A terceira turma de alunos do Curso de Línguas Estrangeiras Aplicadas às Negociações Internacionais (LEA), da Universidade Estadual de Santa Cruz – UESC, foram graduados. A cerimônia foi realizada no Auditório do Centro de Artes e Cultura da Universidade, na noite da última sexta-feira (7) .
De acordo com o coordenador do Colegiado do Lea, professor Samuel Mattos, “desde sua implantação em 2000, resultado de acordos entre a UESC e a Université de La Rochelle (França), com apoio da Embaixada da França no Brasil, o curso tem se mostrado em perfeita sintonia com as novas configurações econômicas, políticas e culturais do mundo contemporâneo”.
A proposta do curso, que obteve o reconhecimento do Conselho Estadual de Educação em 2008,é capacitar pessoas para intermediar negociações internacionais. Nesse sentido promove uma formação inter e multidisciplinar que engloba, entre outras muitas, as áreas de direito internacional, economia, administração, cultura e, sobretudo, línguas estrangeiras (inglês, francês e espanhol), que são importantes ferramentas da comunicação.
Embora seja um dos cursos mais novos da UESC, já produz resultados eficientes em sua área de atuação profissional, a exemplo de alunos e ex-alunos que hoje já são reconhecidos e valorizados no mercado. Ilana Silva, trabalha na Delfi Cacau (multinacional que presta serviço à Nestlé). A discente desenvolve atividades de tradução de documentos e intermediação em negócios entre Brasil e Singapura. Já Matheus Teles, um dos primeiros a graduar-se, presta serviço à própria UESC na área de relações internacionais e João Lucas Ijino Santana foi aprovado, em 6º lugar, em seleção do Instituto Rio Branco (Ministério das Relações Exteriores). Já morando em São Paulo, se especializa para a carreira diplomática.
Outra característica do Curso LEA é o empreendedorismo. O aluno Ednilton Ferreira, tornou-se proprietário da (franquia) Wizard, ministrando cursos de idiomas, em Itabuna e Ilhéus. Ele ganhou as páginas dos jornais em 2005 por ter rifado um Fusca, repleto de cerveja. Com o dinheiro da rifa, Ednilton, que havia sido selecionado para passar um semestre na França, em regime de intercâmbio (com bolsa de 1.200 euros), custeou as passagens aéreas. Em La Rochelle, ele fez estágio na Câmara de Comércio e Indústria, trabalhou em restaurante universitário, e ainda participou das comemorações do Ano do Brasil na França.
Outros discentes, através do Estágio de Vivência Linguística (disciplina obrigatória do LEA), obtiveram suas experiências em diferentes países. Foi o caso de Maria Karla Valdes, que estudou Logística no Canadá, Tássia Tâmara, que passou seis meses em Saint Ambrose (Estados Unidos), Danielle Almeida, que foi para a Universidade Técnica Cosmos (Bolívia), Gabriela Menezes, que estudou linguística na Universidade Nacional de Córdoba (Argentina), Marisol Costa, que estagiou na Universidade de Lausanne (Suíça), entre outros.
