PAC do Cacau tem Dia de Adesão para renegociação das dívidas

Mais que a renegociação da dívida dos produtores rurais, o Plano de Aceleração do Desenvolvimento e Diversificação da Região Cacaueira, o PAC do Cacau, tem como meta reerguer a economia local. Para isso, os governos federal e estadual estão liberando recursos de R$ 2,2 bilhões para incentivar a verticalização da produção, a diversificação das culturas, a introdução de novas tecnologias e pesquisas para agregação de valor ao cacau.

Para sensibilizar os 35 mil produtores beneficiados pelo plano, o Governo do Estado, através da Secretaria da Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária (Seagri), em parceria com a Ceplac, a Desenbahia e os bancos do Brasil e do Nordeste, instituiu o Dia da Adesão, que acontece na próxima segunda-feira (4), às 14h 30,no Centro Cultural Adonias Filho, em Itabuna.

O objetivo é esclarecer, aos produtores com dividas junto às instituições financeiras, a necessidade de assinar o termo de adesão para obter novos créditos e aos outros benefícios do plano. Para os produtores em débito, essa é a oportunidade de conhecer as condições para a quitação, com descontos de até 60%.

Durante o Dia da Adesão, também serão apresentadas as diversas ações do PAC do Cacau , que vão desde a orientação e formulação de novos projetos com acompanhamento de técnicos da Ceplac e da Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA) a implantação de 20 unidades de processamento de amêndoas, através do Programa de Industrialização de Cacau, desenvolvido pela Seagri. Os produtores terão até o dia 30 de setembro para confirmar a adesão ao PAC do Cacau. Segundo o secretário da Agricultura e coordenador do plano, Geraldo Simões, “o Dia da Adesão vai marcar o início efetivo da participação dos cacauicultores no plano”.

Diversificação

Lançado em maio deste ano, pelo presidente Lula e pelo governador Jaques Wagner, o PAC do Cacau tem como meta acelerar o desenvolvimento da produção agrícola regional e reverter o processo de desagregação econômica, social, ambiental, cultural e política. A expectativa é recuperar 150 mil hectares de cacau com mudas mais resistentes a pragas, além da implantação de 100 mil hectares de seringa e de 100 mil de dendê para a produção de borracha e biocombustíveis, respectivamente.

Ainda dentro das ações do PAC estão os programas complementares desenvolvidos pela Seagri para o incentivo do cultivo de frutas, flores e a industrialização da produção. Para alcançar os índices esperados, a Seagri está investindo na contratação de técnicos que vão levar aos produtores assistência técnica rural de qualidade, novas tecnologias e pesquisa.

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