Júnior Silva fica em quinto lugar na categoria Super Top do Brasileiro Pro no Espírito Santo

O canavieirense Júnior Silva foi o melhor baiano na categoria Super Top da terceira etapa do circuito brasileiro de bodyboarding, disputada neste fim de semana, na Barra do Jucu (ES).
Já o soteropolitano Israel Salas não conseguiu passar da primeira fase. Os melhores baianos no ranking nacional são Tatiane Meneses, terceira colocada na Pro/Am Feminino, e Marcos Paulo, que ocupa a mesma posição no Amador Masculino.


Resultado das finais

Super Top Masculino

1 Leo Costa (ES)
2 Bruno Invick (RJ)

Profissional Feminino

1 Jessica Becker (ES)
2 Isabela Sousa (CE)

Pro/Am Masculino

1 Ronieres Viana (ES)
2 Israel Eduardo (RJ)
3 Hermano Castro (RJ)
4 Maikon de Almeida (PR)

Amador Masculino

1 Diego da Silva (ES)
2 Ronieres Viana (ES)
3 Adeilson Fernandes (ES)
4 Andre Andrade (RJ)

Amador Feminino

1 Kirtys Montenegro (PE)
2 Joany Duarte (ES)
3 Luiza Rosa (PE)
4 Gabriela Possato (ES)

Júnior Masculino

1 Breno Kuster (ES)
2 Raul José (PE)

Ranking brasileiro

Super Top Masculino

1 Leo Costa (ES) – 2515 pontos
2 Luis Villar (SC) – 2345 pontos
3 Iraí Rodrigues (PE) – 2275 pontos
4 Lucas Nogueira (ES) – 2230 pontos
5 Roberto Bruno (CE) – 2020 pontos

Profissional Feminino

1 Fabiana Correa (SC) – 2620 pontos
2 Isabela Sousa (CE) – 2555 pontos
3 Tatiane Meneses (BA) – 2003 pontos
4 Aline Melo (RN) – 1825 pontos
5 Pérola de Souza (PR) – 1613 pontos

Pro/Am Masculino

1 Eder Luciano (SC) – 3345 pontos
2 Sanderson Trevisan (PR) – 1470 pontos
3 Israel Eduardo (RJ) – 1460 pontos
4 Magno Oliveira (ES) – 610 pontos
5 Luis Henrique Pontes (PB) – 326 pontos

Amador Masculino

1 Diego da Silva (ES) – 2830 pontos
2 Adeilson Fernandes (ES) – 2658 pontos
3 Marcus Paulo (BA) – 2655 pontos
4 Ronieres Viana (ES) – 2648 pontos
5 Caio Fabricius (RJ) – 2640 pontos

Amador Feminino

1 Kirtys Montenegro (PE) – 3595 pontos
2 Luiza Rosa (PE) – 3520 pontos
3 Gabriela Possato (ES) – 2635 pontos
4 Priscila Medeiros (RN) – 2530 pontos
5 Clarice Oliveira (ES) – 2290 pontos

Júnior Masculino

1 Raul José (PE) – 3860 pontos
2 Lucas Fitaroni (RJ) – 1965 pontos
3 Leonardo Medina (RJ) – 1928 pontos
4 João Zik (RJ) – 1900 pontos
5 Alexandre Martins (BA) – 1005 pontos

Saulo Marques vence categoria Open no Onbongo Lanyllas Music & Festival em Olivença

Terminou neste domingo o Onbongo Lanyllas Music & Festival, etapa do circuito baiano amador disputada na praia da Batuba, em Olivença, Ilhéus.
Em ondas de meio metro e formação prejudicada pelo vento Sul, os donos da festa foram Saulo Marques (Open), Demi Brasil (Júnior), Danilo Almeida (Mirim), Erik Moraes (Iniciante) e Wallace Júnior (Infantil).

Resultados

Open

1 Saulo Marques 11.73
2 Aurelio Santana 11.33
3 Bruno Mateus 7.33
4 Marcelo Alves 5.70

Júnior

1 Demi Brasil 9.47
2 Saulo Marques 8.97
3 Iago Silva 7.37
4 Ian Costa 5.43

Mirim

1 Danilo Almeida 10.53
2 Joabs Oliveira 8.63
3 Ian Costa 8.30
4 Erik Moraes 6.33

Iniciante

1 Erik Moraes 9.24
2 Silas Menezes 6.90
3 Gustavo Aragão 6.20
4 Joanderson Lacerda 5.23

Infantil

1 Walace Sampaio Jr 8.53
2 Ives Lopes 5.37
3 Gabriel Ferreira 4.87
4 Taiwan Chan 3.60

Bahia:Salário para ex-governadores

Uma nova proposta está sendo debatida na Assembléia Legislativa da Bahia. Depois da Emenda Constitucional Polêmica de aprovar salário vitalício para os deputados que atuarem como parlamentar por pelo menos 10 anos, a AL da Bahia quer salário para ex-governadores. A proposta que tem o apoio de pelo menos 21 deputados da oposição e da situação, oferece além do salário, hoje de R$ 12 mil, segurança permanente da Casa Militar e carros oficiais para o ex-governadores.
Essa mordomia será bancada com recursos públicos, e uma Emenda Constitucional será proposta na semana que vem.

Prorrogada inscrição do vestibular UESC 2010

Devido a greve dos bancários, encerrada ontem nas instituições financeiras privadas e no Banco do Brasil, a Universidade Estadual de Santa Cruz(UESC) está prorrogando o prazo de inscrição no vestibular 2010. A portaria foi publicada ao final da tarde de ontem sexta-feira, 9.
A UESC oferece para o ano de 2010 um total de 1.440 vagas, distribuídas em 29 cursos.Os candidatos terão até o dia 23 de outubro para se inscreverem no vestibular, e até o dia 26 para efetuar o pagamento da inscrição, no valor de R$ 85,00.A inscrição é feita somente pelo site:(www.uesc.br).

NOVOS BACHARÉIS EM ADMINISTRAÇÃO E EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS DA FACULDADE DE ILHÉUS

A Faculdade de Ilhéus realizou a colação de grau de mais uma turma de formandos dos cursos de Administração e de Ciências Contábeis, que já são reconhecidos pelo Ministério da Educação. A cerimônia foi realizada dia 3, no auditório Professora Adélia Melo, na sede própria da instituição, que ficou literalmente lotado pelos familiares e convidados dos novos bacharéis. Presidida pelo diretor Almir Milanesi, a formatura contou com as presenças do prefeito de Ilhéus, Newton Lima, do representante do Cesupi (entidade mantenedora), Daury Frisso.


Também fizeram parte da mesa o prefeito de Una, Dejair Birschner, patrono da turma do curso de Administração; o professor e secretário municipal de Finanças, Gilvan Tavares, patrono da turma “Letícia Maria Senna dos Santos” do curso de Ciências Contábeis; os professores Amarildo José Morett e Ismeraldo Pereira Souza, respectivamente, paraninfos dos formandos de Administração e de Ciências Contábeis, além do secretário acadêmico da Faculdade de Ilhéus, Paulo César Castro Xavier.

Trinta e um formandos participaram da colação de grau. O hino nacional foi interpretado pela cantora Tarsila Minner, bastante aplaudida pelos presentes. A oradora da turma de Administração foi a formanda Thaís Gavazza Rufino e a de Ciências Contábeis, Lucinéia Goés Vivas.

Na oportunidade, o diretor Almir Milanesi renovou o compromisso da instituição com o ensino superior de qualidade. Além disso, disse que estão sendo feitos investimentos de ampliação da infra-estrutura. “Acabamos de concluir a construção de mais um pavilhão de salas de aula, com o mesmo padrão de modernidade, para abrigar novos membros na nossa família acadêmica; ampliamos o estacionamento e adquirimos um gerador próprio de energia; implantamos o sistema WiFi para garantir mais mobilidade no uso dos recursos da internet e estamos equipando as salas de aula com tvs de plasma de 42 polegadas”, afirmou.

Formandos – Os novos bacharéis de Administração são: Aline Gomes da silva, Alzira de Jesus Santos, Antônio José Alcântara Braz, Clóvis Gomes de Oliveira Júnior, Cristiane Maria Santos, Daniel Vita da Silva Carvalho, George Viana Adami, Gilsimar da Silva Santana, Izabella Couto de Almeida, João Paulo de Jesus Teletka, José Alberto Gomes Tavares Júnior, Leila Myazato, Luiz Carlos Lima Santos, Mauro de Oliveira Alves, Michelle Faria Lima, Milena Montenegro Pereira, Rafaele Morais, Rodrigo Di Tullio Campos, Thaís Gavazza Rufino, Thiago Birschner, Thiane Maria Helen Góes, Valmir Meira e Vívian Rodrigues Passos.

Colaram grau como bacharéis em Ciências Contábeis, Adiel Miranda Silva Santos, Ana Paula Silva Freitas, Diego Souza Santos, Erick Santos Guimarães, Jamilly Carqueija Amorim, João Paulo Gilliard Souza Oliveira, Lucinéia Góes Vivas, Uziel Pires Santos, Welder Rodrigues da Silva.

VM – DRT/Ba 2459
Em 09.10.209

1º Domingo Aéreo promete muita adrenalina em Itacaré

O que começou como uma brincadeira entre amantes do aeromodelismo e automodelismo acabou em um grande encontro nacional, com mais de 100 participantes inscritos. O 1º Domingo Aéreo de Itacaré promete muita emoção não apenas para os modelistas, mas também à comunidade em geral. O evento começa a partir das 9 horas deste domingo (11), na Praia da Coroinha, com exibições de aviões, carros, helicópteros e lanchas que, apesar da pequena escala, estão longe de ser brinquedos.
O 1º Domingo Aéreo conta com o patrocínio da Prefeitura de Itacaré, que colaborou também a montagem da estrutura física. “Incentivar a prática de diferentes modalidades proporciona mais uma alternativa de lazer e ajuda a incrementar a economia do município”, afirmou o prefeito Antônio de Anízio. Ainda de acordo com o chefe do executivo municipal, devido ao evento e ao feriado prolongado, toda a rede hoteleira de Itacaré está com lotação máxima.

