O Ministério das Comunicações negociou com o Banco do Brasil (BB) e o Banco Postal linhas de financiamento para a compra de conversores para TV digital. Com isso, o ministro Hélio Costa disse que será possível adquirir, em parcelas mensais de R$7 a R$10, o aparelho que adapta o sinal digital para a televisão analógica. Segundo explica, os empréstimos deverão estar disponíveis à população daqui a 20 ou 30 dias.
Uma das propostas levantadas com as instituições financeiras, de acordo com o ministro, foi a de cobrar R$10,14 para um financiamento em 32 prestações. O produto poderá ser parcelado em até 48 vezes. Costa acredita que estas linhas de financiamento, combinadas com o lançamento de um conversor popular a R$199, feito hoje pela Proview, colocarão o Brasil no rumo da TV digital.
Tributação – Segundo Costa, agora que a indústria mostrou ser possível fabricar conversores de TV digital a preços mais acessíveis, o governo terá de fazer algum “esforço” para baratear ainda mais estes equipamentos. Segundo ele, a cobrança de PIS/Cofins representa cerca de 9,5% do custo de produção dos conversores. Sem essa tributação, o ministro avalia ser possível reduzir em 12% o preço do aparelho ao consumidor final.
Empresa lança conversor popular para TV digital
A companhia Proview, de Taiwan, lançou nesta terça-feira (15), em São Paulo, três modelos de conversores populares para a TV Digital. Os produtos, fabricados na Zona Franca de Manaus, custarão R$ 199, R$ 249 e R$ 299, segundo o Ministério das Comunicações.
O ministro Hélio Costa, que esteve no lançamento, disse que, para facilitar ainda mais o acesso aos conversores, eles poderão ser financiados em linhas de créditos exclusivas do Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Banco Postal dos Correios. No Banco do Brasil, disse o ministro, os aparelhos poderão ser parcelados em até 48 vezes, por exemplo.
De acordo com a Proview, o conversor mais barato, de R$ 199, somente captura o sinal de TV digital e o transfere para um aparelho analógico, enquanto o conversor de R$ 249 tem o software Ginga, que abre canais de interatividade para o telespectador. Já o mais caro, de R$ 299, permite, inclusive, o acesso à internet por meio do aparelho de televisão.
Agência Brasil