“A responsabilidade da dragagem do calado para14 metrosdo Porto de Ilhéus, que deve custarem torno R$ 250 milhões, é de responsabilidade da União, e dependem diretamente da quantidade de cargas, da dimensão do investimento real”, declarou o diretor presidente da CODEBA (Companhia de Docas do Estado da Bahia) , José Muniz Rebouças. Em entrevista na manhã desta sexta-feira (29) ao comunicador Vila Nova, Rebouças reconheceu que o Porto de Ilhéus necessita de investimentos e de novas rotações.

”É uma excelente área portuária e temos planos para o desenvolvimento”, enfatizou ao afirmar que novos investimentos para o Porto dependem diretamente da iniciativa privada, para fazer novas operações de carga. Em relação aos incentivos tarifários, o presidente disse que como a maioria dos serviços são privados, o que falta é a concorrência para diminuir as taxas e tornar o Porto ainda mais competitivo.

Durante a entrevista ele contou que já existem estudos feitos pelo Instituto de Pesquisas Hidrográficas, no Rio de Janeiro, para fazer um projeto de dragagem para reparação ambiental nas praias do Norte (São Miguel e São Domingos).

Quando questionado sobre a manutenção dos equipamentos de segurança e guindastes, o diretor rebateu as informações que culpam a CODEBA de omissão. “Não vai haver por parte desta direção nenhuma sonegação em relação a segurança do Porto de Ilhéus. Não estamos descuidando disso”, garantiu.

Sobre os guindastes que estão quebrados há anos, José Rebouças afirmou que são equipamentos antigos e defasados, que tem até dificuldades com empresas para dar manutenção. “ As embarcações que aportam em Ilhéus já tem guindastes de bordos e são mais eficientes que os nossos”, disse . Ele informou que a diretoria da CODEBA vai concentrar esforços para manter pelo menos um guindaste em condições de operação e também a recuperação na parte de transposição de soja.

Ouça e a entrevista completa no link abaixo:

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