O encontro de modelistas conta também com o apoio do Hotel Villa Eco Poran, Pousada Pedra Torta, NV Turismo, Instituto de Turismo de Itacaré (ITI) e Honda Jupará Motos. Uma das grandes atrações do 1º Domingo Aéreo será um avião de, aproximadamente, 3,5 metros. A aeronave voará sobre o local do evento e soltará paraquedistas de brinquedo para as crianças.
De acordo com um dos organizadores, Theo Peleteiro, diz que o esporte vai muito além do hobby de colecionar miniaturas. Todos os aeromodelos, automodelos e nautimodelos que estarão em Itacaré são movidos a gasolina e atingem velocidades impressionantes. “Um dos principais carros faz de 0 a 100 km/hora em apenas cinco segundos. Prometemos tirar o fôlego do público com as manobras das máquinas”, declarou o modelista.

A Precarização do Trabalho Docente e a Saúde do Professor

A ADUSC, consciente dos problemas de saúde enfrentados pela categoria docente, promove quinta-feira, dia 15 de outubro, a palestra A Precarização do Trabalho Docente e a Saúde do Professor, às 08:30h, no auditório Jorge Amado (convite anexo). A palestra será ministrada pelo Prof. Dr. FRANCISCO LACAZ, doutor em Saúde Coletiva pela Universidade Estadual de Campinas. Tem experiência no campo da Saúde Coletiva, com ênfase em Política e Gestão em Saúde. Atualmente é Diretor da Associação dos Docentes da Universidade Federal de São Paulo – Seção Sindical (ADUNIFESP-SSind.) do Andes/SN. Este evento é uma oportunidade de conhecermos os desafios enfrentados pela classe docente e a importância da criação do Grupo de Trabalho Sobre Saúde Coletiva, como forma de superar os impasses.

Diretoria da ADUSC

Rede social discute Desenvolvimento do Sul da Bahia

Nessa nova era do desenvolvimento global, as relações humanas também se
renovam. Um exemplo vem do Sul da Bahia, onde instituições se uniram para
transformar a região num modelo de desenvolvimento baseado na troca de
experiências e em investimentos em projetos sociais voltados para a evolução
das comunidades, e que tenham força sobre as políticas públicas.
A Rede de Coalizão do Sul da Bahia justo e sustentável, fruto da mobilização
da sociedade civil regional e nacional, nasceu com a proposta de
democratizar a informação de qualidade visando a sutentabilidade de 26
municípios baianos.

“A Rede é um espaço para que Instituições e pessoas possam, além de divulgar
suas ações e agendas positivas, contribuir para a formulação de políticas
públicas que atendam às reais necessidades do nosso território e
verdadeiramente estejam voltadas para a sustentabilidade, que é ter um
modelo de desenvolvimento economicamente viável, ambientalmente correto e
socialmente justo”, afirma a Presidente da Associação Ação Ilhéus, Socorro
Mendonça.

A Rede de Coalizão foi criada para estimular a reflexão de que é preciso
repensar o modelo de desenvolvimento atual, visando um futuro com mais
qualidade de vida e desenvolvimento da sociedade como um todo.

“A constituição da Rede vai transformar o Sul da Bahia para melhor – com a
visão de que a sociedade, através das pessoas e organizações, pode construir
um outro futuro para esta que é uma das regiões mais importantes para o
planeta. O cacau, o chocolate, suas árvores e fauna, rios, montanhas, a sua
história e cultura, o litoral extraordinário, os pescadores e agricultores –
um lugar que merece um desenvolvimento sustentável de verdade”. Disse o
diretor do Floresta Viva, Rui Rocha

A Rede tem o papel de formar uma base de dados on line, com informações
diversas e variadas de iniciativas de desenvolvimento social.

“A criação desta Rede demonstrou maturidade cívica e compromisso com a união
e a democratização das informações socioambientais, um passo importante rumo
a uma Ilhéus melhor”, afirmou o jornalista e escritor, Vilmar Berna.

A Rede de Coalizão do Sul da Bahia já nasceu forte com a participação de
mais de 60 membros, incluindo vários setores da sociedade civil que tem como
objetivo o comprometimento com a disseminação da cultura voltada para o
investimento social, económico, político e educacional.

“Para nós que lidamos diariamente com o cooperativismo e sabemos
profundamente a importância da conjugação de forças para facilitação de
objetivos comuns, enxergamos a cooperação entre pessoas e instituições como
fundamental para a melhoria do mundo e das pessoas em particular”, disse o
Diretor Presidente da Cooperbom Turismo, Cel. Winston Meireles.

A Rede de Coalizão é responsável pelo compartilhamento de idéias entre
pessoas que possuem interesses, objetivos e valores semelhantes. O objetivo
é unir os indivíduos, organizando-os de forma democrática e igualitária e em
relação aos objetivos que eles possuem em comum.

“A sociedade civil é imbatível quando unida. Vocês têm a experiência de
Instituições, a força do coletivo das ONGs, o potencial do site e a energia
transformadora da Bahia. A Rede precisa agora é apresentar uma proposta
viável para que a região seja justa e sustentável”, opinou o Jornalista e
publicitário Rogério Ruschel

A Rede já vem abrindo espaço para a discussão de temas ligados a projetos de
desenvolvimento que vem gerando emprego e renda na região, a instituições
que promovem a diminuição das diferenças sociais, com participação e
organização popular; a adoção de práticas agrícolas mais inteligentes e não
agressivas à saúde e ao ambiente, ao manejo sustentado das florestas e
industrialização descentralizada, ao respeito aos direitos humanos e a
integração social.

“Fiquei muito contente com o que presenciei no lançamento da Rede. Depois de
2 anos instalado em Ilhéus senti a luz no final do túnel. Como ser humano
senti que na terra que escolhi para me aposentar existem pessoas que pensam
em pról do futuro sustentável”, garantiu o empresário Sérgio Lobo da R
Náutica, que oferece passeios para observação de baleias na nossa costa.

Venha conhecer essa ferramenta livre, desenvolvida especialmente para se
tornar um espaço de desenvolvimento social. O link para quem quer entrar na
rede é : www.redecoalizaosulba.ning.com.

Ana Patricia Bastos Pacheco de Andrade
p2comunicacoes@gmail.com

Maria do Brasil

A PRESENÇA DE NOSSA SENHORA APARECIDA FAZ PARTE DA VIDA BRASILEIRA, DESDE O SÉCULO XVIII ATÉ A ATUALIDADE. A HISTÓRIA DO BRASIL PARECE UM IMENSO ANDOR DE NOSSA SENHORA CARREGADO PELO POVO HUMILDE, ATRAVÉS DOS TEMPOS. O POVO NÃO APARECE, NEM CARREGA PLACA DE NOME NO PEITO. FAZ QUESTÃO É DE FICAR ESCONDIDO, ATRÁS DO NOME DE MARIA E ATRÁS DOS ENFEITES E DAS FLORES, QUE CAEM PELO LADO DO ANDOR ATÉ O CHÃO. O QUE APARECE E DEVE APARECER É O NOME E A IMAGEM DE NOSSA SENHORA, ACLAMADA E INVOCADA POR MILHARES DE VOZES QUE, LÁ DEBAIXO, CHORAM E GRITAM SEM PARAR “AVE MARIA”!

AS CERIMÔNIAS EM TORNO DA FESTA DE NOSSA SENHORA APARECIDA, padroeira do Brasil, sinaliza que este país é a maior nação com devoção mariana do mundo. Como acontecem todos os anos, especialmente no dia 12 de outubro, as manifestações de apreço à mãe de Deus, no Brasil, comovem multidões.
A devoção mariana consiste na veneração especial que as pessoas fazem a Maria, prestando-lhe sua homenagem filial e carinhosa. Essa prática é expressa de diversas maneiras, como orações, festas, meditações, cantos, consagrações, romarias, santuários, imitação das virtudes de Nossa Senhora, mãe da Igreja, mãe dos cristãos, protestantes e até mesmo dos céticos.
O povo brasileiro é muito devoto de Maria. Respeita-a como mãe e rainha. Por isso, chama-a carinhosamente de Nossa Senhora. È um tratamento íntimo e, ao mesmo tempo, respeitoso. Venera, com afeto, a criatura especial, que no céu junto de Deus pode interceder por seus devotos.
A devoção mariana é uma característica visível e preponderante da cultura e religião do povo brasileiro. Na religiosidade popular, Nossa Senhora ocupa, entre todos os santos, um lugar preferencial.
Existem várias igrejas com nomes marianos, no Brasil. Há, aproximadamente, 38 catedrais, 198 dioceses e 13 prelazias dedicadas à Mãe de Deus. São dedicadas a Nossa Senhora 3.216 paróquias, trazendo um de seus nomes. Somente na diocese de Ilhéus, temos: Paróquia Senhora do Perpétuo Socorro (Almadina e Itamari), Paróquia Nossa Senhora da Conceição (Aurelino Leal, Barro Preto, Ubatã, Uruçuca e Banco da Vitória), Paróquia Nossa Senhora da Assunção (Camamu), Paróquia Nossa Senhora de Lourdes (Coaraci), Paróquia Nossa Senhora do Carmo (Ibirapitanga), Paróquia Nossa Senhora das Dores (Igrapiuna), Paróquia Nossa Senhora das Graças (Wenceslau Guimarães), Paróquia Nossa Senhora da Escada (Olivença), Paróquia Nossa Senhora de Guadalupe (Alto da Boa Vista, em Ilhéus), Paróquia Nossa Senhora do Rosário (Itapitanga) e Paróquia Nossa Senhora Aparecida, do Malhado, que estar em festa nesta 2ª feira, dia 12 de outubro, a partir das 09h com Missa Solene, seguida de carreta por toda a cidade de Ilhéus, numa demonstração de fé.
São 150 institutos religiosos radicados no Brasil com o nome da Virgem Maria. Na diocese de Ilhéus, por exemplo, temos: Instituto religioso Nossa Senhora da Salete e Instituto Franciscanas de Nossa Senhora do Amparo (Gandu), Convento de Nossa Senhora do Carmo (Alto da Conquista, em Ilhéus), Congregação de Nossa Senhora dos Humildes (Banco da Vitória, em Ilhéus), Retiro Nossa Senhora do Carmo (Banco da Vitória, em Ilhéus) e a Comunidade Nossa Senhora da Piedade, também conhecido como o convento. Todos esses títulos é uma mostra que a Mãe de Deus faz parte integrante da vida eclesial brasileira.
Além de centenas de igrejas e capelas dedicadas a Maria, ou Nossa Senhora, como queiram (Todas as Nossas Senhoras é a mesma Maria, mãe do Altíssimo), há, ainda com o nome dela, rios, montanhas, estrelas e outros lugares como casas comerciais, sítios, fazendas, lojas, emissoras de rádios e televisões e nomes de pessoas que são registradas com denominações marianas.
Pra se ter uma idéia da devoção a Maria, no Brasil, há 187 cidades com o nome de Nossa Senhora. Somente na Bahia existem 12 municípios com o nome da Imaculada, Virgem e Santa.
Ao longo da história da Igreja, Nossa Senhora recebeu muitos e diferentes títulos dados pelo povo. Existem hoje, cerca de 1050 títulos marianos, numa demonstração e expressão de intimidade.
Aos fiéis seguidores, no entanto é preciso ficar atentos em relação à devoção mariana, que não existe por ela mesma, mas sim em função de Jesus e de nós mesmos. A Jesus por ter dado a sempre Virgem Maria e augusta mãe o dom da maternidade divina e, a nós como igreja viva, resposta a uma necessidade religiosa.
Salve magnificat!

