Conselho de Administração da Bahia Pesca visita obras do Terminal Pesqueiro em Ilhéus

Os Integrantes do Conselho de Administração da Bahia Pesca, empresa vinculada à Seagri, visitaram hoje, 19, pela manhã as obras do Terminal Pesqueiro de Ilhéus.

O terminal terá uma unidade de beneficiamento dotado de câmaras e túneis de espera, congelamento e estocagem de iscas e refrigerados, sala de higienização, expedição com pátios para caminhões, vestiários, sanitários e casa de máquinas.

Na unidade de apoio, os pescadores terão combustível subsidiado, fábrica de gelo, central de fornecimento de energia, boxes de vendas, oficina, carreira com guincho e central de higienização de caixas, lanchonete e estacionamento.

Tecnologicamente avançado

O secretário de agricultura, engenheiro agrônomo Eduardo Sales, afirma que é um terminal de alto nível tecnológico com estrutura de última geração. “Já visitei vários e este não deixa a desejar a nenhum do mundo. Vai contribuir muito para alavancar a região dando sustentabilidade e gerando emprego.”

O investimento é de dez milhões de reais, recursos dos governos federal e estadual. Outro está sendo construído em Salvador e o terceiro deverá ser instalado no extremo sul complementando o programa de terminais da Bahia. Esta reivindicação foi feita pelo presidente da Bahia Pesca, Isaac Albagli, em recente audiência com o ministro da pesca e aqüicultura, Luiz Sérgio.

 

Empresa superavitária

O presidente da Bahia Pesca disse que pela primeira vez em 15 anos a empresa teve resultado financeiro positivo. “Até 2009 havia um déficit  anual de quatro milhões de reais. Neste ano saímos do vermelho e ainda conseguimos um superávit de 150 mil reais.”

Albagli explica que este resultado é fruto de uma nova gestão iniciada em 2007 que vem desenvolvendo várias atividades e, ao mesmo tempo, controlando despesas e maximizando receitas. Ele frisa, porém, que a Bahia Pesca, independente da questão financeira, sempre apresentou lucro social, já que as ações geram dividendos para a sociedade.

“Cada real investido na distribuição de alevinos, por exemplo, gera um ganho de quatro reais para o pequeno produtor. Além disso, o estado também se beneficia com a circulação de dinheiro e os impostos arrecadados. ”

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