A crise financeira fez com que o Exército Brasileiro reduzisse o número de recrutas em até 75%. Em 2009, a instituição convocou apenas 48 mil jovens para o serviço militar em 2009. Desde 2002, o número de recrutas era, em média, 70 mil, já tendo chegado a 100 mil. De acordo com o governo, o corte é uma necessidade do momento de crise e do orçamento menor.
Para alguns sociólogos, a diminuição no número de recrutas é a perda de uma possibilidade para muitos jovens. Eles explicam que o serviço militar é a chance de condições melhores. De acordo com o Ministério da Defesa, 95% dos jovens selecionados para recruta pediram para prestar o serviço militar. Além de treinamento, a carreira oferece benefícios como um salário mínimo por mês, acompanhamentos médico e odontológico, a possibilidade de tirar carteira de habilitação e de fazer cursos profissionalizantes.