Na manhã desta segunda-feira (04) a pré-candidata do Partido dos Trabalhadores em Ilhéus, Carmelita Ângela, disse que não é o presidente da legenda Jonas Paulo que irá definir os rumos em Ilhéus. “Se o povo aceitar, ninguém irá calar nossa voz. Vamos até o final”, declarou ao comunicador Vila Nova em recado direto ao diretório estadual. Na opinião da professora, seu nome não absorveu os desgastes do atual governo e está sendo bem aceito. “O povo quer que eu resolva os problemas”, afirmou otimista.
Questionada sobre as conversas e alianças que devem ser anunciadas concretamente até sexta-feira, a petista disse que conversa com todos os partidos da base aliada do governo, mas fez questão de ressaltar o desejo de ter Ruy Carvalho marchando ao seu lado. “Ele sempre foi nosso candidato, votei nele duas vezes e sabemos da sua importância política”.
A greve dos professores no estado, que dura 56 dias, foi assunto na entrevista e Carmelita criticou o posicionamento de Wagner. “Onde está o aumento que o governo disse que deu? No contracheque dos professores não está”, disse. “Temos que buscar uma saída e governo mostrar o porquê não pode dar o reajuste à categoria”, acrescentou. A pré-candidata falou também sobre conversas com Ângela Souza e a relação com PPS. Clique e ouça na íntegra a entrevista com Carmelita no programa O Tabuleiro.