Socioassistencias que institui, na Proteção Básica, quatro serviços de convivência e fortalecimento de vínculos. Segundo eles, os mesmos são organizados por faixa etária e têm como objetivo prevenir possíveis situações de risco da população em geral, visando à melhoria da qualidade de vida.

Todos os serviços de convivência e fortalecimento de vínculos organizam-se em torno do Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (Paif), sendo a ele articulados. Previnem a institucionalização e a segregação de crianças, adolescentes, jovens e idosos, e oportunizam o acesso às informações sobre direitos e participação cidadã. Ocorrem por meio do trabalho em grupos ou coletivos e organizam-se de modo a ampliar trocas culturais e de vivências, desenvolver o sentimento de pertença e de identidade, fortalecer vínculos familiares e incentivar a socialização e a convivência comunitária.

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