Com o objetivo de orientar a forma correta do descarte dos resíduos sólidos e incentivar o reaproveitamento dos inservíveis em Ilhéus, a Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Sema) realizou nesta quinta-feira, dia 10, um trabalho de educação ambiental na Associação Centro Educacional de Ação Integrada (ACEAI), no Bairro de Nossa Senhora da Vitória. Foram disponibilizadas lixeiras para coleta seletiva, com cores e nomes dos materiais, e realizado um bate-papo sobre a importância do cuidado com o meio ambiente e a promoção da cidadania.

“Preservar é uma questão de sobrevivência”, ressaltou o titular da Sema, Antônio Vieira, durante a entrega das lixeiras.  Ainda, foi discutida, durante o debate, a necessidade da redução do que as pessoas estão usando no dia-a-dia, além de aspectos como  reutilização, reciclagem e conscientização. Segundo a diretora da ACEAI, Elinalva Barros, é importante trabalhar a conscientização ambiental desde a infância. “É uma semente que deve ser plantada logo cedo, para formarmos cidadãos com a consciência da necessidade de preservação” afirma.

O Gerente de Gestão Ambiental da Sema, Alex Assis, ratifica que a iniciativa tem como papel principal ensinar as crianças a compartilhar o conhecimento e aplicá-lo principalmente dentro de casa, no cotidiano. “Precisamos ensinar e divulgar a coleta seletiva, e estimular os alunos a praticar em casa o que foi aprendido aqui” afirmou Assis, enfatizando que a proposta é experimental e se o retorno for positivo poderá ser ampliado.

O diretor também informou que a Cooperativa de Catadores de Materiais Recicláveis de Ilhéus (Coolimpa) fará o recolhimento mensal dos resíduos produzidos pela unidade escolar. O material recolhido será reaproveitado na fabricação de objetos ornamentais, e aqueles que de forma alguma poderem ser reaproveitados – os chamados ‘rejeitos’ – serão descartados em aterro sanitário.

O evento contou com a participação da representante do Instituto Brasileiro de Administração Municipal (IBAM), Cecília Naiane, que falou um pouco sobre atuação do órgão. “O instituto possui atualmente 40 pontos de coletas de recolhimento residual, o que possibilitou a retirada das famílias que viviam no ‘lixão’ e, atualmente, trabalham reciclando e reaproveitando os resíduos”, comentou.