10 de outubro de 2009.
Elias Reis
eliasreis.ilheus@gmail.com

Síntese de Indicadores Sociais – 2009

O número de famílias com rendimento familiar per capita de até ½ salário mínimo caiu de 32,4% para 22,6%, em dez anos. No entanto, em 2008, metade das famílias brasileiras ainda vivia com menos de R$ 415 per capita. Mais da metade das mulheres sem cônjuge e com todos os filhos menores de 16 anos viviam com menos de R$ 249 per capita.
Embora tenha havido melhorias, 44,7% das crianças e adolescentes1 de até 17 anos viviam, em 2008, com uma renda familiar per capita de meio salário mínimo e 18,5% de ¼ de salário mínimo.
De 1998 a 2008, a proporção de casais sem filhos cresceu, passando de 13,3% para 16,7%, acompanhando a queda da fecundidade. Nesse mesmo período, cresceu a proporção das mulheres que se declararou pessoa de referência do domicílio, mesmo com a presença de um cônjuge (2,4% para 9,1%). Do mesmo modo, subiu de 4,8% para 11,8% a porcentagem de mães de 18 a 24 anos que são pessoa de referência.
Entre 1998-2008, dobrou a proporção dos jovens cursando o ensino superior: de 6,9% para 13,9%. No grupo de 16 a 24 anos, aumentou, de 38,1% para 49,1%, o percentual daqueles que ganhavam mais de um salário mínimo e diminuiu de 38,9% para 28,8% o percentual de jovens trabalhando mais de 45 horas semanais.
Em dez anos, a participação das mulheres no mercado de trabalho cresceu de 42,0% para 47,2%. Em contrapartida, diminuiu de 11,5% para 6,4% o percentual de meninas de 10 a 15 anos que trabalhavam. No entanto, 136 mil delas ainda trabalhavam como empregadas domésticas em 2008. O percentual de mulheres jovens e de idosas que trabalham no Brasil é superior a países europeus. O percentual de mulheres com apenas um filho, cujo rendimento per capita é superior a dois salários mínimos, cresceu de 33,0% para 40,3%.

Em 2008, Dois terços dos jovens brancos e menos de um terço dos pretos e pardos cursavam o nível superior. 14,7% dos brancos e somente 4,7% dos pretos e pardos adultos tinham superior completo em 2008. Entre o 1% com o maior rendimento familiar per capita na população brasileira, apenas 15% eram pretos ou pardos.

A mortalidade infantil caiu 30% em dez anos. No mesmo período, com a queda da fecundidade, a população com menos de um ano de idade diminuiu 27,8%.

Em 2008, o Brasil já contava com 21 milhões de idosos. Em números absolutos, esta população com mais de sessenta anos já superava a da França, Inglaterra ou Alemanha. Mas, ao contrário desses países, 32,2% dos idosos brasileiros não sabiam ler e 51,4% eram analfabetos funcionais.

Em 2008, Brasil tinha 19,7 milhões de migrantes, e uma densidade demográfica de 22,3 habitantes por quilômetro quadrado. Já o número de casamentos registrados nos cartórios do país cresceu 31,1%, de 1998 a 2007. A seguir, as principais informações da Síntese dos Indicadores Sociais 2009.

Na Região Nordeste, 66,7% das crianças, adolescentes e jovens viviam ainda em situação de pobreza

A Síntese de Indicadores Sociais revelou que, embora tenha melhorado nos últimos dez anos, o nível de pobreza da infância e adolescência no país ainda é elevado. A maioria das crianças e adolescentes de até 17 anos vivia, em 2008, em situação de pobreza (44,7%).

A tendência de aumento da freqüência à escola na primeira infância foi verificada, embora em ritmo lento. O maior crescimento da taxa foi para a faixa dos 4 a 6 anos: de 57,9% para 79,8% entre 1998 e 2008. Entre as crianças de 0 a 3 anos, a taxa de freqüência escolar passou de 8,7% para 18,1%, no período.

O estudo destaca que a renda da família é determinante para a frequência à escola, que aumenta conforme aumenta o nível de rendimento das famílias: na faixa de 0 a 3 anos, a taxa era 18,5% para as famílias que viviam com até ½ salário mínimo per capita e 46,2% para as que viviam com mais de 3 salários mínimos per capita. No grupo de 4 a 6 anos, a taxa era de 77,1%, na faixa de até ½ SM, e quase universal (98,8%), para as crianças na faixa de rendimento de mais de 3 salários mínimos per capita. Na faixa dos 7 a 14 anos de idade, que corresponde ao ensino fundamental, o acesso à escola está praticamente universalizado em todos os níveis de rendimento. A freqüência escolar dos adolescentes de 15 a 17 anos, era de 78,4%, nas famílias do primeiro quinto de rendimento (os 20% mais pobres), e 93,7%, nas famílias do último quinto, as 20% mais ricas.

Em dez anos dobrou percentual de jovens freqüentando a universidade

Na faixa de jovens de 18 a 24 anos houve avanços na área de educação, com a queda de 8,6%, em 1998, para 2,9%, em 2008, na taxa de jovens nessa faixa etária que ainda estavam no ensino fundamental (deve ser concluído em torno dos 14 anos de idade). Embora persistam as desigualdades regionais. No Nordeste, que tem o menor percentual, apenas 8,2% dos jovens de 18 a 24 anos freqüentam escola, enquanto no Sul, o percentual é mais que o dobro: 19,0%.

Outro avanço na faixa de 18 a 24 anos, demonstrado pela Síntese, é que dobrou a proporção dos jovens cursando o ensino superior: de 6,9% para 13,9%. Houve aumento da frequência ao ensino superior em todas as regiões do país, entre 1998 e 2008. Mesmo assim, o percentual é baixo quando comparado a países como França, Espanha e Reino Unido, essa proporção é superior a 50%, ou América Latina, onde Chile destaca-se com 52%.

42,1% das mulheres de 20 a 24 anos apenas trabalhavam, mas não realizavam afazeres domésticos

Entre 1998 e 2008, aumentou de 64,8% para 68,5% a proporção dos jovens de 20 a 24 que estavam no mercado de trabalho. A proporção de jovens que se dedicam apenas a afazeres domésticos caiu de 20,9% para 17,1%, nesse período. O percentual de mulheres de 20 a 24 anos que só trabalham aumentou de 38,1% para 42,1%, enquanto entre os homens, o aumento foi menor (de 63,6% para 64,7%), embora estes ainda estejam mais presentes no mercado de trabalho. No grupo de 16 a 24 anos, a taxa de atividade2 das mulheres subiu de 53,6% para 58,3%, enquanto a dos homens caiu de 79,2% para 76,5%.

O rendimento dos jovens trabalhadores aumentou entre 1998 e 2008. No grupo de 16 a 24 anos, aumentou de 38,1% para 49,1% o percentual daqueles que ganhavam mais de um salário mínimo em 2008. Diminuiu o percentual de jovens trabalhando em jornadas longas, acima de 45 horas ou mais semanais: de 38,9%, em 1998, para 28,8%, em 2008.

Cresce de 4,8% para 11,8% porcentagem de mães de 18 a 24 anos que são pessoa de referência

Seguindo a tendência de queda da fecundidade no país, as mulheres jovens estão tendo menos filhos. Em 1998, 7,6% das adolescentes de 15 a 17 anos já tinham filhos, e em 2008 o percentual caiu para 6,3%. A região onde ocorreu a maior redução foi a Sul, onde em 1998 o percentual era 8,5%, e em 2008, caiu para 4,0%. Na região Norte, o percentual de adolescentes dessa faixa de idade com filhos manteve-se estável em torno de 10,5%.

Analisando-se a condição no domicílio destas mães adolescentes, percebe-se que diminuiu, em dez anos, o percentual daquelas classificadas como cônjuges (de 39,8% para 31,5%) e aumentou o percentual daquelas que são filhas ou outro parente da pessoa de referência do domicílio (de 57,9% para 62,9%). Entre as jovens de 18 a 24 anos, aumentou de 4,8% para 11,8% a porcentagem de mães que são a pessoa de referência da família e caiu de 62,1% para 51,0% a porcentagem das que são cônjuges.

Na última década (1998-2008), a intensa e rápida queda da fecundidade no país acarretou redução na participação das crianças, adolescentes e jovens no total da população, em todas as faixas de idade desses grupos. A participação das crianças de 0 a 6 anos, diminuiu de 13,3% para 10,2%, nesse período, passando de 21 milhões para 19,4 milhões. No grupo de 7,0 a 14 anos, houve queda de 16,6% para 14,5%; no de 15 a 17 anos, caiu de 7% para 5,4%; e entre os jovens de 18 a 24 anos, passou de 12,9% para 12,2%.

Percentual de mulheres jovens e idosas que trabalham no Brasil é superior a países europeus

Os resultados da Síntese de indicadores mostram uma taxa de atividade bastante elevada – de cada cem mulheres, 52 estavam ocupadas ou procurando trabalho – especialmente para as mulheres entre 15 a 19 anos (42,5%), taxa bem superior a dos países latino-americanos, como Argentina (22,3%) e México (24,9%), e a dos europeus, como Alemanha (27,8%), Espanha (24,8%) e França (11,4%), e equipara à taxa dos Estados Unidos (43,7%). A taxa de frequencia à escola deste grupo é 70%, ou seja, as jovens têm que conciliar estudo, trabalho e afazeres domésticos.

