A Câmara dos Deputados aprovou ontem à noite a Medida Provisória 445/08 com uma emenda à lei 11.775/2008, que normatiza e garante mais agilidade à renegociação dos débitos de produtores rurais. A MP retornou à Câmara após sofrer emendas no Senado, no início do mês. Agora, a medida vai à sanção do presidente Lula.
A MP define quais os papéis dos governos estadual e federal no PAC do Cacau e as fontes de financiamento. Nos casos de operações pelo FNE, o governo federal cobre 50% das dívidas. Já pelo Desenbahia, o estado assume 50%.
O programa destinado à revitalização da lavoura cacaueira prevê recursos de R$ 2,52 bilhões para renegociação das dívidas dos cacauicultores e abre novos créditos para a lavoura sul-baiana, além de permitir a diversificação da economia local.
A medida foi comemorada pelo deputado federal e vice-líder da bancada do PT na Câmara, Geraldo Simões, que se empenhou para que a medida fosse votada o mais rápido possível pelos deputados. “O presidente Lula certamente irá agilizar a efetivação da medida, permitindo que os benefícios do PAC cheguem aos produtores, pondo fim a uma crise que já dura décadas”.
Arquivo mensais:abril 2009
Jornalistas lançam portal de notícias sobre a Bahia com atualização durante todo o dia
Um moderno portal com notícias de toda a Bahia será lançado, amanhã (02), logo nas primeiras horas do dia, na Rede Mundial de Computadores, por jornalistas e estudantes de comunicação do estado. A proposta é oferecer gratuitamente um veículo dinâmico e de qualidade com a missão de ser um prestador de serviço na área de comunicação social. “Não é um blog. Será um jornal eletrônico, com edições novas ao amanhecer e atualizações no decorrer de todo o dia”, revela o jornalista Maurício Maron, que vai coordenar o projeto. Ele explica que a idéia surgiu a partir de uma proposta inédita de reunir jovens estudantes de jornalismo com profissionais mais experientes no mercado baiano. O portal funcionará no endereço www.jornalbahiaonline.com.br e poderá ser acessado gratuitamente.
Em sua primeira edição, o portal traz uma entrevista com o ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima. Nela, o ministro revela que não
gosta de ser chamado de “novo ACM” e afirma que a sua postura crítica ao
Partido dos Trabalhadores são sequelas da eleição municipal em Salvador. Numa entrevista exclusiva ao site, Geddel declara que se o presidente Lula tivesse lhe pedido para amenizar a briga com o PT, ele já teria acabado com a crise. E reconhece que a palavra do presidente terá peso e será ouvida quando ele achar necessária. A entrevista está imperdível.
Também nesta edição inaugural, o Jornal Bahia Online preparou uma
matéria especial sobre o polêmico Porto Sul. Ouviu personalidades contra e a favor do projeto e mostra as versões dos ambientalistas e da empresa Bahia Mineração. “Por ser uma edição inaugural, manteremos as primeiras matérias por mais tempo. Mas a tendência, a partir da próxima segunda-feira, é de que tenhamos atualizações a cada hora”, explica o coordenador Maurício Maron.
Prefeito dá prejuízo de 2 milhões a cidade de Ilhéus
Uma transação bancária envolvendo dinheiro público, referente a mudança da conta da prefeitura de Ilhéus do Banco Itaú para o Banco do Brasil, casou sérios prejuízos. Tudo começa na administração do prefeito Valderico Reis, onde foi realizado um contrato com o Banco Itaú, com as devidas regras e cláusulas que dizem respeito a um contrato dessa natureza, para que o Banco obtivesse a conta da prefeitura municipal.
Após a cassação de Valderico, Newton assume a prefeitura e permanece com a conta no Itaú. No entanto, meses depois, já próximo as eleições de outubro de 2008, Newton resolve fazer uma negociação com o Banco do Brasil, que ofereceu 6 milhões de reais para ter a conta do município. Até ai nada imoral. O problema é que, o contrato do Banco Itaú não havia vencido, implicando em uma multa caso este fosse quebrado. Mesmo estando ciente desses fatos, Newton Lima rompe o contrato, ficando obrigado o município a pagar a quebra de contrato, cerca de 2 milhões de reais.
