A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) baixou uma portaria que proibe pousos e decolagens no aeroporto Jorge Amado por instrumentos e só autoriza os feitos com “100% de alcance visual”. A decisão pode inviabilizar o aeroporto.
Apesar da portaria não proibir as operações noturnas com boa visibilidade, a TAM já avisou que vai cancelar seus horários noturnos, porque esta restrição compromete o nível de segurança que ela exige. A GOL deve fazer o mesmo.

Mas a notícia é ainda pior. Ilhéus tem uma temporada longa de chuvas todo ano, muitas vezes com uma ou duas semanas seguidas de aguaceiros. Nestas condições, nenhum avião poderia pousar na cidade por 10, 15 dias seguidos.

O custo de levar os passageiros destes vôos para Salvador ou São Paulo, colocá-los em hotéis, dar comida e pagar táxis, além de outra viagem em data posterior, será inviável para qualquer empresa aérea.

Por isso, a TAM e a GOL estudam até se retirar da cidade, o que deixaria Ilhéus sem ligação aérea regular, contando apenas com vôos fretados e pequenas empresas sem estrutura para manter vôos diários.

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