A taxa de atividade das mulheres idosas brasileiras é bem elevada quando se compara com os países europeus. Brasil, México e Argentina se destacam no cenário internacional, com uma taxa em torno de 20%, enquanto nos países europeus citados fica em menos de 10%, em razão dos sistemas de proteção social serem mais eficientes, garantindo maior bem-estar à população idosa.

A análise da proporção de mulheres ocupadas entre 1998 e 2008, segundo a PNAD, revela um aumento da participação das mulheres no mercado de trabalho, passando de 42,0% para 47,2% no conjunto do país. Em todos os grupos etários analisados, a taxa de ocupação das mulheres aumentou, exceto entre as meninas de 10 a 15 anos, que registrou queda de 11,5% para 6,4%, resultado de algumas políticas federais de redução do trabalho infanto-juvenil.

Contudo, os homens ainda ocupavam com mais destaque o mercado de trabalho. Em 2008, os meninos de 10 a 15 anos apresentaram uma taxa que é o dobro da das meninas (12,6% e 6,4%), em função da entrada precoce no mercado de trabalho. No segmento etário seguinte (16 a 24) a diferença é de 21 pontos percentuais (p.p.) favoráveis aos jovens do sexo masculino (67,6% e 46,5%).

Mulheres têm mais escolaridade, porém ganham menos em todas as posições na ocupação

No entanto, a escolaridade média das mulheres é superior a dos homens, o que, em certa medida, pode contribuir para um ingresso mais tardio no mercado de trabalho do que o dos homens. Em 2008, na área urbana, a média de escolaridade das mulheres ocupadas foi de 9,2 anos de estudos, enquanto para os homens foi de 8,2. Na área rural, a média de anos de estudo, apesar de estar em patamares mais baixos, também é favorável às mulheres (de 5,2 e 4,4 anos de estudos).

Entre as pessoas com 12 ou mais anos de estudo (nível superior completo ou incompleto), a desigualdade entre homens e mulheres é ainda maior. Verificou-se, em 2008, que no Brasil, de cada 100 pessoas com 12 anos ou mais de estudo, 56,7 eram mulheres e 43,3 eram homens. Essa diferença se verifica em todos os estados brasileiros, chamando a atenção para os estados do Maranhão, Piauí, Sergipe, Pernambuco, Tocantins e Mato Grosso do Sul com as maiores diferenças, especialmente, no Maranhão chegando a diferença a 62,7 mulheres e 37,3 homens em cada 100.

Mesmo com uma maior escolaridade, a proporção de mulheres dirigentes (4,4%) ainda é inferior à proporção dos homens (5,9%). No Sul, Sudeste e Centro Oeste, as diferenças são acentuadas entre homens e mulheres em contraposição ao Norte e Nordeste.

Enquanto 15,8% das mulheres ocupadas eram trabalhadoras domésticas, com carteira ou sem carteira, apenas 0,8% dos homens ocupados ocupavam esta categoria. A proporção de mulheres trabalhador na produção para próprio consumo e construção para o próprio uso é de 6,4%, enquanto dos homens é de 3,2% .

Em todas as posições na ocupação, o rendimento médio dos homens é maior que das mulheres. A maior diferença de rendimento médio é na posição de empregador, onde os homens auferem, em média, R$ 3.161, enquanto as mulheres apenas R$ 2.497, ou seja R$ 664 a mais para os homens, que corresponde a dizer que as mulheres empregadoras recebem 22% a menos que os homens. A menor diferença entre os rendimentos de homens e mulheres é na posição de empregado sem carteira assinada, resultado das condições precários dos trabalhadores empregados sem carteira.

No conjunto dos trabalhadores domésticos, os homens apresentam uma remuneração mais elevada. O rendimento médio das trabalhadoras domésticas sem carteira é de R$ 298, enquanto o dos homens atinge a média de R$ 404. Ainda sobre a categoria de trabalhador doméstico, destaca-se o grande contingente de meninas de 10 a 15 anos ocupadas nessa posição, que chega a 136 mil, conforme dados da PNAD de 2008.

O estudo mostrou que havia uma sobre representação de trabalhadoras domésticas de cor ou raça preta e parda. No Brasil, a proporção de mulheres pretas e pardas acima de 10 anos é de 51,5%, enquanto a proporção de empregadas domésticas era 60,9%. No Sudeste, para cada 100 empregadas domésticas brancas, há 177 pretas e pardas. No Norte, essa relação é mais favorável de 100 para 125.

Outra atividade de trabalho preponderantemente realizada pelas mulheres, e praticamente invisível na sociedade, é a realização dos afazeres domésticos. Do total das mulheres ocupadas, 87,9% declararam cuidar dos afazeres e do total dos homens, 46,1%. O numero médio de horas na semana dedicado a esses afazeres é de 20,9 para as mulheres e de apenas 9,2 para os homens.

Ao observar a proporção de mulheres por número de filhos e classe de rendimento entre os anos de 1998 e 2008, verificou-se uma redução da proporção de mulheres com 3 filhos ou mais, nas classes de rendimento até ½ SM per capita (de 52,6% para 49%) e mais de 2 SM per capita (de 26,4% para 20,2%). Para as mulheres com mais de 2 SM per capita, o maior aumento se concentra nas mulheres com apenas 1 filho (de 33,0% para 40,3%).

Proporção de casais sem filhos cresceu de 13,3% para 16,7%, em 2008

Os resultados da PNAD 2008 confirmam a tendência que vem sendo verificada nos últimos anos – a consangüinidade é o eixo principal de união das pessoas que vivem juntas, 88,1% dos arranjos são de pessoas com parentesco. Destes, 48,2% são do tipo casal com filhos, cujo peso vem se reduzindo devido, principalmente, à queda da fecundidade. Em 1998, este tipo atingia 55,8%, enquanto a proporção do tipo constituído por casal sem filhos cresceu, passando de 13,3% para 16,7%, em 2008.

Entre 1998 e 2008, a proporção dos que viviam sozinhos passou de 8,4% para 11,6%. Nas Regiões Metropolitanas de Porto Alegre (16,0%) e Rio de Janeiro (14,9%), há percentuais maiores que a média nacional:

Em 2008, metade das famílias vivia com menos de R$ 415 per capita

Em 2008, o valor médio do rendimento familiar per capita era R$ 720. Entretanto, metade das famílias vivia com menos de R$ 415, mesmo valor do salário mínimo de setembro de 2008. A distribuição de renda no país continua bastante desigual, como demonstram os valores do rendimento mediano no Nordeste e no Sudeste: R$ 250 contra R$ 500, respectivamente.

Entre 2001 e 2008, o grupo que reúne o último quinto de rendimento (mais ricos) diminuiu sua parte em 4,25 pontos p.p. em favor dos quintos inferiores (mais pobres). Embora o quinto tenha ganhado apenas 0,68 p.p., isso representa um crescimento proporcional maior (cerca de 26%) do que o obtido pelos quintos subsequentes, que também foram beneficiados com a melhoria da distribuição de renda.

Ao mensurar a pobreza relativa com base na mediana do rendimento (R$ 415), considerando-se como limite os rendimentos abaixo de 60% da mediana (R$ 249), constata-se que 26,9% dos arranjos familiares viviam com menos do que esse último valor. Já a proporção dos que vivem com até meio salário mínimo era de 22,6%. Comparando-se s duas estimativas, constata-se que o indicador de pobreza relativa tem um valor 4,3% maior.

Famílias com rendimento per capita de até ½ salário mínimo caem de 32,4% para 22,6%

A distribuição por classes de rendimento familiar per capita no período 1998/2008 foi mais favorável para aquelas unidades que viviam com até ½ salário mínimo. Em 1998, esse percentual para o conjunto do país era de 32,4% chegando, em 2008, a 22,6%. No Nordeste, a queda entre 2003 e 2008, foi de 13 p.p. (54,3% para 41,3%), provavelmente resultado de políticas públicas dirigidas às famílias mais pobres.

Quando todos filhos tem menos de 16 anos, a situação de renda é mais vulneravel. Cerca de 42,8% dos casais e 51,4% dos arranjos monoparentais femininos (pessoa de referencia do sexo feminino sem cônjuge) viviam com renda mensal per capita de menos de R$249.

Cresce o número de mulheres que são referência do domicílio, mesmo com presença de cônjuge

Entre 1998 e 2008, houve um significativo aumento de mulheres na condição de pessoa de referência (25,9% para 34,9%) do domicílio. O que também chamou a atenção no período foi o crescimento da proporção das mulheres declaradas como pessoa de referência, apesar da presença de um cônjuge (2,4% para 9,1%).

No conjunto do país, outra mudança refere-se ao crescimento da proporção de famílias compostas por um casal sem filhos e ambos com rendimento. No Brasil, o número de casais gira em torno de 39,6 milhões, e os casais tipo DINC (Double Income and No Children) somam 2,1 milhões. No período analisado de 1998 a 2008, observa-se um crescimento significativo dessa proporção, passando de 3,2% para 5,3%. No Sudeste, a proporção é maior que a média nacional (6,2%).

Proporção de domicílios onde convivem mais de uma família cai de 7,0% para 5,1%, em dez anos

Em dez anos, caiu a proporção de domicílios onde convivem mais de uma família: era 7,0% em 1998, passando para 5,1% em 2008, em números absolutos, correspondendo a cerca de 2,9 milhões de domicílios..Em 94,9% dos domicílios particulares permanentes, residia somente uma família, enquanto em 5,1% viviam duas ou mais famílias. A chance de se encontrar domicílios com famílias conviventes no Nordeste é 60% maior do que no Sudeste. As famílias conviventes são levadas em consideração no contexto dos debates sobre déficit habitacional.

O tamanho médio dessas famílias conviventes, no país, é 2,6 pessoas por família. Suas pessoas de referência têm forte ligação de parentesco com a pessoa de referência pelo domicílio: 97,6% são parentes, sendo 71,5% filhos. Em cerca de 39% dos casos, o motivo alegado para a convivência foi a “vontade própria”. Apesar da motivação financeira ser motivo para essa convivência, em algumas unidades da federação, como Santa Catarina (48,4%), Rio Grande do Sul (47,8%) e Mato Grosso (55,1%), o motivo “vontade própria” é maior que o financeiro.

Em 2008, brancos tinham, em média, quase dois anos a mais de escolaridade que pretos e pardos

Em 2008, no que diz respeito à média de anos de estudo da população de 15 anos e mais, as pessoas de cor branca apresentavam uma vantagem de quase dois anos (8.3 anos de estudos), em relação a pretos e pardos (6.7 e 6,5 anos), diferença que vem se mantendo constante ao longo dos anos. As diferenças regionais são marcantes, especialmente no Sul e Sudeste.

