O Instituto Floresta Viva em parceria com o Instituto de Colonização e Reforma Agrária – INCRA e Ministério do Desenvolvimento Agrário – MDA, realizam o projeto Adequação Ambiental em Assentamentos Rurais do Corredor Central da Mata Atlântica.
O projeto possui três principais áreas de atuação que são: a capacitação em educação e conservação ambiental, a regularização de processos legais da área ambiental e a adequação à legislação ambiental vigente de oito assentamentos de reforma agrária no Sul e Extremo Sul da Bahia e a Conservação Ambiental.

A capacitação em educação ambiental tem início no dia 09 e vai até o dia 13 de junho no Projeto de Assentamento Paulo Freire no Extremo sul da Bahia e envolve quarenta assentados daquela região. Durante a execução do curso os assentados participarão de oficinas que propõe a formação de reeditores ambientais, repassando posteriormente atividades e valores trabalhados nas oficinas para outros assentados, se tornando uma espécie de difusores das informações. Conceitos sobre corredores ecológicos, fauna e flora da Mata Atlântica também farão parte dos assuntos que nortearão o curso.

Para Lucélia Berbert, engenheira agrônoma, mestre em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente e ministradora da capacitação, o resultado desse curso deve ser a tomada de consciência dos assentados e que essas oficinas promovam uma mudança nas atitudes dessas pessoas, de forma que eles compreendam que vivem no meio da Mata Atlântica, um bioma bastante rico e ameaçado.

Além desse curso está previsto ainda um curso de recuperação de áreas degradadas e coleta de sementes de espécies nativas da Mata Atlântica que visa recuperar áreas degradadas para conservação e ainda o plantio de 30 mil mudas de espécies nativas da Mata Atlântica, o isolamento de áreas prioritárias com a utilização de cercas e a implementação de oito unidades de triagens de sementes de espécies nativas.

Acontecerão também, durante o período do projeto, ações para a adequação à legislação ambiental vigente, como a realização de estudos técnicos, o levantamento de características do uso do solo das regiões dos assentamentos e a elaboração e envio dos processos de regularização ambiental para a Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos da Bahia, SEMARH.

A averbação de Reserva Legal nos assentamentos rurais envolvidos no projeto irá assegurar a conservação de aproximadamente 1600 hectares de Mata Atlântica nos assentamentos do Sul e Extremo Sul. A Reserva Legal é um espaço onde existe a conservação da biodiversidade e o abrigo e proteção dos animais e plantas nativas, podendo aliar a conservação do meio ambiente ao desenvolvimento humano.

O Instituto Floresta Viva:

O Instituto Floresta Viva foi criado em agosto de 2003 e tem a missão de aliar a conservação da Natureza ao desenvolvimento Humano e possui uma equipe de profissionais especializados em diferentes áreas de habilitados para atuar em ações conservacionistas. Atualmente o escritório de Ilhéus está funcionando em novo endereço: Avenida Litorânea Norte, 208, Malhado. Cep: 45.651-971, Ilhéus/BA.

Informações:

Ana Virgínia S. Souza – Assessoria de Comunicação (73)8828-2024/36343526

Rui Rocha – Secretário Executivo

Lucélia Berbert – Coordenadora do Núcleo de Áreas Protegidas

Henrique Berbert – Coordenador do Projeto Adequação Ambiental em Assentamentos Rurais do Corredor Central da Mata Atlântica

Cristiano Sant’Ana – Coordebador Técnico do Adequação Ambiental em Assentamentos Rurais do Corredor Central da Mata Atlântica.