O Ministério da Previdência corrigiu para 6,20% o reajuste dos aposentados e pensionistas do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). Na quarta-feira, foi divulgado o reajuste de 6,15%. O valor foi corrigido ontem devido ao índice de inflação INPC, para 6,20%, anunciado mais cedo pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) – ou seja, acima da previsão inicial feita pelo governo.
A medida vale para o benefício de janeiro, cujo pagamento sai em fevereiro. Com a mudança, o novo teto da Previdência Social será de R$ 4.159,00, contra os R$ 4.157,05 definidos anteriormente. Os índices de reajustes dos benefícios e a nova tabela de contribuição dos segurados empregados, empregados domésticos e trabalhadores avulsos será republicada hoje, no Diário Oficial da União, atualizando os valores.
O reajuste impacta 9,2 milhões de benefícios acima do piso previdenciário. Quem recebe um salário mínimo, atualmente em R$ 622, terá direito a um reajuste maior, de 9% (R$ 678), já que esse é o aumento que o governo estipulou para o piso nacional.
Como esse também é o menor valor pago pelo INSS, alguns segurados que antes não recebiam o mínimo passarão a ganhar pelo piso. É o caso de benefícios até R$ 638,41, que ficariam abaixo do novo salário mínimo com o reajuste de 6,15%.
O novo salário mínimo atinge aproximadamente 20 milhões de benefícios e representa um impacto líquido de R$ 10,7 bilhões nos benefícios.