Dois terços dos jovens brancos e menos de um terço dos pretos e pardos cursavam o nível superior

De 1998 a 2008, houve significativa melhora na distribuição da frequência por níveis de ensino entre a população de cor preta e parda. Entretanto, em 1998, um terço dos brancos jovens de 18 a 24 anos de idade já estava frequntando o ensino superior, contra 7,1% dos pretos e pardos. Em 2008, os jovens brancos que freqüentava esse nível de ensino eram 60,3% do total, enquanto entre pretos e pardos o percentual era de 28,7%.

14,7% dos brancos e somente 4,7% dos pretos e pardos adultos tinham superior completo em 2008

A proporção de pessoas de 25 anos e mais com curso superior concluído era de 14,3% para os brancos com 25 anos ou mais, enquanto entre os pretos ou pardos, a proporção era de apenas 4,7%, em 2008.

Em relação a 1998, a população de cor preta e parda obteve melhoras, mas ela está longe de alcançar uma situação de equidade, principalmente em relação às coortes mais jovens. No Nordeste, apenas 3,8 desta população tinham concluído o ensino superior em 2008.

Entre o 1% com os maiores rendimentos, apenas 15% eram pretos ou pardos

Há que destacar que entre 1998 e 2008, houve um crescimento de 6,8 pontos percentuais na participação de pretos e pardos participação no estrato superior de renda. Entretanto, observa-se uma situação bastante favorável aos brancos. Entre os 10% com os menores rendimentos, 25,4% se declararam brancos, enquanto 73,7% eram pretos e pardos. Já entre o 1% mais rico, 82,7% eram pessoas brancas e apenas 15,0% eram de cor preta e parda. Em 1998, a proporção dos que se declararam pretos e pardos no 1% mais rico era muito menor: 8,2%.

Também os rendimentos-hora de acordo com grupos de anos de estudo dos brancos são sempre superiores, com maior intensidade no grupo com 12 ou mais anos de estudo.

Mortalidade infantil caiu 30% em dez anos

A taxa de mortalidade infantil continua em declínio, passando de 33,56 ‰ para 23,59 ‰, entre 1998 e 2008, ou seja, baixou em quase 30% em um prazo de 10 anos. O Rio Grande do Sul foi o estado que registrou a menor taxa de mortalidade infantil (13,10 ‰) e Alagoas, com 48,20 ‰, apresentou a mais elevada, em 2008.

A SIS 2009 tem informações da ONU a mortalidade infantil na América Latina e Caribe com destaque para Cuba (5,1 nascidos mortos por mil nascidos vivos), Chile (7,2), Bolívia (45,6) e Haiti (62,4), entre outros. Também há comparações para os indicadores de fecundidade e esperança de vida ao nascer para América Latina e Caribe.

Em 2008, Brasil tinha 19,7 milhões de migrantes

O total de migrantes interregionais em 2008 foi de 19,7 milhões de pessoas. O maior grupo nesse contingente foi o de nordestinos, com 10,5 milhões, ou 53,4% do total. O Sudeste continua a ser o maior pólo de atração dos nordestinos, recebendo 66,9% destes migrantes. O segundo grupo que mais emigrou nasceu no Sudeste (20,5% do total de emigrantes) e a maioria dirigiu-se para o Centro-Oeste (35,8%).

Das 704 mil pessoas que vieram de países estrangeiros, 70,3% foram para o Sudeste. Com exceção da Região Norte que, tem o maior fluxo de emigrantes se dirigindo para o Centro-Oeste, os emigrantes de todas as demais regiões, inclusive países estrangeiros, iam para o Sudeste.

Em 10 anos, população com menos de um ano de idade diminuiu 27,8%

A população com menos de um ano de idade reduziu-se em 27,8%, passando de 1,8% da população total em 1998 para 1,3% em 2008. No Sudeste estava o menor percentual (1,2%), e o maior (1,8 %) no Norte. As crianças e adolescentes de até 14 anos de idade representavam 24,7% da população em 2008, contra 30,0% em 1998, uma redução de 17,7% nos últimos 10 anos.

Em 2008, a taxa de fecundidade total (número médio de filhos que uma mulher teria ao final do seu período fértil) foi de 1,89 filho, contra 2,43 em 1998. Os níveis mais baixos da taxa de fecundidade se encontram no Sudeste, sobretudo no Rio de Janeiro e São Paulo com valores um pouco acima de 1,5 filho por mulher.

Em 2008, Brasil tinha 21 milhões de idosos, superando França, Inglaterra ou Alemanha

Em 2008, o Brasil tinha 21 milhões de pessoas com 60 anos mais, superando a população idosa de vários países europeus, como a França, a Inglaterra e a Itália (entre 14 e 16 milhões) de acordo com as estimativas da ONU para 2010. Havia 9,4 milhões de pessoas com 70 anos ou mais no país, 4,9% da população total.

Entre 1998 e 2008, a proporção de idosos (60 anos ou mais) aumentou de 8,8% para 11,1%. O Rio de Janeiro (14,9%) e Rio Grande do Sul (13,5 %) continuam sendo os estados com maior proporção de idosos. Em 1998, eram, junto com a Paraíba, os únicos estados onde os idosos representavam mais de 10% da população (Tabela 7.1 e Gráficos 7.1 e 7.2 ).

De 1998 a 2008, o crescimento relativo da população idosa por grupos de idade foi muito expressivo. O grupo etário de 80 anos ou mais superou os outros, chegando a quase 70%, ou cerca 3 milhões de pessoas. São necessárias providências urgentes para garantir uma infra-estrutura de atendimento a esses idosos (Gráfico 7.3).

32,2% dos idosos não sabiam ler e 51,4% eram analfabetos funcionais

Segundo a PNAD 2008, a população brasileira com 60 anos ou mais ainda mantinha altas taxas de analfabetismo: 32,2% não sabiam ler e escrever e 51,7% eram analfabetos funcionais (tinham menos de 4 anos de estudo). Já sua média de anos de estudo era de apenas 4,1, aumentando um ano em relação a 1998 (3,0).Os idosos nordestinos tinham a média mais baixa (2,7 anos), e os do Distrito Federal, a mais alta (6,6 anos).

No conjunto do país, que 11% dos idosos tinham rendimento domiciliar per capita inferior a ½ salário mínimo. Esta proporção é bem mais baixa nas Regiões Metropolitanas do Sudeste e do Sul, e no Distrito Federal.

23,3% dos idosos eram a pessoa de referência no domicílio

Para calcular o peso dos idosos no conjunto das pessoas de referencia nos domicílios, considerou-se o universo daqueles com 18 anos ou mais. A proporção de idosos nesta condição era de 23,3%, dobro do percentual que representam na população (Tabela 7.9 e gráfico 7.5). A maior proporção de idosos responsáveis pelos domicílios estava no Sudeste (24,9%) e a menor, no Norte ( 17%).

No país, a proporção de idosos que moravam com filhos, em 2008, era 33,3%. Nas regiões Norte e Nordeste, mais de 50% dos idosos viviam com seus filhos (Tabela 7.10 e 7.11). Com relação às mulheres idosas, 47,3% moravam com seus filhos, 11,4% declararam não ter filhos vivos e 36,9% não moraram com seus filhos.

A previdência social aumentou o número de seus beneficiários aposentados e pensionistas, entre 1998 e 2008, mas, em termos relativos, manteve-se praticamente nos mesmos patamares (84,5% e 85,5%) da população de pessoas de 65 anos ou mais. O percentual de pessoas somente aposentadas, em 2008, era menor do que em 1998.

Brasil tinha 22,3 habitantes por quilômetro quadrado

No Brasil a densidade demográfica média em 2008 era de 22,3 hab./ km2. A Região Norte, com 45,2% da área total do País e 8,1% da população, tem apenas 4,0 hab./ km2. O Sudeste, com 42% da população total, tem a maior densidade (86,3 hab./ km2). A Região Metropolitana de São Paulo abriga 19,5 milhões de pessoas, ou 47,9% da população do Estado, enquanto a Região Metropolitana do Rio de Janeiro, com 11,5 milhões de pessoas, contém 73,4% dos habitantes do Rio de Janeiro (Gráfico 1.1 e Tabela 1.1).

Estado do Rio tinha 87,4 homens para cada cem mulheres

No Brasil, em 2008, havia 94,8 homens para cada 100 mulheres, principalmente por causa da sobremortalidade masculina. Nas Regiões Metropolitanas mostraram, para cada 100 mulheres, existiam apenas 87,4 (Rio de Janeiro) e 92,1 (Belo Horizonte) homens, os valores mais baixos encontrados, além das Unidades da Federação de Sergipe, Rio de Janeiro e Distrito Federal (Gráfico 1.2 e Tabela 1.3).

A esperança média de vida ao nascer no País era, em 2008, de 73,0 anos de idade. Entre 1998 e 2008, esse indicador cresceu 3,3 anos, com as mulheres em situação bem mais favorável que a dos homens (73,6 para 76,8 anos, no caso das mulheres, e 65,9 para 69,3 anos, para os homens). Os desníveis regionais, embora tenham diminuído de intensidade, ainda persistem.

Número de casamentos registrados nos cartórios do país cresce 31,1%, de 1998 a 2007

O número de casamentos no Brasil cresceu nos últimos dez anos, com destaque para o período entre 2003 a 2007, cujo aumento se deu também na taxa de nupcialidade legal3. A tendência observada interrompeu a sequência de redução que vinha ocorrendo de 1999 e 2002 e que expressava o comportamento da relação casamentos / população também observado no início da década de 1990.

De 1998 e 2007, o percentual de casamentos cresceu 31,1%. Houve variações expressivas no Amapá (118,3), Acre (110,7) e Amazonas (99,4). O crescimento foi menos elevado em Minas Gerais (11,6) e no Rio de Janeiro (12,2). O Rio Grande do Sul foi a única Unidade da Federação com redução, no período analisado (-3,4%).

Recasamentos representam 16,1% do total das uniões formalizadas em cartório, em 2007

Em conjunto com o crescimento das taxas de nupcialidade observado para o país como um todo se observa a elevação dos recasamentos4. Destaca-se que os casamentos entre cônjuges solteiros permanecem como conjunto majoritário, porém, com decréscimo proporcional constante, apesar dos totais absolutos terem apresentado crescimento também. Os recasamentos representaram, em 2007, 16,1% do total das uniões formalizadas em cartório e, em 1998, totalizavam 10,1%.

