A ATM – Articulação Temporomandibular é uma parte sensível do corpo humano. Fica perto do ouvido e faz a ligação entre o osso temporal e a mandíbula sendo responsável pela deglutição, fala e alguns movimentos complexos. É uma região que precisa funcionar perfeitamente, porque se houver qualquer tipo de disfunção, a pessoa sofre, mas sofre muito mesmo: são dores de cabeça, na articulação da mandíbula, no ouvido, no pescoço, estalos ao abrir a boca, inflamação dos nervos da face, ranger ou apertar dos dentes, zumbidos e por aí vai.
A DTM que é a disfunção temporomandibular é muito mais comum do que se imagina e aumenta cada vez mais, pois está relacionada diretamente com o estresse. São problemas gerados principalmente por alterações posturais, fraqueza muscular, alterações na oclusão dentária, lesões traumáticas ou degenerativas, ausência dentária, fatores psicológicos e emocionais e até mesmo hábitos inadequados como mastigar o alimento com um lado só da boca, apoiar a mão no queixo, morder caneta e lápis. Fisioterapeuta especialista em ortopedia e traumatologia, Thiago Mesquita, explica que o diagnóstico da DTM não é feito com um destes fatores isolado apenas, mas sim com a associação entre eles.
Em busca da qualidade de vida
Quem sofre com a DTM precisa fazer uma avaliação geral não apenas com o ortodentista, mas também com o neurologista, otorrinolaringologista e também com um fisioterapeuta, profissional que também é responsável por procedimentos eficientes. Deixar de lado os hábitos inadequados é o primeiro passo. Já os tratamentos disponíveis vão da eletroterapia, a terapia manual, passando pela correção postural e fortalecimento muscular. Para o bruxismo, que é o desgaste provocado pelo ranger noturno dos dentes, além do tratamento odontológico com a placa relaxante, existem manobras de distensionamento muscular e mobilização articular feitas pelo fisioterapeuta. Nos casos mais acentuados de dor pode ser necessário o uso de medicamentos como analgésicos e anti-inflamatórios. “A falta de informações sobre este assunto ainda é grande, o que preocupa porque as pessoas acabam procurando ajuda quando a situação já começa a se agravar e a qualidade de vida já não é mais a mesma, então quanto antes procurar a orientação médica será melhor”, conclui Thiago que atende principalmente pacientes com DTM em Itabuna.
Marta Almeida
Eu sofro disso sei bem como é!
Oiiieeee aainda ssoofroo coom issssoo é HORRIIVELL dores m uitooo fortee mesmoo ”
sofro com isso deiiss dos meuss 14 aninhos ja tenhu 17..