O produtores rurais Rosival Soares e Sebastião Valverde de Lima Neto, não contiveram a alegria ao serem contemplados com mil alevinos, cada um, na localidade de Inema, distrito do município de Ilhéus, a 498 quilômetros de Salvador, a 70 quilômetros de Ilhéus, no Sul da Bahia. Os dois fazem parte do grupo de 10 famílias que receberam 12 mil alevinos do tipo tilápia, distribuídos pela Bahia Pesca, empresa vinculada à Secretaria da Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária (Seagri), no último final de semana.

Na distribuição,que contou com a presença do presidente da Bahia pesca, Isaac Albagli, as 10 famílias contempladas enfatizaram a importância do programa, que além de oferecer uma alternativa de alimentos e renda, vai permitir que as aguadas que existem, possam ser melhor aproveitadas. “A gente ficava sem uma utilização adequada desses recursos, que agora, com os alevinos, vão produzir alimentos, e até mesmo gerar renda com a comercialização dos peixes”, disse Rosival.

Para tanto, conforme enfatizou Albagli, todas as famílias cadastradas vão ser acompanhadas por técnicos da Bahia Pesca, que periodicamente irão monitorar as aguadas e os alevinos. A partir do peixamento, os produtores terão um prazo que varia de seis a sete meses para fazer a despesca, que é quando os peixes já estarão na fase adulta e poderão ser coletados para consumo e comercialização. Cada tilápia pode chegar a até um quilo após o período de engorda.

Terminal pesqueiro – Ainda em Ilhéus, o presidente da Bahia Pesca fez uma apresentação do projeto do novo terminal pesqueiro, que vai ser construído na Enseada do Pontal, onde funcionava o antigo porto. Dessa vez a apresentação foi feita pára os membros do Conselho Municipal de Meio Ambiente Condema). No final de julho, uma outra apresentação do projeto foi feita para empresários, pescadores e armadores da região.

A obra do terminal, que vai ser feita em conjunto com o Terminal Pesqueiro de Salvador, já tem recursos assegurados pelo Ministério da Aqüicultura e Pesca, da ordem de R$ 9,5 milhões, incluindo o serviço de dragagem do canal de acesso. Já em Salvador, a obra vai ser feita na Península de Itapagipe, a um custo estimado de R$ 19 milhões.