A mudança na composição dos casamentos por estado civil traz consigo alterações nos padrões de formação da família que estão representadas na diferenciação etária entre homens e mulheres ao reconstruírem suas uniões formais. Em 2007, para o país como um todo, observou-se que os homens solteiros que se casaram com mulheres solteiras, tinham idade média de 29 anos e as mulheres, 26 anos. A Bahia foi o estado em que as médias de idade no casamento entre solteiros foram mais elevadas, 34 anos para os homens e 31, para as mulheres.

Considera-se, na Síntese de Indicadores Sociais, crianças (0 a 14 anos); adolescentes (15 a 17 anos) e jovens (18 a 24 anos).

Taxa de atividade é a porcentagem de pessoas economicamente ativas em relação ao total de pessoas em idade ativa

A taxa de nupcialidade legal é obtida pela divisão do número de casamentos pelo de habitantes e multiplicando-se o resultado por mil. Neste trabalho, foram considerados os casamentos e a população com 15 anos ou mais de idade. As populações por sexo e idade utilizadas no cálculo das taxas de nupcialidade legal foram obtidas a partir do total Brasil e total das Unidades da Federação pelo método AiBi, considerando-se a projeção da população para o período 1980-2050 – Revisão 2008. Foram calculadas as populações para ambos sexos e homens. A população feminina foi obtida por diferença.

Consideramos recasamentos aqueles eventos nos quais pelo menos um dos cônjuges tinha o estado civil divorciado ou viúvo.

Comunicação Social
09 de outubro de 2009

Brasil tem a supervisão bancária mais eficaz do mundo, diz relatório

O sistema de supervisão bancária e financeira adotado no Brasil é considerado pelo Fórum Econômico Mundial como o “mais eficaz do mundo”.
O relatório anual sobre desenvolvimento financeiro, divulgado nesta quinta-feira pela entidade, traz o país em primeiro lugar nesse quesito, ao lado de Suíça e Hungria. Ao todo, 55 economias foram analisadas.
De acordo com o estudo, a recente crise financeira “enfatizou a importância da regulação do sistema e dos impactos que as falhas nesse quesito podem ter sobre a economia real”.
O relatório diz que o poder de supervisão oficial inclui, por exemplo, “a habilidade de um país em declarar a insolvência de instituições financeiras, de reestruturá-las e de adotar medidas corretivas de forma rápida”.
O país também foi bem avaliado em vulnerabilidade externa (12º lugar), dívida externa (3º) e estabilidade da moeda (3º).

Ineficiências

Apesar do bom desempenho em supervisão bancária, o Brasil apresenta resultados abaixo da média na maioria dos quesitos analisados. Na média geral, o país ficou em 34º lugar, subindo seis posições em relação ao ano passado – o melhor desempenho no período.

Os líderes do ranking deste ano são Grã-Bretanha, Austrália e Estados Unidos “que ainda apresentam o melhor ambiente institucional financeiro do mundo, apesar de terem gerado a recente crise”.

A Venezuela aparece em último lugar no ranking geral.

Os autores do estudo ressaltam que o Brasil permanece “relativamente fracos” no que diz respeito a questões regulatórias e legais (49º lugar), ao alto custo de se manter um negócio (43º), ao desenvolvimento de capital humano (42º) e à confiabilidade de seus políticos (52º).

Além disso, o Brasil aparece em último lugar no ranking que avalia a eficiência de cobrança de impostos nos 55 países.

O relatório diz que o desenvolvimento financeiro de um país tem “forte ligação” com o desenvolvimento sócio-econômico.

Segundo os autores, o ganho real dos brasileiros, entre os mais pobres, poderia ter crescido a uma média de 1,5% por ano no período de 1960 a 1999, se o país tivesse atingido o mesmo desenvolvimento financeiro da Coreia. Nesse período, a renda média cresceu 0%, de acordo com o relatório.

Brasil melhora em índice de desenvolvimento humano, mas ainda é 75º

O Brasil registrou uma ligeira melhora no Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), divulgado nesta segunda-feira pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud).

O IDH brasileiro subiu levemente, de 0,808 para 0,813, mas o país ficou apenas na 75ª posição no ranking de 182 países avaliados pelo IDH, com a inclusão de Andorra e Liechtenstein pela primeira vez, e a volta do Afeganistão, que havia saído do índice em 1996.

No ano passado, apesar de registrar um índice pior (0,807), o Brasil ocupava a 70ª posição no ranking do Pnud. Após uma revisão no índice, o país passou a ser o 75º (com IDH de 0,808). Agora, com os novos números, o Brasil manteve a posição e permaneceu no grupo dos países com alto desenvolvimento humano (com IDH acima de 0,800).

O IDH, que varia entre 0 e 1, avalia as conquistas de um país com base na expectativa de vida, acesso à educação e padrão de vida, medido pelo PIB (Produto Interno Bruto) per capita.

A Noruega continuou no topo da lista, seguida pela Austrália e Islândia. Serra Leoa, Afeganistão e Níger são os três últimos e apresentam os piores índices de desenvolvimento humano.

A China foi o país que registrou o maior aumento, subindo sete posições, seguida pela Colômbia e pelo Peru, que melhoraram cinco posições no ranking.

Migração

O relatório, que analisa dados de 2007, não reflete ainda os efeitos da crise econômica global, que deverá ter impactos dramáticos no desenvolvimento humano, segundo o Pnud.

No relatório deste ano, intitulado Superando Barreiras: Mobilidade Humana e Desenvolvimento, o órgão defende a migração com uma ferramenta altamente eficaz para melhorar a renda, educação e futuro das pessoas em um mundo extremamente desigual.

Segundo o documento, a maior parte da movimentação ocorre não de um país para outro, mas internamente.

“Usando definições conservadoras, nós estimamos que cerca de 740 milhões de pessoas sejam migrantes internos, quase quatro vezes o número das que se movimentam internacionalmente”, diz o relatório.

Entre as 200 milhões de pessoas que se mudam para outros países, a maioria troca um país em desenvolvimento por outro, ou transita entre nações desenvolvidas. Apenas cerca de um terço se muda de uma nação em desenvolvimento para um país rico.

Barreiras

O Pnud ressalta ainda as barreiras que existem para a movimentação de migrantes – principalmente os com baixas qualificações profissionais. Essas barreiras seriam responsáveis por manter estável em 3% nos últimos 50 anos a proporção de migrantes no mundo, apesar de fatores que poderiam ter aumentado esse número.

Tendências demográficas, como o envelhecimento da população em países desenvolvidos e um crescimento do número de jovens nas nações emergentes, além de novas oportunidades de emprego e barateamento das comunicações e transportes deveriam aumentar a migração, segundo o relatório.

Entretanto, as pessoas que desejam emigrar enfrentam cada vez mais barreiras impostas por governos.

Segundo o Pnud, 50 milhões de pessoas estão vivendo e trabalhando ilegalmente em outro país.

O documento propõe uma série de reformas para maximizar os impactos da migração no desenvolvimento humano, entre elas liberalizar os canais que permitem que pessoas com poucas habilidades trabalhem fora, garantir os direitos básicos dos migrantes e reduzir os custos associados à migração.
BBC

Prefeitura Municipal de Ilhéus

Secretaria de Turismo promove palestras sobre o patrimônio histórico e cultural de Ilhéus

Grande torneio de futebol vai agitar Ilhéus no Dia das Crianças

Parada de Transatlânticos em Ilhéus será estendida até abril de 2010

Show da banda Chiclete com Banana apóia família de Luila

Informativo à Imprensa

Secretaria de Turismo promove palestras sobre o patrimônio histórico e cultural de Ilhéus

Na próxima semana, de 13 a 16, a secretaria municipal de Turismo estará promovendo uma série de palestras sobre o patrimônio histórico e cultural de Ilhéus, proferida pela escritora e professora Maria Luiza Heine. A secretária de Turismo, Ana Matilde da Hora, informa que nos dias 13 e 14, a palestra acontecerá das 14 às 17 horas, enquanto que, nos dias 15 e 16, das 9 às 12 e das 14 às 17 horas.

A série de palestras, que será ministrada no auditório da Fundação Cultural de Ilhéus (Fundaci), é voltada para policiais militares, guardas municipais, agentes de trânsito e taxistas em geral, além de funcionários públicos e pessoas que trabalham com receptivos. “A proposta é passar para esses profissionais que lidam diretamente com turistas o que a nossa cidade oferece na área do acervo histórico e cultural, fator fundamental para que as visitas ganhem em qualidade”, diz Ana Matilde da Hora.

A palestra “Vamos Conhecer Nosso Patrimônio”, a ser proferida no período de 13 a 16 deste mês, é parte da dissertação de mestrado da professora Maria Luiza Heine, intitulada “Patrimônio Cultural de Ilhéus: Um caminho para promover o Turismo Sustentável do Município”. A abordagem levará em conta verdadeiros ícones da cidade, como o Palácio Paranaguá, a Associação Comercial de Ilhéus, o Bataclan, a Casa dos Artistas, o Bar Vesúvio, a Catedral de São Sebastião, o Teatro Municipal, a Casa de Jorge Amado, a Biblioteca Pública, o Arquivo Municipal e o Palacete Misael Tavares.

Grande torneio de futebol vai agitar Ilhéus no Dia das Crianças

Vinte e duas escolinhas, oriundas da sede e da zona rural do município, estarão participando na próxima segunda-feira, dia 12 de outubro, a partir das 8 horas da manhã, no Estádio Mário Pessoa, de um grande torneio de futebol em comemoração ao Dia da Criança. Coordenada pela Secretaria de Esporte e Cidadania, com apoio da Fundação-Universidade Livre do Mar e da Mata (Maramata), a iniciativa contará com a participação de crianças, adolescentes, adultos e pessoas da terceira idade. Um dos objetivos do evento, que prestará uma homenagem ao ex-jogador e diretor da Seleção de Ilhéus, Raimundo Diógenes dos Santos, falecido este ano, é oferecer lazer e entretenimento para a juventude através da prática do esporte.

A abertura do torneio, que contará com a presença do prefeito Newton Lima e de diversas autoridades municipais, incluirá hasteamento de bandeiras, execução do Hino Nacional pela Banda da Polícia Militar e desfile das escolinhas de futebol. O evento, que premiará com troféu e medalha o campeão e o vice-campeão, contará ainda com sorteio de brindes, incluindo uma bicicleta, e distribuição de lanches e refrigerantes, além de muita alegria e animação.

