Em 10 de agosto de 2012 Jorge Leal Amado de Faria completaria 100 anos de vida, e mais que uma data para ser lembrada por aqui, é uma data para ser comemorada e explorada.
Nascido em local ainda enigmático (uns dizem que foi na fazenda Auricídia no atual município de Itajuípe, que há época era o distrito de Pirangy, pertencente a Ilhéus, mas foi registrado em Ferradas, distrito de Itabuna, dois anos após a emancipação política de Tabocas de Ilhéus), veio morar a beira mar ainda novo , após uma epidemia de varíola sua família escolheu o ar puro. Formou-se no Rio de Janeiro em Direito e atual como jornalista após entrar para o Partidão (PCB). Publicou 49 livros, sendo sua maioria adaptadas para o cinema, televisão ou teatro, traduzidos em 55 países e em 49 idiomas, tendo sua obra reconhecida com o Prêmio Camões em 1994, o Nobel da língua portuguesa, dentre muitos outros fora e dentro do Brasil.
Em 1945 foi eleito Deputado Federal, casado com a também escritora Zélia Gattai, o que rendeu três filhos: João Jorge, Paloma e Eulália.
Ocupou a cadeira número 23 da Academia Brasileira de Letras, cujo patrono era José de Alencar.
Faleceu em 06 de agosto de 2001 aos 88 anos, deixando um legado inigualável na cultura nacional e mundial, imortalizando uma região, um estado e um país como nenhum outro escritor na história mundial.
Ilhéus, que foi à casa do escritor e o inspirou para o seu primeiro livro (O País do Carnaval, publicado em 1930) dentre tantos outros, deve começar a trabalhar para realizar uma grande e inesquecível homenagem ao amado Jorge, com uma programação cultural e não só isso, poderíamos inaugurar uma praça temática que levasse seu nome e que teria uma estátua em tamanho real do escritor. Com isso incrementar o turismo cultural promovendo a “Semana Centenária Amadiana”, tornando a cidade visível perante a mídia nacional e internacional.