O fato é que, se esperassem mais seis meses, não haveria quebra de contrato, e o dinheiro não seria perdido. Porque tanta presa e qual a intenção do prefeito com tudo isso? Será que a situação da prefeitura permite que tanto dinheiro seja desperdiçado, pagando uma multa desnecessária? Nenhuma satisfação foi dada a sociedade, não houve nenhuma consideração ou responsabilidade com o dinheiro público. Diante de tal situação agora só resta lamentar porque, muitas melhorias e muito trabalho poderiam ser feitos em Ilhéus com 2 milhões de reais.
O Tabuleiro
Liderança agrícola deve aumentar influência internacional do Brasil
O Brasil deverá aproveitar a posição de liderança na agricultura para aumentar sua influência internacional nos próximos anos, afirmam analistas.
De acordo com a Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO), até 2050 o mundo deverá dobrar a produção para alimentar uma população de 9 bilhões de pessoas.
Com disponibilidade de terras agricultáveis, água em abundância, condições de clima favoráveis, domínio da tecnologia de agricultura tropical e uma agroindústria avançada, o Brasil poderá chegar a 2020 como a principal potência agrícola do mundial.
O avanço nessa área acontece em um momento crucial. Desde o ano passado, o tema da segurança alimentar voltou à agenda internacional, com a crise provocada pela alta dos alimentos.
“Depois de os preços virem caindo desde os anos 70, a partir de 2005 subiram rapidamente. De todos os países do mundo, o Brasil foi o que mais ocupou o espaço aberto por esse aumento de preços e pela possibilidade de aumentar suas exportações”, disse à BBC Brasil o representante regional da FAO, José Graziano.
O próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem usado politicamente o potencial agrícola brasileiro em suas participações em fóruns internacionais.
Lula já disse mais de uma vez, durante viagens internacionais, que a crise era “uma grande oportunidade para voltarmos a produzir muito mais alimentos”.
Nesta safra, o Brasil deverá colher mais de 135 milhões de toneladas de grãos, o que representa cerca de 6% da produção mundial, estimada em 2,2 bilhões de toneladas pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
O país já figura entre os líderes em algumas das principais culturas. É o segundo maior produtor de soja (atrás dos Estados Unidos) e o terceiro de milho (depois de Estados Unidos e China). É destaque ainda em uma gama de produtos, de café e carnes a frutas e etanol.
No entanto, diferentemente de outros líderes nesse setor, que já chegaram a seu limite de área e produtividade, o Brasil ainda tem muito a avançar, segundo analistas.
“O Brasil está perfeitamente habilitado a, nos próximos 10 anos, chegar a 300 milhões de toneladas”, diz o ex-ministro da Agricultura Roberto Rodrigues.
“A demanda por produtos agrícolas vai crescer bastante nos próximos anos”, diz Rodrigues. “E poucos países têm condições de atender a essa demanda como o Brasil.”
Terra
Os cálculos dos analistas sobre o volume de terras agricultáveis disponíveis no Brasil variam de 60 milhões a 200 milhões de hectares.
“O Brasil tem terras disponíveis em uma escala que nenhum outro país tem hoje”, diz o representante regional da FAO, José Graziano, que já foi ministro extraordinário de Segurança Alimentar e Combate à Fome no primeiro governo de Lula.
Segundo o governo e diversos especialistas, as terras inseridas nessas estimativas não incluem regiões de florestas ou de reservas, e são formadas principalmente por pastagens degradadas, que podem ser reaproveitadas para agricultura, e áreas nativas a ser abertas.
“O Brasil tem 176 milhões de hectares de pastagens plantadas e outro tanto de pastagens naturais, que é difícil medir. Somando dá alguma coisa em torno de 200 milhões de hectares”, diz Rodrigues.
Ambientalistas contestam a afirmação de que as terras agricultáveis não incluem florestas ou reservas e alertam para os impactos que a expansão da agricultura tem sobre o meio ambiente, como degradar rios e colocar espécies animais em risco.