Os jogos divulgados pela secretaria municipal de Esporte e Cidadania são os seguintes: Vila Olímpio e Revelação; Japu e Liberdade; Impacto 2 e Peti 2; Iguape e Peti 1; Estilo Arte e Escolinha Marcos Garcia 2; Albatroz e Meninos de Ilhéus; Escolinha Marcos Garcia 1 e Ponta da Tulha; Juerana e Piedade; Aldeia Tupinambá e Arca de Noé; Santo Antônio Antônio e Teotônio Vilela; Impacto 1 e Flor de Cacau. Segundo a coordenação do torneio, cada jogo terá a duração máxima de 20 minutos e, em caso de empate, a partida será decidida nos pênaltis.

O secretário de Esporte, Ivanilton Lima, garante que o público irá encontrar no local uma bela infra-estrutura montada, incluindo plantão de equipe de saúde formada por médico, enfermeiros e ambulância, serviço de proteção ao menor, linhas regulares de transporte coletivo com ordenamento no trânsito nas proximidades do estádio, apoio da polícia militar e guarda municipal e espaço reservado para a venda de lanches, bolos diversos e refrigerantes. Segundo o secretário, além do torneio de futebol envolvendo as escolinhas de futebol, o estádio Mário Pessoa vai abrigar na segunda-feira atividades de conscientização voltadas para vários temas, entre eles a reciclagem de lixo, a proliferação da dengue e a preservação do meio ambiente. “Para isso, serão realizadas oficinas com brinquedos e fantoches”, completa Ivanilton.

Parada de Transatlânticos em Ilhéus será estendida até abril de 2010

Esta marcada para o dia 22 de novembro deste ano a primeira parada do transatlântico MSC Ópera no Porto Internacional de Ilhéus. Este a temporada de navios começa mais cedo e já está mobilizando as secretarias municipais de Turismo, Infra-estrutura e Planejamento, e Serviços Urbanos, Transporte e Trânsito, empresas de receptivo, restaurantes, pousadas, hotéis, cabanas de praia e outros setores ligados à logística de recepção e de transporte dos cruzeiristas. Para a temporada de verão 2009/2010 já estão agendadas quarenta e seis paradas de navios até o mês de abril do próximo ano.

A consolidação da cidade como um dos roteiros turísticos mais procurados do nordeste, assim como a hospitalidade do povo da ‘terra da Gabriela’ são, na opinião da secretária de turismo de Ilhéus, Ana Matilde Hora, fatores que ajudam a cidade a receber, a cada ano que passa, uma maior quantidade de visitantes. “Os preços mais acessíveis para pacotes turísticos marítimos também tem atraído muitos turistas a conhecer Ilhéus a bordo de transatlânticos”.

Após abrir a temporada, o MSC Ópera retorna à Ilhéus nos dias 27 de novembro, nos dias 03 e 17 de dezembro, dias 14 e 28 de janeiro, dias 11 e 25 de fevereiro, 11 de março e 2 de abril. Já o Costa Mágica aporta na cidade nos dias 03 de dezembro e 20 de março. O navio Costa Concórdia estará em Ilhéus nos dias 07 e 30 de dezembro, 05,13, 20 e 27 de janeiro, dia 17 de fevereiro e 13 de março. O MSC faz parada unida em Ilhéus no dia 10 de dezembro deste ano. Já o MSC Orquestra faz onze paradas no total (dia 21 de dezembro; dias 04, 11, 18 e 25 de janeiro; 01, 08 e 17 de fevereiro e dias 01 e 15 de março e 11 de abril).

O transatlântico Sovereign of the Seas estará em Ilhéus nos dias 23 e 29 de dezembro. Assim como o MSC Música, o Zenith também só faz uma parada na cidade: no dia 24 de dezembro, mesmo dia em que o MSC Lírica aporta pela 1ª vez em Ilhéus. O ‘Lírica’ retorna ainda nos dias 07 e 21 de janeiro e 04 e 18 de fevereiro. O Grand Celebration faz paradas nos dias 03 e 19 de janeiro, 03 de fevereiro e 08 de abril. Também visitam a cidade o Delphin Voyage, dia 02 de março e o Veendam, dia 27 de março.

Nova logística de transporte e recepção – Este ano, visando obedecer às recomendações da Companhia das Docas do Estado da Bahia (Codeba) que enviou relatório à Prefeitura Municipal apontando infrações nas normas internacionais de segurança dos Portos, todo o receptivo dos cruzeiristas será realizado ao lado do Porto Internacional, na área da Concha Acústica. As empresas de receptivo de turistas que atendem aos navios ficaram responsáveis em realizar o transporte desses passageiros até a Concha Acústica, onde stands para distribuição de materiais informativos, receptivo formado por baianas, integrantes de grupos afro e de capoeira, ‘gabrielas’ e por grupos de samba de roda, e também por vans, táxis e ônibus de passeio, devidamente cadastrados.

Show da banda Chiclete com Banana apóia família de Luila

Com o intuito de contribuir com a campanha da família do contabilista e funcionário aposentado do Banco do Brasil, Luiz Henrique Alves Silva (Luila), que está internado numa clínica particular em São Paulo para se recuperar de dependência química, o produtor de eventos Ricardo Hafner sugeriu e a banda Chiclete com Banana sensibilizada com sua situação resolveu se engajar nessa ação de caráter social.

Segundo o produtor, no show de verão que acontece em Ilhéus, no dia 7 de janeiro de 2010, no Centro de Convenções Luís Eduardo Magalhães, em cada ingresso vendido 1 real será destinado para o seu tratamento de saúde. “Estamos otimistas em participar da campanha. Para isso, 10 mil ingressos estarão à disposição do publico da Bahia para esse grande evento que com certeza vai sacudir o verão de Ilhéus e ao mesmo tempo cada pessoa estará participa da campanha para ajudar uma figura das mais conhecidas da cidade”.

Sua filha, Danielle Barreto Silva Carvalho, diz que o tratamento nessa clínica especializada está orçado em 8 mil e 900 reais. “Entregamos inicialmente à sua direção cheque no valor de 4 reais e mais outros quatro de 1 mil e 345 reais, sendo 1 mil e 225 reais para tratamento terapêutico e mais 120 reais para custear despesa com a lavanderia. Também adquirimos passagens aéreas com custo de 1 mil e 296 reais. Desde já, agradecemos essa iniciativa do amigo Ricardo Hafner e estamos à disposição de quem quiser queira nos ajudar nessa campanha”.

Segundo ela, nos próximos dias a clínica irá enviar o custo referente aos medicamentos e exames. Durante o período de internação Luiz Henrique Alves Silva terá sessões de psicoterapia individual e em grupo, com acompanhamento psicológico e por outros profissionais da equipe multidisciplinar enquanto durar sua internação.

Informativo à Imprensa

“Alô, minha galera esportiva”. O famoso jargão do radialista Bira Madureira foi entoado com mais ênfase nesta sexta-feira (9). É que Bira, como é chamado nas ruas e pelos amigos, completou a marca de vinte e seis anos de atuação na área esportiva à frente de dois programas da rádio Santa Cruz. Ubirajara Madureira, que possui quase trinta anos de carreira e é um dos poucos profissionais da cidade que chega a essa marca no rádio e na mesma emissora. Diariamente, ele apresenta os programas “Bate Bola”, das 9 às 10 horas, e o “Giro Esportivo”, das 18 às 19 horas.

Bira já foi jogador amador e profissional, bi-campeão pela seleção de Ilhéus como diretor, de 1980 a 1986, e jogou em importantes times locais como Flamengo e Colo-Colo. Em seu currículo, grandes entrevistas como as realizadas com Euler (ex-jogador do Vasco) e Aldair (tetracampeão pela Seleção Brasileira), entre outros ícones do futebol. O lado social também é uma marca de Bira Madureira, que, através do rádio, estimula o esporte e a participação de crianças e adolescentes em escolinhas de futebol. O secretário geral do Sindicato dos Radialistas de Ilhéus, Dino Rocha, parabenizou o radialista e a rádio Santa Cruz e lembrou que se trata de um marco. “Que outros companheiros possam seguir esse exemplo de honradez e de compromisso com o ouvinte”.

Assembléia de Deus dá puxão de orelha em Eliel Santana

A igreja Assembléia de Deus não está vendo com bons olhos a administração de Eliel Santana à frente da Executiva Estadual do PSC. Após Eliel ter ameaçado não dar legenda para os deputados estaduais Ângela Souza e Carlos Ubaldino (ver nota), que é pastor da igreja, os bispos se reuniram ontem e decidiram intervir politicamente.Deram garantia aos dois deputados que não correrão o risco de deixar de disputar as eleições do ano que vem, ainda que continuem apoiando o governador Jaques Wagner (PT).
A igreja avalia que foi colocada em segundo plano, ao não ser consultada na decisão tomada por Eliel de, “muito antecipadamente”, ter fechado apoio à candidatura do ministro Geddel Vieira Lima (PMDB) ao Governo do Estado, revela uma fonte do PSC.

A ida da deputada Maria Luiza Carneiro para o partido também não agradou, pois seu potencial eleitoral poderia tirar uma vaga na Assembléia de lideranças da igreja. O motivo para a decisão “açodada” seria os privilégios oferecidos a Eliel na Prefeitura de Salvador, onde teria indicados em dezenas de cargos de confiança. A igreja, explica a fonte, não pode afastar Eliel da presidência do partido, por não ter influência direta nas decisões do PSC. Mas o seu potencial eleitoral fala mais alto, para um partido que depende dos votos fiéis dos membros da igreja.

Mostra Cultural do CAPS visa diminuir preconceito contra o doente mental

Artigos em artesanato, pinturas, acessórios pessoais e artigos para casa fizeram parte dos objetos expostos na I Mostra Cultural da Região Cacacaueira, evento promovido Centro Psicossocial (CAPS) durante todo o dia desta quinta-feira (08) no Estádio Mário Pessoa. O evento contou com a participação de mais de quatrocentas pessoas, entre enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais, educadores físicos e por usuários dos CAPS das cidades de Ilhéus, Una, Camacã, Uruçuca, Ibicaraí e Canavieiras. A secretária Municipal de Saúde, Marleide Figueiredo também prestigiou o evento.

