Foi realizado no ultimo dia 21 na Secretaria de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos da Bahia, uma audiência sobre as quatro demarcações que a Bahia enfrenta. A deputada estadual Ângela Sousa (PSD) que já vem buscando juntamente com os pequenos produtores rurais, arregimentar forças para que os órgãos competentes busquem uma solução pacifica para a situação. Participaram da audiência o Secretário de Justiça Almiro Sena, o vice-presidente da FAEB – Federação de Agricultura e Pecuária do Estado da Bahia, José Mendes e os assessores Carlos Bahia e Vanessa Mello, além dos representantes dos pequenos produtores rurais das regiões onde estão sendo discutidas as demarcações.
Com o objetivo de nutrir e fazer com que o governo do estado tenha mais ação frente à situação de demarcações de terras indígenas no sul e extrema sul da Bahia, ficou definido na reunião a criação de um “GT – Grupo de Trabalho” paritário, composto pelos representantes dos produtores rurais, Governo do Estado através das Secretárias de Justiça e Secretária de Relações Institucionais), indígenas, parlamentares(deputados estaduais , que já estão sendo informados das situações . Vale lembrar que a deputada Ângela Sousa fez o encaminhamento para a Comissão de Agricultura e Politica Rural da Assembleia Legislativa do estado para que seja inseridos em seus trabalhos esse importante tema.
A FAEB solicitou esta reunião com o objetivo de estimular o Governo do Estado a criar um grupo de trabalho para analisar os processos de demarcação de terras indígenas na Bahia. Foi apresentado ao secretário e as autoridades presentes as quatro demarcações que a Bahia enfrenta, bem como um representante de cada região Barra Velha – Sr. Lindomar Lembranci (representante dos produtores rurais),Cahy-Pequi – Sr. Pedro dos Anjos (representante da agricultura familiar)Tupinambá de Olivença – Sr. Luiz Henrique Uaquim (representante dos pequenos produtores rurais) Pataxós – Sr. Romney Monteiro (representante dos produtores rurais). Uma nova reunião já foi marcada para o dia 12 de dezembro, com a participação dos representantes da população atingida, para analisar cada processo, bem como ressaltará o impacto sócio-econômico que culminará no êxodo rural e empobrecimento das regiões, além da responsabilização do Estado pelos títulos concedidos no passado e da União que teve um custo pela compra de propriedades particulares para a Reforma Agrária e agora os assentados/agricultores serão desapropriados com as demarcações.