Mas apesar das divergências, o fato é que esse potencial de terras ainda inexploradas coloca o Brasil em uma posição de destaque em relação aos outros grandes emergentes do grupo BRIC.
Outro ponto a favor do Brasil é a tecnologia para agricultura tropical, considerada por especialistas a mais avançada do mundo.
Nas últimas décadas, pesquisadores brasileiros conseguiram, entre outras conquistas, adaptar variedades antes produtivas somente em regiões temperadas às condições de solo e clima do cerrado, o que fez o Brasil despontar como grande produtor agropecuário.
O domínio dessa tecnologia e o melhoramento de sementes ampliaram as fronteiras agrícolas do Brasil e transformaram regiões antes consideradas improdutivas, como o sul do Maranhão, em importantes pólos de produção.
Além disso, a tecnologia também permitiu aumentar o rendimento por hectare. Com isso, a produção brasileira deu um salto sem tanta necessidade de expansão de área.
Em 1981, segundo dados do IBGE, o Brasil plantou 37,4 milhões de hectares e colheu 51,1 milhões de toneladas de grãos. Na safra 2008/2009, a área foi de 47,4 milhões de hectares.
“Nos últimos 15 anos, a área plantada com grãos no país cresceu 27%, e a produção aumentou 142%”, afirma Roberto Rodrigues. “Pura tecnologia.”
Dificuldades
Apesar de todas essas vantagens, porém, o setor agropecuário brasileiro ainda enfrenta dificuldades.
O alto rendimento obtido em grandes propriedades que usam tecnologia de ponta nem sempre é registrado entre os pequenos agricultores.
“Temos uma agricultura muito heterogênea”, diz Rodrigues. “Há produtores brasileiros comparados aos melhores do mundo, como americanos e australianos. Mas também há outros comparados a agricultores africanos.”
Essa disparidade faz com que, apesar da alta produtividade em algumas regiões, o rendimento médio das lavouras brasileiras ainda seja considerado baixo em comparação ao de outros grandes produtores agrícolas.
“No milho, por exemplo, a oscilação é de 3 mil a 14 mil quilos por hectare, dependendo do produtor”, diz o analista Paulo Molinari, da consultoria Safras & Mercado.
Um dos principais gargalos apontados por analistas, porém, se refere a infra-estrutura e logística.
“As dimensões do Brasil são grandes, e dependemos de uma malha de transportes concentrada em rodovias”, diz Molinari.
A distância de portos e de grandes centros consumidores e a falta de uma malha ferroviária dificulta o escoamento e reduz a competitividade de muitos produtores.
Há ainda deficiência de estrutura em portos e falta de armazéns, além do desafio de combater o protecionismo no mercado internacional.
No entanto, os especialistas afirmam que o Brasil tem condições de superar esses entraves e não duvidam da capacidade do país de assumir seu papel de liderança no agronegócio mundial.
“O Brasil é peça essencial para vencer a fome”, diz o diretor técnico da consultoria Agra FNP, José Vicente Ferraz.
BBC
Lábia Café e Bar
Funcionando há três meses o “Lábia Café e Bar” tem a tutela do enigmático e eclético escritor e boa praça Rodrigo Melo, o Catitú.
Ponto de encontro de artistas, músicos, profissionais liberais, intelectuais, professores, amantes das artes cênicas, da música alternativa e para antenados com o mundo globalizado e sustentável, tem sido o ponto de referência para o começo de uma noite proveitosa e aprazível.
Além é claro de estar localizado num dos cartões postais e históricos de Ilhéus, com ventilação natural e atendimento personalizado.
Aberto todos os dias das 17:30h até a saída do último cliente.
Confira e fique freguês.
Espaço cultural Casa Aberta
Alto de São Sebastião (Outeiro) – Ilhéus – Bahia
Informações: 73- 8803-5449
Os frequentadores aproveitam para colocar as novidades em dia
Rodrigo Melo e seu braço direito no balcão do Lábia