Além de apresentar à comunidade os trabalhos produzidos nas oficinas terapêuticas pelos usuários dos CAPS desses municípios, a Mostra fez parte das comemorações pelo Dia Mundial da Saúde Mental, que acontece no dia 10 de outubro. Para a coordenadora do CAPS em Ilhéus, Simone Pitágoras, o evento foi também uma ótima oportunidade para divulgar as novidades nas atividades terapêuticas para os transtornos mentais. “A Mostra já é considerada um grande momento de intercâmbio entre profissionais da área e os usuários desses serviços, e também possibilita a troca de experiências e a melhoria do serviço prestado na região”.

Palestras, Recital de poesias e apresentações da artista e cordelista Janete Lainha, escolha da “Mais Bela do CAPS” e concurso para a escolha do melhor traje artesanal, feito com materiais reciclados também integraram as atividades do dia. Durante o evento, Simone Pitágoras lembrou ainda que esses eventos também ajudam a comunidade a conhecer melhor o trabalho realizado pelo centro. “Basta que a população esteja aberta às diferenças para ajudar a diminuir o preconceito com relação à doença mental e desmitificar a loucura”. Ainda de acordo com a coordenadora do CAPS de Ilhéus as próximas edições do evento irão acontecer entre as cidades que participaram dessa primeira edição, “como forma de estimular os usuários a levar seus trabalhos a outros lugares”.

Onbongo/Lanyllas Surf & Music Festival, Olivença se prepara para uma grande festa

Tudo pronto para a grande festa do surf na paradisíaca Olivença, local do mega evento esportivo/musical/moda surf neste fim de semana de feriado prolongado nacional, onde é esperado um grande público que vai se divertir com duas noites de baladas e muito surf com as presenças da novíssima geração do surf baiano e de outros Estados. A previsão de sol e boas ondas também animam os organizadores que concluem os últimos detalhes do festival.
Válido como quarta etapa do circuito baiano amador e segunda do ilheense, e com o aval da Federação Baiana de Surf que vem trazendo um sistema informatizado de notas e um Staff técnico de primeira qualidade para avaliação das manobras de vanguarda que a molecada gosta de apresentar.

Som, muito som durante duas noites (sábado e domingo) com as bandas Red Lion, Ruarez, Jahmaica Roots, Luiz Bob e os Gonzaga e Diamba e um super desfile show onde as marcas patrocinadoras irão apresentar suas novíssimas coleções primavera/verão, tudo isso dentro do complexo de lazer e entretenimento Batuba Beach, que é considerada uma das maiores estruturas desse porte de todo o norte/nordeste e que irá sediar o Pan Americano de Surf em novembro próximo.

As inscrições para o campeonato estão sendo realizadas na loja Lanyllas do Calçadão em Ilhéus até as 18hs de sexta-feira, depois, as últimas vagas serão preenchidas no sábado pela manhã no local do evento. A organização pede que se faça reserva antecipada para evitar faltas, já que as vagas são limitadas, pelos fones (73)8846-2363 / 9965-5960 / 3633-7681. As 50 primeiras inscrições pagas, receberão 01 camisa do evento (apenas uma por atleta, mesmo que este se inscreva em mais de uma categoria). Open, Júnior, Mirim, Iniciante e Infantil, são as categorias que garantirão o espetáculo

O ONBONGO/LANYLLAS SURF & MUSIC FESTIVAL conta com os patrocínios da Onbongo e da Lanyllas Surf Shop, co-patrocínio da UOT e Local Motion e apoio de Nininho Rent a Car, Batuba Beach, Plaka 7, Jaguara Surf Board, Dep. Estadual Ângela Souza, Ferrari Vidros, Vídeo Life, Pousada Praia dos Milagres 73-3269-1140, Gabriela FM 102,9, TV Santa Cruz, www.surfbahia.com.br, www.Ripstar.com.br, www.r2cpress.com.br, Federação Baiana de Surf, Associação Ilheense de Surf e Associação Olivença de Surf. Jesus Cristo é o Senhor.

Região cacaueira estará presente no Salão do Chocolate de Paris

A participação da região cacaueira da Bahia no 14º Salão do Chocolate de Paris, que acontece de 14 a 18 deste mês, no Parque de Exposições da Porte de Versailles da capital francesa, foi anunciada nesta quinta-feira (8), durante coletiva para a imprensa concedida, em Itabuna, pelos novos diretores do Instituto Biofábrica de Cacau, que assumiram o órgão no final de setembro último. O diretor-geral da Biofábrica, Henrique Almeida, que também é presidente da Associação dos Produtores de Cacau, afirma que o evento é de extrema importância para a lavoura cacaueira.
Além de Henrique Almeida, participaram da coletiva os diretores da Biofábrica, Durval Libânio, da área técnica e Robson Magalhães, do administrativo-financeiro; o superintendente regional da Ceplac, Antônio Zózimo de Matos Costa e o presidente do Instituto Cabruca, Dário Ahnert, instituições parceiras da Biofábrica na luta pela reestruturação da lavoura cacaueira.

O diretor-geral do Instituto Biofábrica fez questão de relatar o caminho percorrido pelos novos diretores para assumir a gestão. “Nossa indicação aconteceu como fruto do trabalho feito até aqui pelas instituições que representamos (APC e Cabruca), sem apradinhamentos políticos”, ressalvou Henrique Almeida, sublinhando que o compromisso da gestão é com a cacauicultra.

Trabalhar em parceria com as instituições regionais, contribuindo para a aproximação entre elas e descobrir novos canais de financiamento para os projetos da Biofábrica foram os destaques da fala de Henrique Almeida. “Vamos olhar para frente. O retrovisor só será usado para evitar erros do passado”, ressalta.

Pagamento de débitos

Questionado sobre os salários de funcionários em atraso e dívidas com fornecedores que herdou da gestão anterior, Henrique Almeida garantiu que a meta é quitar os débitos. Outra prioridade nessa área é a revisão do regime trabalhista vigente na Biofábrica, regido pela CLT. “Vamos propor, dentro das leis, que pelo menos os diretores não tenham mais esse vínculo”, disse ele.

Durval Libânio falou sobre o salto de qualidade que o Instituto Biofábrica planeja no atendimento aos produtores rurais. “O interesse coletivo tem que estar no primeiro plano”, pontuou. O diretor-técnico da instituição adianta que serão intensificadas ações para organizar os produtores e promover o diálogo entre as instituições representativas da lavoura. “Nossa idéia é resgatar o patrimônio social, agrícola e ambiental da cacauicultura”.

Confiança

Os parceiros Antônio Zózimo e Dário Ahnert afinaram o discurso em torno da confiança que a Ceplac e o Instituto Cabruca têm na nova gestão da Biofábrica. “Acho que este será um novo momento para a cacauicultura, pois estas pessoas que assumiram o instituto têm mérito, competência, dedicação e criatividade para enfrentar os problemas e encontrar soluções”, disse Dário Ahnert. E o superintendente da Ceplac reforçou, lembrando que isso só será possível se a parceria entre as instituições for mantida.

FESTA PARA AS CRIANÇAS NO ALTO DO CEARÁ

A AFAC – ASSOCIAÇÃO DE FUTEBOL DO ALTO DO CEARÁ e os Moradores, convidam a todos para a grande festa em homenagem ao dia das crianças, durante todo dia 12 de outubro, na rua Madre Thais, apartir das 10:00hs da manhã.
Acontecerão diversas atrações e brincadeiras, com: Distribuição de presentes, cama elastica, corrida de saco, corrida de ovo na colher, quebra pote, dança da cadeira, dança da laranja, mini maratona, cabo de guerra, desfiles e muito mais.
Festival de cachorro quente, refrigerantes, picolés, doces, pipocas, salgadinhos, algodão doce.

Produtores de cacau já podem renegociar dívidas

A Desenbahia e o Banco do Brasil oficializaram a transferência das dívidas dos produtores de cacau para o Banco do Nordeste. O ato foi realizado nesta terça-feira (6) durante a 2ª Reunião da Câmara Setorial do Cacau do Estado da Bahia, no Hotel Catussaba, em Salvador, e vai permitir a renegociação dos créditos adquiridos pelos cacauicultores entre 1995 e 2003.
A medida faz parte do PAC do Cacau e beneficia 4 mil produtores do sul do estado. Com a negociação do débito, eles vão ter 20 anos de prazo e oito anos de carência para fazer o pagamento. Além disso, quem renegociar poderá fazer novos financiamentos, o que deve impulsionar a lavoura cacaueira. “Na região cacaueira, o nível de endividamento é muito alto e a produção atual não permite o pagamento da dívida nem a tomada de novos financiamentos. Vamos renegociar mais de 4 mil contratos, de um volume que supera R$ 89 milhões, garantindo o desenvolvimento econômico da Bahia”, afirmou o presidente da Desenbahia, Luiz Alberto Petitinga.
Para o secretário do Planejamento, Walter Pinheiro, que participou da reunião, a transferência mostra que o PAC do Cacau está consolidado. “Na medida em que esses contratos vão sendo renegociados, nós vamos liberando novas fontes de recursos para atender a retomada do processo de produção do cacau”.

O secretário também explicou que a intenção do Governo do Estado é criar novos produtos que agreguem valor à cultura do cacau. “Precisamos ampliar a fabricação de chocolate, vinho e outros produtos que necessitam do processamento da amêndoa, fortalecendo a região e criando novas expectativas”.
Durante a reunião, o secretário de Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária, Roberto Muniz, fez um resumo das ações implementadas pelo Governo do Estado para recuperar a lavoura de cacau. Ele ressaltou que o esforço do governador e a união entre entes públicos e produtores, permitiram que grande parte dos problemas fosse resolvida. “Agora precisamos continuar trabalhando para resgatar o desenvolvimento da região”.

Comitê para ampliar processo de adesão

O governo estadual instalou o Comitê Gestor do Cacau, coordenado pela Secretaria da Agricultura, que realiza um mutirão para ampliar o processo de adesão e fazer os ajustes necessários para iniciar as contratações para a quitação dos débitos.
No ano passado, 1,2 mil cacauicultores baianos aderiram ao programa de renegociação das dívidas oferecido dentro do PAC do Cacau.
Segundo o Ministério da Agricultura, o PAC do Cacau vai investir cerca de R$ 2,2 bilhões na Bahia até 2016. O objetivo é a revitalização da lavoura, com o investimento em novas alternativas de produção e a renegociação das dívidas.