Associação Comercial pede providencias ao MP contra a poluição sonora em Ilhéus

No “Dia de combate a Poluição”, 14 de agosto a Associação Comercial de Ilhéus, protocolou na Promotoria do Meio Ambiente do Ministério Público da Bahia o pedido para que sejam adotadas medidas contras os carros de som no perímetro urbano da cidade.
O presidente da Associação Comercial, José Leite de Souza informou que está atendendo aos apelos dos seus associados, dos empresários, dos lojistas, profissionais liberais e da população em geral, que já não suportam o barulho continuo dos carros de som de propagandas dos candidatos e de alguns estabelecimentos comerciais.

“A associação Comercial solicita da promotora Karina Cherubini que sejam adotadas providencias a respeito da poluição sonora ocorrida no perímetro urbano da cidade através de carros de som, bicicletas de som, motos de som e serviço de auto-falantes”

Salienta, ainda, que “tais veículos utilizados como meios publicitários de política (carros, bicicletas e outros), não respeitam a existência prédios públicos como a Prefeitura e suas Secretarias, Câmara de Vereadores, Delegacias, Escolas, Templos Religiosos, Clinicas e Hospitais”.

– Entendemos que a cidade Ilhéus conta com varias emissoras e sucursais de rádio FMs e AMs, das principais TVs, jornais e agências de publicidade, portanto, não justifica a proliferação desordenada de tais serviços de publicidade. Outro documento idêntico foi encaminhado para o Secretario do Meio Ambiente da Prefeitura, Antônio Olimpio Rhem da Silva.

Conseqüências da poluição sonora

Segundo o professor Fernando Pimentel Souza, da Universidade Federal de Minas Gerais, especialista em Neurofisiologia e Membro do Instituto de Pesquisa do Cérebro, UNESCO, “o mais traiçoeiro dos efeitos provocados pela poluição sonora ocorre em níveis moderados de ruído, porque mansamente vão se instalando estresse, distúrbios físicos, mentais e psicológicos, insônia e problemas auditivos”.

De acordo com o professor “muitos sinais passam despercebidos do próprio paciente pela tolerância e aparente adaptação e são de difícil reversão. Muitas pessoas não conseguem identificar o ruído como um dos principais agentes agressores, e, vão ficando cada vez mais desorientados por não saber localizar a causa de tal mal. Por isso nada se faz e vive-se sob o impacto de uma abusiva ruidosa sonorização, de ambientes fechados e abertos”.

De acordo com o professor “se o ruído é excessivo o corpo ativa o sistema nervoso, que o prepara contra o ataque de um inimigo invisível que invade todo o meio ambiente. O cérebro acelera-se e os músculos se consomem. sem motivo. Sintomas secundários aparecem: aumento de pressão arterial, paralisação do estômago e intestino, má irrigação da pele e até mesmo impotência sexual”.

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14/08/08 – Jonildo Glória

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