Pessoas que concorreram às 200 vagas no concurso para guarda municipal, realizado em 2008 pela Prefeitura de Ilhéus, ainda brigam para ter suas nomeações asseguradas. Os aprovados acusam a Prefeitura de empurrar o caso com a barriga, em retaliação contra o ato que gerou a anulação da primeira prova prática, em junho do ano passado.
Na época, diversos candidatos acusaram a organização do concurso de favorecer determinadas pessoas e acabaram obrigando a reedição da prova prática. Só que após a homologação do resultado, ninguém foi chamado para trabalhar.
O governo ilheense alega que a folha está inchada, mas os classificados acusam a Prefeitura de desrespeitar um Termo de Ajustamento de Conduta firmado com o Ministério Público, que previa as nomeações para o final do ano passado.
Para discutir a situação, um grupo de aprovados se reúne nesta quarta-feira (04), com a promotora Karina Cherubini. O pedido será para que o MP execute o TAC e obrigue o governo a efetuar as nomeações.