Quando se achava que o mundo já detinha todo o conhecimento sobre o cacau e o chocolate, dois jovens grapiunas, baianos, criam a formula perfeita para os chocólatras.
Graduandos do curso de Engenharia de Alimentos pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia – UESB, Danilo da Cruz Ramos,26 e Elias Nascimento da Silva,30, ambos residentes na zona rural do município Ilhéus, filhos de trabalhadores da lavoura cacaueira iniciaram um projeto de pesquisa com apoio da universidade objetivando aproveitar o “mel de cacau”, sub produto da produção e mal aproveitado na região produtora, visando o fortalecimento do cacau produzido no Brasil, por gerar uma nova renda ao produtor, garantido assim a manutenção da lavoura e também da mata nativa que serve como cobertura da plantação de cacau por meio da cabruca. Além de disponibilizar um novo tipo alimento saudável para as pessoas.
O “mel de cacau” é um líquido mucilaginoso de sabor doce-azedo, rico em açucares e compostos bioativos que é liberado da polpa que envolve as amêndoas de cacau. O “mel de cacau” é um resíduo ainda pouco utilizado que antecede a fermentação das amêndoas para produção do chocolate. *Durante esse tempo de pesquisa foram feitas análises físico-químicas, bioquímicas e microbiológicas no mel de cacau, como forma de comprovar os seus efeitos benéficos à saúde, esse estudo possibilitou o desenvolvimento de uma tecnologia capaz de conservar e preservar o “mel de cacau” que até então quase não é utilizado sendo desperdiçado nas regiões cacaueiras do Brasil.
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