Dentro de 30 dias, os cacauicultores baianos vão poder renegociar suas dívidas. Esta foi a conclusão da reunião realizada em Fortaleza entre os representantes do governo da Bahia, Ministério da Agricultura, Ceplac, Banco do Brasil e Banco do Nordeste.
O principal tema foi a adequação da Medida Provisória 432, o que significa acelerar a operacionalização da primeira etapa do Plano de Desenvolvimento e de Diversificação Agrícola na Região Cacaueira, o PAC do Cacau, no que se refere ao tratamento diferenciado das dívidas e à liberação de novos recursos para a região.
Para o secretário da Agricultura e coordenador do PAC do Cacau, Geraldo Simões, que propôs algumas alterações na Medida Provisória a ser regulamentada até o dia 17 deste mês, os cacauicultores foram privilegiados com um artigo específico tratando exclusivamente dessas dívidas, “mas é preciso que eles conheçam os benefícios”.
Simões ressaltou que as mudanças apresentadas vão garantir negociações ainda melhores, além da inclusão de um número maior de produtores. “Os descontos para a quitação do débito chegam a 80%, sem contar que o cacauicultor estará apto para pegar recursos e investir na recuperação e diversificação da produção”, disse Geraldo.
Em relação às estratégias de sensibilização, o secretário observou que não adianta ter um programa onde seu público-alvo não saiba como ele funciona. A partir desta semana, cerca de 8 mil produtores estarão recebendo em suas casas a carta de adesão ao programa. Os interessados devem comparecer até 30 de setembro para assinar o termo manifestando a vontade de fazer a renegociação. Só serão beneficiados pelo PAC os que fizerem a adesão ao programa no prazo estipulado, assim como tomar novos empréstimos.
Agecom